26

Mexido fica-me o estômago a avistar o sofá, princípio de uma loucura. A cena se enraíza na minha cabeça, ele intenso, controlador. Eu Bato minha cabeça, freneticamente a sacudo, a todo custo procuro remover imagens indecorosas, e elas não vão embora. Bate o meu órgão vital, salta impiedosamente. O pior de tudo, é que eu tenho que limpar essa bagunça que se espalha na sala, que Silvain deixou. Não me lembro de ver nada disso ontem, sem dúvida, alguém teve um acesso de raiva. Há vidro por toda parte.

Noto várias manchas no carpete, acho que é qualquer coisa derramada, e não Sangue... Assusto-me, porque ao avançar avisto um caminho de gotas secas daquele escarlate escuro até o chão de madeira nobre, no momento em que acabo seguindo o rastro, o telefone toca, é apenas uma mensagem, depois vou vê-lo. Sem perceber, estou na entrada do banheiro principal.

Petrificada, eu estrago a testa enquanto, cheia de confusão excessiva, vejo um esboço deitado no chão, noto que está um pouco quebrado.
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