Incrivelmente ele me solta, mas continuamos segurando o olhar em uma luta que não tem fim. - Não acredite no direito de falar assim comigo, o de ontem não muda nada, Aryanna. —Em primeiro lugar, não traga à tona a tremenda estupidez que aconteceu ontem, isso não vem ao caso, e segundo, chega de fingir ser superior, estou farta do mesmo. Você é mais um mortal, de Castelbajac-boto o ar, como um búfalo. - Este mortal, como você diz, fez de você uma mulher, antes de ontem, você ainda era uma...- Cala-te! Isso não te torna melhor, no entanto, eu sinto-me enojada por me entregar a um homem como você, tão pedante e idiota. - Mentiras, só sabes mentir, Aryanna. Você gostou.- declara vencedor, é o que ele pensa, e toca na minha bochecha. - Para tudo isso, ele sempre quer desviar o assunto. Parece-me que não conseguiu tirar-me da cabeça e desenhou - me, ou estou enganado? - contra ataque, ele me calcina com os olhos. - Não é assim, e não te faças de importante, Viscardi. Você ainda é uma
Sedução SilenciosaNo curto prazo, não tenho mais o que fazer. Mas o idiota de Silvain me retém até que a hora da minha saída seja feita; ele me impõe cumprir o cronograma. Eu estou no chão, eu já posso ir embora, mesmo que minha saída ainda não seja, mas tendo em vista que eu terminei e ele não me dá outra demanda, ele pode me deixar ir. "O que há de errado com ele?». Eu fico na sala, tento não perder a paciência, o que é difícil. As horas estão indo no ritmo de uma tartaruga, agora que o tempo está lento, eu gostaria de arrancar fio por fio. Bufo. Grosso modo, meia hora depois ouço duplo toque na porta; não é preciso pensar muito sobre quem é, e demoro-me de propósito antes de lhe abrir. Silvain, com sua máscara de frieza, me examina em silêncio. - Posso ir? - Não. Vim pedir —te para vir comer, pedi comida chinesa-avisa sem muito interesse. - Obrigado, mas não estou com fome. - Eu disse para vir comer, Viscardi. Se você está com fome, então pare de mentir. - expressa, arrogan
- Vou, claro que sim. Quando vir que a sério isto vai formalizar—se, o de ontem à noite não foi nada relevante-suspira. No meu lugar, sinto-me desconfortável. - Está bem...- Desculpe-me, eu sei que você não gosta desses assuntos, é evidente. - Não se preocupe, eu estou feliz por você, eu também desejo —lhe o melhor-eu sou forçado a deslizar um sorriso. - É Sexta —feira, tenho um brinco esta tarde, temo que você fique sozinha novamente —ela faz uma careta. Eu Prometo chegar à noite, então nós compartilhamos um pouco, parece você acha? - Calma, vou encontrar uma distracção. Ei, eu fui pago, então se você estiver livre amanhã, eu convido você para comer fora, em um restaurante bonito. - Você sabe que não é necessário, é o seu dinheiro, você ganha com o suor da sua testa e se você se sente em dívida comigo...- Não, Não é isso, quero fazer algo bonito por você-declaro. - OK, desculpe, eu sei o quanto você trabalha, eu quero que você compre o que quiser, por exemplo, um carro, no V
Através De Seus OlhosRisos me acordam à noite. Um pouco sonolento cintilação sob a escuridão que se espalha na sala. A lua que dá sua iluminação fraca me ajuda a me localizar, sem a necessidade de acender a lâmpada ou a luz da sala. Cautelosa, vou para fora, fico paralisada ao ver Mila se beijando com um homem, e ele se torna familiar para mim. Eles estão no corredor, eu a alguns passos deles. - Travesso, não estou sozinha, vão nos ouvir-volta a soltar uma risada, enrolada em seu pescoço. Talvez deva dizer alguma coisa, Não tenho a certeza...- Sua amiga deve estar dormindo a esta hora, linda-expressa e esse sotaque me faz conhecido. Antes de ser vista, entro no quarto e volto para a cama, mas é desconfortável saber o que está acontecendo, Eu não deveria ter que saber. Tapo o rosto com um travesseiro e o sonho imperecível finalmente vai me prendendo até não sentir mais. No outro dia, um sábado que chega com planos de saída, não é igual aos outros. Acontece que depois de me adapta
- Não, nada com que se preocupar. Tens opções para esta tarde? Pouco sei de frequentar fora lugares, e ela sabe mais sobre o assunto. Ela esfrega o queixo, pensativa. Aguardo ansiosa. Nós Nunca tivemos tempo para se divertir em um fim de semana, Mila teve algumas semanas apertadas por causa do COMPROMISSO na faculdade, quando ela não e me convidou para sair, então eu a rejeitei porque ela recorre a esses sites que não são do meu agrado. - Podemos ir ao cinema, depois do almoço. Vi filmes bons que estão de estreia. Te você se encaixa com a ideia? - É óptimo. Faz tanto tempo que não vou ao cinema —me emociono como uma pequena. - Óptimo. Repare que com todos os brincos que tenho, há muito que não vou. Mas nos meus momentos livres vou ao Clube-acrescenta. - Eu sei. —Não é que a ideia de ver um filme esteja riscada dos meus planos, é que sempre vou sozinha —faz uma careta. Agora que vamos juntos, isso me fascina, e você me deve uma visita ao Clube, Você também pode se divertir lá, al
- Surgiu um imprevisto, sua mãe caiu de umas escadas, mas está bem, ainda assim foi vê-la. - explico torcendo os lábios. - Que mal, Eu não sabia, com razão liguei para ela no telefone, mas parecia estar desligado. - Sim, é que já deve estar num voo para Los Angeles. - Eu entendo-ele esfrega o queixo. Eu limpei minha garganta. - Vou contar-lhe sobre as flores. Ele acena, então faz um gesto tirando importância dele. Volto a deixar cair o olhar no elo de minhas mãos, uma brincadeira nervosa ao perder a batalha para seus orbes que me banem da minha zona de conforto. - Como estás? - pergunta de repente. Eu levanto os olhos para sua direção. - Estou a dizer-te a verdade? - Por favor. Eu sorrio, trêmula. - Não é um bom dia, menos com a tremenda dúvida que me deixas. Sorria de lado. Eu sinto que ele vai me dizer. Um...Dois...Y... Três...- Silvain enviou a caixa de chocolates-admite, meu rosto deve ser um poema, é como se estivesse me provocando, não dou crédito à sua admissão
- Uau, eu não esperava isso-desliza um sorriso, despreocupado apesar do meu tom que beira a dureza. Peço desculpa, chamaste-me a atenção, e na primeira falhei. Eu não brinco com os sentimentos das mulheres, elas sempre consentiram em estar comigo sem envolver emoções, mesmo Mila. Mas Silvain é egoísta, só pensa nele, na hora de terminar o faz sem se importar com nada. Acredite em mim, perdi a conta já das relações fugazes que teve, tantas ex-namoradas chorando só porque ele se cansou. A última foi Aleska, uma polonesa com quem ficou em bons termos porque é irmã de seu advogado. Caso contrário, teria sido a mesma história. - Está bem, desculpa... isso muda tudo. —Não é culpa dele, não inteiramente, o transtorno que padece complica sua vida, transformando não só sua cotidianidade em uma merda, também a de quem o rodeia-continua fazendo uma careta, verdades que esvaziam meu interior -. E se eu fiquei lá, às vezes querendo fugir, é porque eu o conheço desde jovem, somos velhos amigos, a
A Proposta"E fecha - se num quarto tão vazio de realidade, onde o eco é silencioso e a decadência uma débil companhia que o encaminha para a solidão sempiterna"....Tive um pesadelo, um absurdo que se foi ao abrir os olhos. Rodeio com meus orbes a sala, desse ângulo capturo o reinado da escuridão. As persianas estão abertas e eu avisto várias luzes de outros edifícios. Ne York York, "a cidade que nunca dorme", por isso cai como um anel no dedo. Não é tão tarde quanto parece, aqui é apenas dez da noite, e em Los Angeles-três horas a menos. Marco a Mila, ela não entrou em contato comigo, talvez tenha esquecido, em todo caso tenho razão de me preocupar. - Mila. - Desculpe-me, está tudo em ordem, desculpe não avisar como prometi. Aún ainda não dormes? - Sim, acordei de repente e decidi marcar - te, fico feliz que tudo corra bem. Pensei que te esqueceste de me dizer, não te preocupes.- É que há semanas que não via os meus pais e, apesar de tudo, fiquei emocional, agora estou com o p