Pov- Olívia. Olívia - Quando finalmente cheguei ao vilarejo, após cinco longos anos fora, percebi que muito havia mudado. As ruas estavam mais movimentadas e as casas pareciam renovadas. Porém, ao adentrar a antiga casa de minha família, pude sentir um arrepio percorrer minha espinha. Algo estava diferente, errado talvez. Eu não sabia que estava acontecendo nesse vilarejo mas a única certeza que eu tinha era que as pessoas ainda achavam que tinha que ficar pagando dotes e até mesmo tributos para família Sinclar, a família que basicamente criou o vilarejo em volta das terras de sua família. Não tenho ideia mas para mim alguma coisa me disse que eles ainda acham que estão sobrevivendo no século 19 e acho que é por isso que algumas pessoas estão me olhando meio estranho apenas porque estão mexendo no celular mesmo que tenha Torres e até mesmo televisão nesse lugar, esse povo é um pouco estranho e sinceramente, nunca me encaixei completamente nesse lugar, parecia que havia sempre algum
Pov- Olívia. Olivia- Meus olhos percorriam o rosto de Arthur Sinclair, em busca de pistas sobre o que aqueles olhos escuros ocultavam. Ele se aproximou de mim, olhou ao redor como se certificasse de que não seríamos ouvidos, e soltou um leve suspiro. Mas ainda sente alguma coisa de errado acontecendo nesse lugar porque ele agir de forma estranha assim como toda sua família e todo vilarejo, não era normal passar pela cabeça das pessoas viverem nesse lugar como se ainda estivessem presos no século 19 e até a tecnologia que eu havia trazido comigo que era apenas meu telefone já era estranho para eles o que era um pouco estranho até mesmo para o telefone nesta casa que era daqueles mais antigos do século 18 e 19 embora fosse um pouco estranho mas ainda funcionava. eles manipulavam todos do vilarejo mas parecia que todos ainda estavam de olhos fechados para tudo que eles estavam fazendo, parecia que eles gostavam de serem manipulados por essa família. Arthur- Olívia, venha comigo. Precis
Pov- Olívia. Olívia - O dia do casamento chegou, envolvendo a manhã com uma névoa densa. Meus pais insistiram em seguir com o plano de me tornar a noiva fantasma de Henry Sinclair, mesmo com sua morte. A ideia era que eu me casasse com ele simbolicamente, apenas para que, juridicamente, eu pudesse herdar sua fortuna e assim libertar nossa família das garras dos Sinclair. O que era estranho , parecia que eu estava sendo oferecida de bandeja , isso me matava de raiva , sabia disso , sabia como poderia ser cruel e sabia que isso me atormentar ia sempre que pensasse sobre o assunto. Através da janela, observava a carruagem à frente, pronta para me levar até a mansão Sinclair. Vesti o vestido branco, que parecia tão belo e tão macabro ao mesmo tempo. Minha expressão refletia o tormento em meu coração. Minha mãe sorria como se estivesse realizando um sonho enquanto eu ainda estava aqui me lamentando por ter voltado para o vilarejo depois de tantos anos. Mãe -Olívia, querida, nós precisam
Pov- Olívia .Olívia - O salão da mansão Sinclair estava iluminado por velas, criando sombras dançantes que aumentavam a atmosfera macabra do lugar. Ao entrar, me vi diante de Magnus Sinclair, pai de Henry, e Eleonora Sinclair, ambos com um sorriso sinistro nos lábios. Parecia que todos eles estavam fazendo de tudo para que eu pudesse seguir as tradições ridículas e monstruosas, parecia que basicamente eu era só um boneco de ventríloco que todo mundo gostava de mexer ou não, eu me sentia tão ridícula então imatura com tudo que estava acontecendo, como se eu não tivesse escolha, e tudo isso apenas para tentar libertar a minha família das garras dos Sinclair. Ao lado deles, o juiz de paz aguardava, pronto para realizar a cerimônia de casamento fantasma. No centro da sala, sobre um leito adornado com flores e velas, estava o corpo de Henry, apesar de já estar em avançado estado de decomposição. Minha respiração ficou presa na garganta e a névoa do medo se espalhou em torno de mim. Ele a
Pov- Olívia.Olívia - Após o casamento sinistro, retornei ao quarto que anteriormente pertencia a Henry Sinclair. Eu não conseguia suportar o fato de ter me tornado uma noiva fantasma e estar envolvida em toda aquela trama sombria. Sentia a necessidade de encontrar respostas, de descobrir por que Henry estava sendo forçado a seguir adiante com esse casamento, mesmo após sua morte. Tinha alguma coisa de errado acontecendo com essa família e eu tinha que descobrir o que era porque essa rede de mentira já estava começando a me envolver também, e olha que eu nunca tinha feito nada para que eles pudessem ficar de olho em mim , eu não queria ter que me casar , ainda mais com alguém que já estava morto. Pensar em tudo o que havia acontecido e também pelo que eu fiquei sabendo no vilarejo , Henry era o homem com perfeita saúde então não havia motivo ou nada nesse mundo que pudesse fazer com que ele pudesse ficar doente, tinha alguma coisa acontecendo e eu precisava saber o que é , eu só sa
Pov- Olívia. Olívia - A primeira noite na mansão Sinclair foi repleta de pesadelos e pouquíssimo sono. Minha mente estava agitada, constantemente revisitando as ameaças e os mistérios envolvendo Henry. A paranoia começou a se instalar, e eu me perguntava se alguém da própria família Sinclair havia tirado sua vida. Alguma coisa me dizia que eles tinham alguma coisa a ver com o que aconteceu com o meu marido morto, sinceramente Eleonora estava se sentindo melhor do que agia, não fazia ideia de que essa mulher poderia ter um coração tão frio assim ao ponto de falar sobre o filho sem nem mesmo derramar uma única lágrima.Porém acho que todas as mães do vilarejo agiam assim, todas as mulheres e damas estavam cuidando das filhas para que elas pudessem ser oferecidas para os herdeiros da família Sinclair em algum momento, eu sabia que havia alguma coisa de errado acontecendo, sabia muito bem como eu podia sair desse lugar e seguir com a minha vida mas tudo que eu podia fazer nesse momento
Pov- Olívia. Olívia - Após assumir o escritório da mansão Sinclair e me tornar responsável pelos negócios da família, percebi que tinha uma oportunidade única em minhas mãos. Enquanto enfrentava a dor da perda de Henry, eu sabia que precisava usar os recursos disponíveis para descobrir a verdade por trás de sua morte. Querendo ou não, era melhor que Magnus pudesse realmente me ajudar a ter noção do que estava fazendo, eu sabia um pouco de tudo porque havia estudado feito muitos cursos durante a minha vida toda então eu sabia muito bem como gerir uma empresa, Claro que não era uma empresa gigantesca Mas seria o suficiente para que eu pudesse aprender um pouco mais. Depois que ele saiu da sala, podia realmente assumir o emprego e fazer o máximo que podia, embora soubesse que a partir de agora todos os milhões, toda fortuna dessa família vão para o meu bolso, o que é particularmente insano no final das contas mas ainda era uma coisa muito grande e querendo ou não pela primeira vez eu q
Pov- Olívia. Olívia - A noite caiu, envolvendo a mansão Sinclair em uma escuridão profunda. Enquanto todos dormiam, decidi explorar o sótão da mansão. Sentia que ali poderia encontrar pistas preciosas sobre o segredo obscuro que pairava sobre a família Sinclair. Eu tinha que fazer alguma coisa para descobrir o que estava acontecendo nesse lugar porque eu tenho certeza que eles ainda estão escondendo muitas coisas, foi por isso que esperei que a noite pudesse cair sobre nós para que eu pudesse usar isso ao meu favor . Olhei mais uma vez para a janela quando apaguei as luzes, peguei apenas meu telefone para usar a lanterna para clarear o meu caminho porque não queria acordar as pessoas, e claramente fui descalça para que os meus sapatos não pudessem fazer nenhum tipo de barulho e ao caminhar tranquilamente pelo corredor ainda era difícil isso porque querendo ou não essa mansão se tornava ainda mais assustadora durante a noite. Com uma vela trêmula na mão, subi as escadas empoeiradas