Os meses passaram muito rápido, já estou no nono mês de gestação, parece que vou explodir, tive uma gravidez tranquila, saudável e com muito mimo do meu marido, amanhã meus pais chegam no Porto para ficar alguns dias aqui e acompanhar a chegada dos bebes. O Alexandre chegou da Império, tomou um banho e me ajudou a escolher as roupinhas do Júnior e da Sophie para maternidade, dentro de alguns dias eles nascem, já não estou indo trabalhar mais, minhas condições não permitem. — Meu amor, você vai querer ir junto buscar seus pais no aeroporto amanhã? — ele perguntou enquanto deixava as malas no sofá. — Eu adoraria, mas acho que não vou ter disposição, estou muito cansada e com dor nas costas — respondi passando a mão na barriga que está imensa. Ele pegou o celular e ligou para a própria casa. — Dona Hilda, traz um dipirona para Bianca — ele ordenou e desligou o telefone. Em dois minutos ela estava no quarto, veio rápido como um raio. — Aqui está o remédio Sra. Bianca — ela falou e
Senti os médicos mexendo em mim, mas agora sem dor graças a Deus, dentro de uma hora e meia eu escutei o choro dos meus filhos, foi a melhor sensação do mundo, nossas lágrimas rolaram, o Alexandre está muito emocionado, as enfermeiras trouxeram os gêmeos para eu conhecer, ela segurou o Júnior e o Alexandre segurou a Sophie, um de cada lado do meu rosto, tiramos algumas fotos e levaram novamente para vesti-los. A emoção tomou conta de mim, minha felicidade em ver meus bebes saudáveis é inexplicável. — Obrigado meu amor, nossos filhos são lindos — ele agradeceu e me beijou. Não aguento de felicidade, o choro deles soaram como música nos meus ouvidos, foi nesse momento que descobri o que é amor de mãe. Dentro de alguns minutos, fui levada para o quarto, em seguida meus pais entraram para conhecer os netos. — Oi! Mãe, pai — cumprimentei-os, com a cara um pouco pálida. — Oi! Minha filha, se nós não viéssemos hoje não iríamos conhecer o Júnior e a Sophie no primeiro dia de vida — ela fa
— Boa noite minha linda — ele falou me beijando e me envolvendo em seus braços. — Vamos comemorar o quê? — ele perguntou. — Ao fim do resguardo — respondi. — Nossa estou louco para te foder bem gostoso — sussurrou no meu ouvido e me beijou. Ele puxou a cadeira para eu me sentar, serviu duas taças de água, tirou o paletó, me deu um beijo e se sentou na cabeceira da mesa. — Você não vai tomar champanhe? — perguntei. — Não! Se você não pode tomar champanhe, então eu também não vou tomar — ele disse. Nem argumentei, sei que não adiantaria em nada, ele é teimoso, jantamos conversamos e rimos bastante, depois ele foi dar um beijo nos filhos, ele passou o dia todo longe deles e fomos para o quarto. Me sentei na cama para esperá-lo tomar banho, ele tirou a camisa ainda no quarto, veio até mim, me beijou, passou a mão nas minhas pernas e foi para o banho. Ele saiu eu estava de lingerie, deitada com os braços para cima e uma das pernas dobradas, ele saiu nu, enxugando os cabelos e com o
Meu nome é Bianca Smith, tenho 33 anos, sou solteira me formei em enologia, mas trabalho como secretaria no escritório Império Collins, moro em um apartamento no Porto, com dois amigos Jéssica Parker que está desempregada e Willy Jhonson que é estilista e tem um ateliê próximo de casa, eles são meus melhores amigos, meus pais moram em Lisboa, vejo-os uma vez no ano. Tenho uma vida boa, um salário razoável, e sou loucamente apaixonada pelo meu patrão Alexandre Collins desde que comecei a trabalhar para ele, por esse motivo nunca fiz questão de arrumar um emprego na minha área, na área que estudei, por amor ao Alexandre, para ficar do lado dele mesmo que sem tocá-lo.Ele é um deus grego, tem 38 anos e aproximadamente 1,85 m de altura, olhos azuis, barba perfeita e corpo definido, mas um mau-humor que ninguém suporta, até o olhar dele é com o canto dos olhos, mas se ele soubesse o tamanho do meu amor, a vontade que tenho de me atirar em seus braços.Eu tenho um imenso desejo de pegar nele
Ele estava escrevendo, as mãos dele são brancas, os dedos finos e compridos, uma letra impecável, fiquei pensando, se ele fosse mais gentil, talvez fosse casado ou teria alguma namorada.— Ok! Pode sair — ele disse sem me olhar.Voltei cuidar dos meus afazeres, pensei que seria mais grosso comigo, até que não foi, tenho mil coisas para fazer e sempre tem alguém me chamando, ligando ou pedindo algo, se continuar assim eu não vou conseguir trabalhar.— Bom dia Bianca tudo bem? — seu Alfredo cumprimentou. — Você está pálida vai comer alguma coisa.— Bom dia seu Alfredo tudo bem? — saudei.— Ótimo! — ele respondeu piscando para mim.— Eu já vou tomar café, tive que fazer uns relatórios que o seu Alexandre me pediu ontem e eu não consegui terminar — falei com os braços cruzados em cima da mesa.— Ele sempre faz isso com você, acredito que faz de propósito — alertou seu Alfredo.— Não tem problema seu Alfredo, estou aqui para isso mesmo — falei. — E como está Dona Bárbara?— Está bem graças
Não consegui responder mais nada, o todo-poderoso saiu da sala em direção a loja deve ter ido xingar alguém por lá dessa vez, continuei a fazer minhas tarefas, consegui colocar em ordem algumas planilhas que me foram ordenadas, arrumei alguns arquivos para evitar um descontentamento do meu deus grego, deixei tudo na mais perfeita ordem e fui almoçar.Com meu tempo curto almocei correndo, depois que voltei fui revisar a agenda dele e desmarcar todos os compromissos da próxima semana, já que teremos que passar a semana toda em outro lugar.O telefone tocou...— Império Collins boa tarde! — atendi.— Na minha sala agora Bianca! — era ele, intimou minha presença em sua sala.— Estou fodida! — Pensei em voz alta.Entrei na sala dele.— Pois não Sr.! — eu disse enquanto minha cara corava como um alérgico a camarão.Ele me encarou olho no olho por alguns segundos, com uma caneta azul batendo na mesa, ficou alguns instantes me observando sem falar uma palavra se quer, foram segundos que pareci
— Eu e Bianca vamos fazer um levantamento de estoque e não quero ser interrompido por ninguém — ele exigiu com a expressão extremamente séria.— Sim, Sr.! — Jennifer respondeu e ficou parada como uma estátua na nossa frente.— Está esperando o quê para sair? — ele perguntou e acenou com a cabeça em direção ao depósito para mim.— Com licença Sr. — ela saiu imediatamente depois de quase ser expulsa por ele.Entramos para o depósito da loja, somente nós dois, estava tudo empoeirado, quase sem luz e sem ventilação adequada, isso me sufoca.— Bianca você começa naquele canto, não esquece de marcar cada detalhe que pede aí na planilha, é muito importante para fazer o levantamento de tudo ok? — ele ordenou me mostrando no papel o que eu deveria fazer exatamente.— Ok Senhor! Vou começar — respondi e fui cuidar da minha parte do trabalho.— Certo, vou pelo outro lado — meu deus grego me respondeu olhando nos meus olhos.Trabalhamos a manhã toda, anotamos o máximo que conseguimos de mercadoria
Vamos comer algo? — Alexandre me convidou para um almoço, meu chefe lindo, maravilhoso e dono do meu coração, precisei desmaiar para isso acontecer.Chegamos no restaurante e pela primeira vez na vida ele conversa comigo, sem serem as ordens de trabalho, meu amor por ele se multiplicou na última hora, só pela preocupação dele comigo.— Eu fiquei preocupado com você Bianca, trate de comer antes de ir trabalhar — ele ordenou.— Nunca passei um susto como esse com nenhuma funcionária da loja — declarou.— Eu não tenho fome quando levanto muito cedo — respondi devorando meu almoço parecendo uma esfomeada.Tiramos alguns minutos para descansar depois do almoço, como eu gostaria que fosse verdade o que o médico falou, se eu fosse mesmo a esposa dele eu seria a mulher mais feliz do Planeta.— Com ou sem fome de manhã é para comer alguma coisa para não termos mais nenhum episódio de emergência — ele concluiu, não sei se preocupado com minha saúde ou com o atraso no trabalho.Chegamos de volta