Pegamos a chave do carro e fomos para casa, ainda não caiu a ficha que serei mãe, são muitas dúvidas, muitos medos, muitas inseguranças, mas o que me deixa mais feliz é ver a alegria do meu amor em saber que será papai, isso não tem preço. Chegamos em casa, fui direto para o quarto descansar, e preparar meu psicológico para tudo que passarei a partir de agora. — Meu amor descansa, vou mandar a Dona Hilda fazer algo para você comer — ele falou arrumando os travesseiros para eu me apoiar. — Não estou com fome Alexandre, depois eu como alguma coisa — respondi enojada de comida. — Você vomitou tudo o que comeu, vou mandar ela fazer uma salada de frutas para você, cuide do meu filho aí dentro. — Ele concluiu com a mão na minha barriga. — E se for filha? — acrescentei. — Seja o que for, eu já amo tanto quanto amo você — ele sussurrou me fitando. Ele desceu dar as ordens a dona Hilda, vou ter que comer mesmo sem fome, ele não me deu alternativas, acho que isso será frequente por aqui
— São dois bebes, um menino e uma menina — respondi enfiando os dedos nos meus cabelos. — Santo Deus! Isso que é uma trepada certeira. — Ela brincou e me abraçou. — Bem certeiro — falei rindo. — Parabéns minha amiga, você será uma mãe brilhante para seus filhos — ela disse segurando minha mão. — Obrigada — sussurrei. — Vou subir para minha sala — ela disse com sorriso estampado no rosto — Está bem — concordei e me sentei. Jéssica saiu da minha sala e no mesmo momento o Alexandre entrou. — Como está meus filhos e a mãe deles? — ele perguntou com dois cafés na mão. — Você acabou de sair daqui Alexandre — respondi fazendo sinal de negativo com a cabeça. — Senti vontade de tomar café com minha esposa — ele respondeu e se sentou. Tomamos nosso café e voltamos aos trabalhos, aproveitei alguns minutos folgada no meio do dia e liguei para minha mãe, ela ficou em êxtase em saber que será avó de dois de uma só vez. No fim do dia pela centésima vez o Alexandre veio a minha sala. — Vam
Os meses passaram muito rápido, já estou no nono mês de gestação, parece que vou explodir, tive uma gravidez tranquila, saudável e com muito mimo do meu marido, amanhã meus pais chegam no Porto para ficar alguns dias aqui e acompanhar a chegada dos bebes. O Alexandre chegou da Império, tomou um banho e me ajudou a escolher as roupinhas do Júnior e da Sophie para maternidade, dentro de alguns dias eles nascem, já não estou indo trabalhar mais, minhas condições não permitem. — Meu amor, você vai querer ir junto buscar seus pais no aeroporto amanhã? — ele perguntou enquanto deixava as malas no sofá. — Eu adoraria, mas acho que não vou ter disposição, estou muito cansada e com dor nas costas — respondi passando a mão na barriga que está imensa. Ele pegou o celular e ligou para a própria casa. — Dona Hilda, traz um dipirona para Bianca — ele ordenou e desligou o telefone. Em dois minutos ela estava no quarto, veio rápido como um raio. — Aqui está o remédio Sra. Bianca — ela falou e
Senti os médicos mexendo em mim, mas agora sem dor graças a Deus, dentro de uma hora e meia eu escutei o choro dos meus filhos, foi a melhor sensação do mundo, nossas lágrimas rolaram, o Alexandre está muito emocionado, as enfermeiras trouxeram os gêmeos para eu conhecer, ela segurou o Júnior e o Alexandre segurou a Sophie, um de cada lado do meu rosto, tiramos algumas fotos e levaram novamente para vesti-los. A emoção tomou conta de mim, minha felicidade em ver meus bebes saudáveis é inexplicável. — Obrigado meu amor, nossos filhos são lindos — ele agradeceu e me beijou. Não aguento de felicidade, o choro deles soaram como música nos meus ouvidos, foi nesse momento que descobri o que é amor de mãe. Dentro de alguns minutos, fui levada para o quarto, em seguida meus pais entraram para conhecer os netos. — Oi! Mãe, pai — cumprimentei-os, com a cara um pouco pálida. — Oi! Minha filha, se nós não viéssemos hoje não iríamos conhecer o Júnior e a Sophie no primeiro dia de vida — ela fa
— Boa noite minha linda — ele falou me beijando e me envolvendo em seus braços. — Vamos comemorar o quê? — ele perguntou. — Ao fim do resguardo — respondi. — Nossa estou louco para te foder bem gostoso — sussurrou no meu ouvido e me beijou. Ele puxou a cadeira para eu me sentar, serviu duas taças de água, tirou o paletó, me deu um beijo e se sentou na cabeceira da mesa. — Você não vai tomar champanhe? — perguntei. — Não! Se você não pode tomar champanhe, então eu também não vou tomar — ele disse. Nem argumentei, sei que não adiantaria em nada, ele é teimoso, jantamos conversamos e rimos bastante, depois ele foi dar um beijo nos filhos, ele passou o dia todo longe deles e fomos para o quarto. Me sentei na cama para esperá-lo tomar banho, ele tirou a camisa ainda no quarto, veio até mim, me beijou, passou a mão nas minhas pernas e foi para o banho. Ele saiu eu estava de lingerie, deitada com os braços para cima e uma das pernas dobradas, ele saiu nu, enxugando os cabelos e com o
Meu nome é Bianca Smith, tenho 33 anos, sou solteira me formei em enologia, mas trabalho como secretaria no escritório Império Collins, moro em um apartamento no Porto, com dois amigos Jéssica Parker que está desempregada e Willy Jhonson que é estilista e tem um ateliê próximo de casa, eles são meus melhores amigos, meus pais moram em Lisboa, vejo-os uma vez no ano. Tenho uma vida boa, um salário razoável, e sou loucamente apaixonada pelo meu patrão Alexandre Collins desde que comecei a trabalhar para ele, por esse motivo nunca fiz questão de arrumar um emprego na minha área, na área que estudei, por amor ao Alexandre, para ficar do lado dele mesmo que sem tocá-lo.Ele é um deus grego, tem 38 anos e aproximadamente 1,85 m de altura, olhos azuis, barba perfeita e corpo definido, mas um mau-humor que ninguém suporta, até o olhar dele é com o canto dos olhos, mas se ele soubesse o tamanho do meu amor, a vontade que tenho de me atirar em seus braços.Eu tenho um imenso desejo de pegar nele
Ele estava escrevendo, as mãos dele são brancas, os dedos finos e compridos, uma letra impecável, fiquei pensando, se ele fosse mais gentil, talvez fosse casado ou teria alguma namorada.— Ok! Pode sair — ele disse sem me olhar.Voltei cuidar dos meus afazeres, pensei que seria mais grosso comigo, até que não foi, tenho mil coisas para fazer e sempre tem alguém me chamando, ligando ou pedindo algo, se continuar assim eu não vou conseguir trabalhar.— Bom dia Bianca tudo bem? — seu Alfredo cumprimentou. — Você está pálida vai comer alguma coisa.— Bom dia seu Alfredo tudo bem? — saudei.— Ótimo! — ele respondeu piscando para mim.— Eu já vou tomar café, tive que fazer uns relatórios que o seu Alexandre me pediu ontem e eu não consegui terminar — falei com os braços cruzados em cima da mesa.— Ele sempre faz isso com você, acredito que faz de propósito — alertou seu Alfredo.— Não tem problema seu Alfredo, estou aqui para isso mesmo — falei. — E como está Dona Bárbara?— Está bem graças
Não consegui responder mais nada, o todo-poderoso saiu da sala em direção a loja deve ter ido xingar alguém por lá dessa vez, continuei a fazer minhas tarefas, consegui colocar em ordem algumas planilhas que me foram ordenadas, arrumei alguns arquivos para evitar um descontentamento do meu deus grego, deixei tudo na mais perfeita ordem e fui almoçar.Com meu tempo curto almocei correndo, depois que voltei fui revisar a agenda dele e desmarcar todos os compromissos da próxima semana, já que teremos que passar a semana toda em outro lugar.O telefone tocou...— Império Collins boa tarde! — atendi.— Na minha sala agora Bianca! — era ele, intimou minha presença em sua sala.— Estou fodida! — Pensei em voz alta.Entrei na sala dele.— Pois não Sr.! — eu disse enquanto minha cara corava como um alérgico a camarão.Ele me encarou olho no olho por alguns segundos, com uma caneta azul batendo na mesa, ficou alguns instantes me observando sem falar uma palavra se quer, foram segundos que pareci