Meu nome é Bianca Smith, tenho 33 anos, sou solteira me formei em enologia, mas trabalho como secretaria no escritório Império Collins, moro em um apartamento no Porto, com dois amigos Jéssica Parker que está desempregada e Willy Jhonson que é estilista e tem um ateliê próximo de casa, eles são meus melhores amigos, meus pais moram em Lisboa, vejo-os uma vez no ano. Tenho uma vida boa, um salário razoável, e sou loucamente apaixonada pelo meu patrão Alexandre Collins desde que comecei a trabalhar para ele, por esse motivo nunca fiz questão de arrumar um emprego na minha área, na área que estudei, por amor ao Alexandre, para ficar do lado dele mesmo que sem tocá-lo.
Ele é um deus grego, tem 38 anos e aproximadamente 1,85 m de altura, olhos azuis, barba perfeita e corpo definido, mas um mau-humor que ninguém suporta, até o olhar dele é com o canto dos olhos, mas se ele soubesse o tamanho do meu amor, a vontade que tenho de me atirar em seus braços.
Eu tenho um imenso desejo de pegar nele, abraçar e beijar, mas posso perder meu emprego imediatamente, por isso nunca demonstrei o que sinto, fico amando ele em segredo, se ele souber o que sinto nem sei o que pode acontecer, nossa relação é só profissional, tenho medo da reação dele se souber do meu amor, da minha paixão. Eu sonho com ele me pegando, me beijando, sonhar não paga nada mesmo, mas sofro em vê-lo diariamente e não poder tocá-lo. Ninguém me disse que seria tão difícil amar.
Todos os dias vou trabalhar e ele sempre gloriosamente lindo, de terno e gravata, um cabelo que parece algodão, um perfume que me enlouquece cada vez que passa perto de mim, o rosto simetricamente perfeito, mas a cara de quem comeu e não gostou anda com ele dia e noite, trata a todos com rispidez, dá medo de conversar com ele, parece que tem algum problema com a vida, eu queria poder ajudá-lo, mas como? Se ele não dá espaço nem para um bom dia, se ele fosse mais flexível talvez eu já teria me atirado nos braços dele, as coisas acontecem como tem que acontecer.
A família Collins é muito tradicional, tem inúmeras fazendas localizadas no Douro, mas nós os empregados nunca tivemos a oportunidade de conhecer, os patrões nunca permitiram a entrada dos funcionários nas fazendas, somente quem trabalha na própria fazenda é claro, o plantio e a fabricação dos vinhos existe há 150 anos, passando de pai para filho, eles fabricam os melhores vinhos e espumantes de todo Portugal. Eu trabalho no escritório que fica no piso superior da loja matriz, o seu Alexandre quem administra todas as lojas e o desempenho das fazendas, o seu Alfredo que é o pai passou a presidência de todo o Império Collins para o seu Alexandre, para se aposentar, ele vem duas vezes na semana, só para ver como estão as coisas e já volta para casa.
Desde que comecei a trabalhar para os Collins nunca vi o seu Alexandre se envolver com ninguém, segundo boatos de corredores dizem que ele come quieto, mas não sei se é real, às vezes ele tem algum problema que não conhecemos, deve ser essa a razão do mau-humor diário dele.
Hoje cheguei no trabalho bem cedo, porque atrasei algumas coisas ontem e para não ter problemas com o chefe gostoso fui trabalhar mais cedo, mas quando cheguei ele já estava sentado na minha cadeira me esperando.
“Puta que pariu que merda”. Pensei.
Fechei os olhos e tomei coragem de chegar perto dele. Só a olhada que ele me deu quando cheguei já me assustou, me fuzilou com os olhos, já posso imaginar o tamanho do problema que terei.
— Bom dia seu Alexandre! Chegou mais cedo hoje? — perguntei o óbvio.
— Se eu não cuidar dos meus negócios você com certeza não vai né senhorita Bianca? — Com o humor característico de sempre ele só faltou me esganar agora.
— Onde estão os relatórios que te pedi ontem a tarde? — perguntou e se levantou da cadeira passando a mão na cabeça porque eu não havia feito.
— Sr. eu já cheguei mais cedo para agilizar isso, não consegui terminar ontem, me desculpe! — Iniciei o sistema do computador para fazer essa merda logo.
Ele fala em tom tão desagradável com todos que eu nem sei porque o amo, eu devo ser louca só pode, ao invés de amá-lo eu deveria odiá-lo, mas meu corpo ferve cada vez que o vejo, ele briga, mas mesmo assim eu amo.
— Agora é tarde para você me contar, termine isso e leve a minha sala, aproveite me leve um café também! — ele ordenou e foi em direção a sua sala.
— Sim, Sr., me desculpe novamente.
Ele só me olhou com o canto dos olhos, parecia que iria me matar, a cara de poucos amigos era famosa por todos aqui, nunca dei motivos para ele ser assim comigo, os outros funcionários da loja também não dão motivos, mas deve ter uma razão para isso, razão em que desconheço, ele deve ser problemático, só Deus sabe o que acontece na vida desse homem para ser assim, tão amargo o tempo todo, penso que nunca vou saber. Fiz toda a planilha que me fez quase entrar em colapso com meu deus grego, agora vou pegar o cafezinho do Sr. mau-humor mais lindo do Planeta, quero ver a cara dele quando eu entrar na sala, bati na porta e entrei já esperando uma fuzilada dele.
— Com licença Sr. Alexandre, estão aqui os relatórios e o café.
Ele estava escrevendo, as mãos dele são brancas, os dedos finos e compridos, uma letra impecável, fiquei pensando, se ele fosse mais gentil, talvez fosse casado ou teria alguma namorada.— Ok! Pode sair — ele disse sem me olhar.Voltei cuidar dos meus afazeres, pensei que seria mais grosso comigo, até que não foi, tenho mil coisas para fazer e sempre tem alguém me chamando, ligando ou pedindo algo, se continuar assim eu não vou conseguir trabalhar.— Bom dia Bianca tudo bem? — seu Alfredo cumprimentou. — Você está pálida vai comer alguma coisa.— Bom dia seu Alfredo tudo bem? — saudei.— Ótimo! — ele respondeu piscando para mim.— Eu já vou tomar café, tive que fazer uns relatórios que o seu Alexandre me pediu ontem e eu não consegui terminar — falei com os braços cruzados em cima da mesa.— Ele sempre faz isso com você, acredito que faz de propósito — alertou seu Alfredo.— Não tem problema seu Alfredo, estou aqui para isso mesmo — falei. — E como está Dona Bárbara?— Está bem graças
Não consegui responder mais nada, o todo-poderoso saiu da sala em direção a loja deve ter ido xingar alguém por lá dessa vez, continuei a fazer minhas tarefas, consegui colocar em ordem algumas planilhas que me foram ordenadas, arrumei alguns arquivos para evitar um descontentamento do meu deus grego, deixei tudo na mais perfeita ordem e fui almoçar.Com meu tempo curto almocei correndo, depois que voltei fui revisar a agenda dele e desmarcar todos os compromissos da próxima semana, já que teremos que passar a semana toda em outro lugar.O telefone tocou...— Império Collins boa tarde! — atendi.— Na minha sala agora Bianca! — era ele, intimou minha presença em sua sala.— Estou fodida! — Pensei em voz alta.Entrei na sala dele.— Pois não Sr.! — eu disse enquanto minha cara corava como um alérgico a camarão.Ele me encarou olho no olho por alguns segundos, com uma caneta azul batendo na mesa, ficou alguns instantes me observando sem falar uma palavra se quer, foram segundos que pareci
— Eu e Bianca vamos fazer um levantamento de estoque e não quero ser interrompido por ninguém — ele exigiu com a expressão extremamente séria.— Sim, Sr.! — Jennifer respondeu e ficou parada como uma estátua na nossa frente.— Está esperando o quê para sair? — ele perguntou e acenou com a cabeça em direção ao depósito para mim.— Com licença Sr. — ela saiu imediatamente depois de quase ser expulsa por ele.Entramos para o depósito da loja, somente nós dois, estava tudo empoeirado, quase sem luz e sem ventilação adequada, isso me sufoca.— Bianca você começa naquele canto, não esquece de marcar cada detalhe que pede aí na planilha, é muito importante para fazer o levantamento de tudo ok? — ele ordenou me mostrando no papel o que eu deveria fazer exatamente.— Ok Senhor! Vou começar — respondi e fui cuidar da minha parte do trabalho.— Certo, vou pelo outro lado — meu deus grego me respondeu olhando nos meus olhos.Trabalhamos a manhã toda, anotamos o máximo que conseguimos de mercadoria
Vamos comer algo? — Alexandre me convidou para um almoço, meu chefe lindo, maravilhoso e dono do meu coração, precisei desmaiar para isso acontecer.Chegamos no restaurante e pela primeira vez na vida ele conversa comigo, sem serem as ordens de trabalho, meu amor por ele se multiplicou na última hora, só pela preocupação dele comigo.— Eu fiquei preocupado com você Bianca, trate de comer antes de ir trabalhar — ele ordenou.— Nunca passei um susto como esse com nenhuma funcionária da loja — declarou.— Eu não tenho fome quando levanto muito cedo — respondi devorando meu almoço parecendo uma esfomeada.Tiramos alguns minutos para descansar depois do almoço, como eu gostaria que fosse verdade o que o médico falou, se eu fosse mesmo a esposa dele eu seria a mulher mais feliz do Planeta.— Com ou sem fome de manhã é para comer alguma coisa para não termos mais nenhum episódio de emergência — ele concluiu, não sei se preocupado com minha saúde ou com o atraso no trabalho.Chegamos de volta
— Vocês querem saber da minha vida, mas não falam de vocês — resmunguei.— Jéssica você conseguiu arrumar um emprego? — perguntei.— Pior que não Bianca — ela respondeu desanimada.— Mas não se desespere, enquanto eu e Willy estivermos empregados você está segura aqui conosco. — Tranquilizei-a.— É isso mesmo, fica tranquila você vai conseguir algo bacana — Willy confirmou.— Gente vou tomar um banho e vou direto para cama, estou muito cansada — falei e fui para meu quarto.— Nem pensar! Desmaiou por falta de comida, por tanto você vai comer hoje e amanhã irei me certificar de que você comeu antes de sair — ordenou Willy.— Concordo — afirmou Jéssica.— Ta legal gente, vou tomar banho e volto comer alguma coisa — respondi e fui para o banho, não adiantaria eu tentar argumentar.Tomei um banho longo e maravilhoso, pensando no meu gato dos olhos azuis, fui jantar para dormir, o dia foi longo, deitei e dormi igual um bebê.O dia clareou me levantei rapidamente, tomei banho, me arrumei, to
Estávamos sentados no chão, ele se levantou e me estendeu a mão para me ajudar, quando me levantei ele me puxou para junto dele e me beijou, um beijo digno de novela, a língua dele invadiu a minha boca, chupei-a deliciosamente, foi a melhor sensação que senti em toda minha existência, fui ao céu e voltei, aconteceu o que eu mais sonhava, um beijo delicioso, molhado e quente, finalmente senti sua boca junto a minha pela primeira vez em três anos. Eu amo tanto esse homem, é inacreditável que consegui beijar o homem da minha vida, um desejo realizado, se isso vai adiante eu não sei, mas até onde chegou eu já fiquei feliz. Ele se encostou em uma mesa e me puxou, me olhou com um olhar de quem quer ir, além disso, depois me beijou novamente.— Que beijo delicioso — sussurrou no meu ouvido e beijou meu pescoço, gemi e arrepiei dos pés a cabeça, ele ainda não sabe que é a parte que mais me excita quando tocada.— Eu vi seus e-mails abertos no computador e fiquei pensando nisso a semana toda
— Dorme comigo essa noite? — ele pediu gentilmente, parece outra pessoa.— Não sei se é uma boa ideia — discordei, mas querendo o inverso.— É uma boa ideia sim — ele disse com malícia.— Eu não trouxe nem roupas — informei, louca para conseguir uma solução rápido.— Te garanto que por hoje você não vai precisar de roupas — rebateu beijando minha mão enquanto dirige.— Preciso avisar meus amigos que moram comigo que dormirei fora de casa — completei.— Pode deixar que eu mesmo aviso — ele respondeu colocando minha mão em sua perna.— Cuidado com o que você vai falar para eles — adverti, surpresa por ele querer fazer isso.Meu corpo está dançando mentalmente porque vou dormir com o homem que amo e sonho há muito tempo.— Liga para um deles e põe no viva voz — ordenou sem me dar outra alternativa, espero que ele não fale demais.Liguei para a Jéssica...— Oi! Bianca, onde você está mulher? Estamos preocupados com você! — ela atendeu brava.— Boa noite, aqui é Alexandre Collins, a Bianca
Aproveitei a posição dele e sentei naquele pau imenso, ele me segurou para não escorregar, mexi meu quadril rapidamente encaixando gloriosamente os dois sexos, cada beijo que eu dava, cada rebolada no pau dele, mais perto de um orgasmo, nós ficávamos.Ele desceu os lábios até meu pescoço, eu gemia feito uma gata no cio de tesão, quanto mais eu gemia mais ele beijava e roçava a barba no meu pescoço.— Sabia que eu adoro beijo no pescoço? — comuniquei maravilhada com o prazer.— Eu já percebi — ele disse e chupou meus mamilos. — Vamos para a cama?— Sim — respondi sem protestar.Nos enxugamos e fomos para cama, ele abriu minhas pernas e ficou de joelhos entre elas, se inclinou sobre meu corpo e me beijou, lentamente ele desceu os lábios por meu corpo, querendo me provocar porque fiz exatamente isso com ele. Quando ele chegou lá..., enfiou um dedo dentro de mim, depois mais um, me contorci toda na cama, ele começou a massagear meu clitóris com a língua, quando gritei ele fez mais rápido m