Capítulo 11

O silêncio nas masmorras era quase absoluto, quebrado apenas pelo som das gotas de água que pingavam incessantemente das paredes úmidas. O ambiente fétido e gelado era um reflexo da condição de minha alma naquele momento. Sentada no canto escuro da cela, meus braços estavam abraçados aos joelhos, tentando desesperadamente encontrar uma maneira de acalmar minha respiração acelerada. A presença de Caelum, ainda fresca em minha mente, fazia meu coração bater mais rápido do que eu gostaria de admitir. Não era apenas o medo do desconhecido, mas algo mais profundo, algo que me conectava a ele de uma maneira que eu não podia compreender.

Freiren estava em silêncio, e isso me deixou ainda mais inquieta. Ela sempre fora minha âncora, minha força em momentos de desespero. Desde que fugimos do clã Lunar, a loba nunca me abandonou. Ela esteve comigo nas batalhas, nas noites de medo e solidão, sempre me guiando e me protegendo. Mas agora, naquele momento de extrema necessidade, ela não estava comi
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