Estamos agora em um banho relaxante na banheira, estou de frente para o Khalil, que está de olhos fechados, aproveitando o momento, fecho os olhos e aproveito também. Paz, é como música para meus ouvidos, tem sido assim ultimamente.
-Pensei em uma coisa. -No quê?. - indago de olhos fechados. -Em nomes. - diz e abro os olhos. - Lembrei de quando nos conhecemos. - E? - questiono e ele pega meu pé direito. - Que pensei em Afrodite. - sorriu de lado. - O que acha? -Eu gosto, Afrodite, é um nome forte. - respondo enquanto ele faz uma massagem em meu pé, suspiro apreciando. - E tem história conosco. -Então já temos um nome, falta dois, mas se for 3 meninos, ai não temos nenhum. - diz e ri. -Não se preocupe, mas temos uma quase tradição de família. -Sim, eu já percebi, por isso Afrodite. - Serão duas meninas e um menino. - falo firme olhando em seus olhos. -Porque tanta certeza? - meKHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTIVê-la entrando e vindo em minha direção, sorrindo e com os olhos transbordando de emoções, é um dos momentos que ficará gravado em meu coração. Se alguém me falasse que eu sentiria tanta emoção em renovar os votos com a mulher cujo, meu avô me obrigava a casar, eu chamaria a pessoa de louca, é engraçado como o futuro é uma caixinha de surpresas.A cerimônia foi linda, os votos foram os mais sinceros, desta vez não precisei de ajudar do meu pai, nem de ninguém, eu apenas precisei olhar em seus olhos e sabia exatamente o que dizer.-HORA DO BUQUÊ. - grita Shantal. As mulheres se juntam e vão até a Nefertari que sorri do desespero delas.-Quem será a próxima? - questiona Ramsés. Estou sentado em uma mesa mais afastada com meus cunhados, apenas o Hades não está porque foi atrás da Sofia.-Não sei, mas é engraçado o empenho delas - respondo.-Rapaz, esse lance do buquê é coisa seria, sabe quem pegou o último? - fala sério.-Não, quem foi?-A Nefertari, e o
KHALIL IVANKOV OZÇIVIT AMBROGETTI Sentado observo a beleza de Dubai, o por do sol torna ainda mais bela a cidade. Faz 2 anos que nos mudamos para cá, com o falecimento do meu avô e a transição de poder para mim, foi necessária minha mudança, não só a minha é claro, da minha família. Tornei-me chefe da família Özçivit e Ivankov, minhas idas a Rússia, são frequentes, todo mês marco presença por la. Minha decisão de vim, foi baseada na opinião da minha mulher, que abdicou de seu cargo na família Ambrogetti, deixando-o para o seu tio Giancarlo, ela não comentou mais, sei que não foi fácil, deixar tudo para trás. Mas ela sabia que era necessária essa mudança, e bem, ela continua sendo uma capo bastone, só que agora da família Ivankov Özçivit, esse cargo não poderia ser de outra pessoa. -Meu amor? - desvio o olhar da janela e vejo minha esposa, linda como sempre, ela se aproxima e se senta no meu colo, coloco meu rosto na curva de seu pescoço, sou louco pelo seu cheiro, beijo levemente
A seguir tem um breve resumo (não são as sinapses) dos livros, livro I antecede a esse, e também tem dos demais que vem após esse da Nefertari. Só para compreensão geral, alguns ficaram com dúvidas. ->Quadrilogia Ambrogetti - Máfia Italiana Livro I - APOLO: Casando com o Inimigo (O livro está completo, em outra plataforma "A") Os Ambrogetti, são uma tradicional família mafiosa italiana, sendo atualmente um dos sobrenomes mais respeitados no meio da máfia, e fora dela a família é conhecida por ter outro sobrenome, Pierre, as empresas Pierre's são as mais famosas no ramo de joalheria e Hotéis, além de estarem presentes no ramo de advocacia, tendo na família juízes, advogados e desembargadores, é uma família de grande posses, tendo pessoas de gênios difíceis de se lidar, principalmente o primogênito do falecido Sebastian, Apolo, que em meio à guerra terá que engolir seu orgulho e se casar com uma russa, Jasmim Kasyanov Vor V Zakone, filha de um dos chefes responsáveis pela morte
Prólogo Nojo. Raiva. Tristeza. É tudo uma mistura, aqueles malditos acabaram com tudo que eu tinha, levaram desde a minha virgindade até minha vontade de viver. Malditos, eu preferia estar morta. Limpo as malditas lágrimas que insistem em escorrer pelo meu rosto, mesmo não querendo mais chorar, é como se eu não conseguisse parar, é como se meus olhos sangrassem, mas em vez de sangue, são lágrimas, é como uma dor latente. Os desgraçados, que me desgraçaram, devem pagar, mas não perante a lei, não é suficiente, eu sei que meus irmãos estão atrás deles, mas acho que nem isso é suficiente. Pego a esponja e esfrego todo meu corpo pela quinta vez, o hilário é que me sinto ainda mais suja. Observo meu corpo, minha pele está toda avermelhada, esfrego ainda mais. As lágrimas ficam mais intensas, grito, choro, passo minhas unhas pela pele com tamanha força que sinto a ardência da pele ferida, mas não me importo. Ainda sinto o toque deles. Ouço suas vozes, como se ainda sussurrassem em meu ouvi
NEFERTARI AMBROGETTISeguro com as mãos trêmulas de raiva os papeis que mudam drasticamente meu futuro, estou possessa de puro ódio, como ele pode fazer isso comigo? Ah babbo, como pode fazer isso comigo? Eu o amo, mas isso! Isso foi demais. Foi o estopim, me sinto... traída, decepcionada. O Apolo fala mais algumas coisas, entretanto não dou a mínima, ele foi nem teve a decência de me dizer o que tinha feito enquanto estava vivo.-Quanto tempo faz que você sabe disso?- pergunto ficando de pé e balanço a m*****a folha, todos estão em silêncio agora.- Não me diga que todos já sabiam há muito tempo?-Sim sabíamos.- Hades é o primeiro a falar, sua voz é calma. E calmaria agora só me dá mais raiva.-Quanto tempo?- questiono e o Apolo intervém.-Isso não tem relevância.- diz passando a mão no cabelo.-Óbvio que tem, vamos diga.-Já faz um tempo, mas isso não é relevante.- responde Hades e abre um pacotinho de amendoim.-Eu vou matar vocês! .- digo e ele coloca um amendoim na boca, e isso só
NEFERTARI AMBROGETTI Novamente me encontro no lugar que mais detém minha agonia, não sei como agir com tantas crianças, apesar de ter meus sobrinhos. Mamma pediu ao motorista para passar no instituto antes de irmos à empresa, hoje decidi não dirigi, sem contar que às vezes é bom ficar um tempo com a mamma, ela se torna mais suportável quando o assunto não é casamento, e falando em casamento, eu continuo a adiar o meu, é empolgante ver a raiva que estou a causar, está sendo uma ótima lição para o conselho e para os Özçivit, sou eu quem mando, mesmo quando pareço sem opções. Mamma entrou no instituto enquanto eu optei novamente por ficar aqui fora. Olho em volta e vejo o local que a última vez me sentei, desta vez há um bambino lá, mas não é qualquer bambino, é o pobre ragazzo solitário. Ele olha com ar triste para as outras crianças, e faço uma coisa que não compreendo, meus pés me levam até ele. Cazzo (porra). Aproximo-me e assim que ele nota minha presença ele sorri, um sorriso inoc
NEFERTARI AMBROGETTI -Não vou me casar esse mês.- respondo tentando adiar novamente o casamento. Apolo revira os olhos demonstrando impaciência. -Nefertari... já conversamos sobre isso, para que adiar? Não seja imatura. -Porquê eu quero, e não vou me casar esse mês.- sou petulante. -Sabe que podemos colocá-la sobre os ombros e obrigá-la, não sabe? - Indaga Hades. -Vocês até podem, mas nunca fariam isso, a consciência não permitiria. - Ramsés balança a cabeça positivamente. -É você está certa, na verdade, se eu pudesse te proibiria de casar com ele. -Céus, porque você não é o Capo? - pergunta e ele ri. -Porque eu sou o capo. - responde Apolo e revira os olhos. -Fratello, não irei me casar esse mês. - repito com uma cara de deboche. -E será em qual mês? -Talvez quando chegar a primavera.- sorriu de lado, ele se senta cansado. -Sabe que só deixará isso mais difícil, não sabe? -Mais do que já está?- reviro os olhos. Ele balança a cabeça negativamente, sei que poss
NEFERTARI AMBROGETTI Após um longo dia na empresa, chego em casa. Estou muito cansada, mas nem é tanto cansaço físico, é mais mental. Subo para meu quarto, preciso de um banho. Tiro meu casaco e alguém b**e na porta, peço que entre, é a mamma. -Figlia, preciso que se sente. - diz deixando-me alerta. -O que houve?- seu rosto transmite nervosismo, e mamma não é de ficar assim. - É sobre o bambino do Instituto. - sua voz está igualmente tensa. -O que tem? Ele foi regatado? -Sim, está no hospital, é o Formiga figlia. - sinto meu corpo congelar. Só posso ter ouvido errado, mamma disse formiga -O quê? - minha voz sai inconsistente. -A tia dele estava o maltratando, os vizinhos denunciaram, ele está muito machucado, desnutrido, mas vai ficar bem.- diz e apenas ecoa na minha cabeça "é o Formiga figlia" "maltratado" "desnutrido" -O Formiga? Mamma, era para ele estar bem.- sinto um bolo na garganta. Eu preciso ver ele. - Sim, era.- fala com pesar. -Eu preciso vê-lo. E a cag