SCYLLA: VI. Jogo de Poder

Apenas três coisas no mundo faziam com que eu perdesse plenamente a compostura; e, por uma ironia do universo, eu vinha lidando com todas elas nas últimas semanas: trabalhos malfeitos, minha credibilidade posta em dúvida e Donovan Hassan — o Imperador de Továren. Eu detestava aquele homem e sabia que a recíproca era verdadeira.

Nossos países tinham uma relação sensível. Guerras haviam sido travadas no passado, e quando Továren finalmente conquistara sua independência, isso acabara sendo um golpe doloroso para a economia da Colmeia. Em algum ponto, havíamos estabelecido tratados comerciais, razão pela qual nenhum outro embate formal voltava a acontecer; isso não significava, entretanto, que os ânimos eram amigáveis entre nós. Desde que Donovan assumira o trono de Továren — e considerando que as Eleições Mundiais ocorreriam ainda d

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