SCYLLA: VIII. Nêmesis

Eu ainda olhava para fora. Delos acabara de sair.

Havia poesia em tudo o que vinha acontecendo. A melhor maneira de evitar uma tragédia era impedindo que houvesse meios para que ela se instalasse. Eu não podia dizer que era repentino. A relação da Colmeia com Továren nunca foi das melhores, os movimentos insurgentes nunca deixaram de espreitar; e então vieram os transgressores, causando perturbações e fugindo da justiça. Essa era a equação perfeita que resultava em todo o mal que enfrentávamos agora. O que eu não supusera, no entanto — e talvez muita coisa tivesse sido diferente caso eu houvesse previsto —, era que uma agitador estava entre nós, um membro da Corte habilidoso e cheio de recursos.

Agora havia aquelas pobres criaturas lá embaixo; se ao menos percebessem o prejuízo que vinham causando…

Eu não podia culpá-lo

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