Capítulo Vinte e Um

O prédio da sede era tão alto quanto um arranha-céu. Estendia-se soberano diante de mim, usando as nuvens baixas e o céu matinal como pano de fundo. A movimentação de pessoas era bem menor nessa área da cidade, uma alameda fechada que servia de lar para um complexo de construções brancas, idênticas umas às outras, exceto por seus arcos e janelas de vidro espelhado.

Há uma hora, eu havia decidido que me entregaria, que faria o que a Corte esperava de mim. Caminhei com passos firmes em direção às portas duplas do prédio, mas não tive tempo de subir as escadas de concreto claro, pois os guardas de neoprene que protegiam a entrada principal se manifestaram. Havia meia dúzia deles. Lançaram-me um olhar invisível por trás do visor do capacete, um deles levou as mãos ao coldre, e um outro sacou sua arma. Levantei as palmas no ar, mo

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