Irei até o fim (II)

- Qual o seu nome, bebê?

Ele me olhou e continuou chorando. Comecei a balançá-lo e perguntar em ritmo musical:

- Qual seu nome, bebê?

Ele começou a rir, ainda com as lágrimas escorrendo pelo rosto, incerto sobre como reagir. Passei a rir também e pular com ele pela casa, pegando a mãozinha pequena e macia, cantarolando as possibilidades de nome que ele poderia ter.

Depois de uns quinze minutos dançando feito uma doida, fui procurar algo para lhe dar de comer. Dentre as poucas coisas que havia na despensa, optei pelo leite.

Eu era uma babá de graça para Daltro, que trabalhava enquanto eu cuidava da criança que era sua responsabilidade.

Suspirei e toquei o rosto, ainda ardido da bofetada. Ele pagaria pelo que fez. E o preço seria caro. Ficou nítido que ele sabia que eu estava ali somente para infernizá-los. E não estava disposta a voltar para casa. Já havia aguentado um bom tempo. Agora era só esperar o “grand finale”: pegar meu dinheiro de volta, já que ninguém o havia gastado, saber a
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