Foda-se (II)

- Bebê? – Gritei, em pânico, mas ele não dava nenhum sinal.

O coraçãozinho batia acelerado. A respiração começava a ficar ainda mais ofegante. E as pálpebras se fecharam por completo.

Saí correndo pelo corredor estreito, passando pela sala, abrindo a porta, sem tempo sequer de fechá-la. Corri pela rua e olhei a casa de Daltro ao final da rua. Já havia anoitecido. Certamente ele já tinha voltado da Delegacia.

Segui com a criança nua nos braços, não conseguindo conter o choro, até chegar na residência. Abri o portão pequeno, que rangeu e adentrei na pequena varanda, com o chão de madeira grossa, nobre, brilhante de cera vermelha, talvez passada há pouco tempo, pois ainda tinha cheiro. O teto era muito alto, certamente o pé direito na parte de dentro da casa era duplo, devido ao telhado em formato triangular, com telhas individuais, escuras, de bom gosto, não destoando com a estética da casa.

As paredes eram em madeira firme e lisa e estavam pregadas na horizontal. Embora a pintura não e
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