A quem culparão (II)

- Expliquei que ela me mantinha prisioneira. Havia me dado um tiro no pé e cegado meu olho com um pedrada. Mostrei o que fez com meus cabelos... E expus a forma como me tratava, enchendo-me de remédios e bebidas para amenizar a dor... Como pôde, filha de Salma? Minha neta, sangue do meu sangue... – ela começou a chorar – Tratar sua própria avó, idosa, deste jeito!

- Você... É louca... Doente. – Não me contive.

Ela riu:

- Acreditaram em mim. Não sou convincente? – Olhou para Daltro.

- Quem são vocês? – Perguntei, sentando-me no sofá, deixando meu corpo praticamente cair, incapaz de dar um passo sequer, de tanto que minhas pernas tremiam.

- Foi Theo quem denunciou. – Hades afirmou – Ele deve saber tudo que acontece com a irmã amante aqui neste lugar. – Me olhou, querendo uma resposta.

- E não foi no meu distrito. Fez a denúncia em outro.

- Assim como fizeram a denúncia de maus-tratos contra as pestinhas. – Anya me olhou, tentando chegar na sala, a bengala deslizando no chão, fazendo um
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo