Capítulo 11

Amanda Almeida

Observo as nuvens carregadas entre alguns morros altos da comunidade detalhadamente. A minha hora favorita aqui é a noite, onde todas as luzes das casas são acessas, o que me lembra bastante o natal e vagalumes em meio ao anunciado da noite.

Eu amo aqui, o único defeito foi me envolver com uma pessoa errada.

Não adianta me lamentar, a merda foi feita, eu aguento às consequências.

Ouço o ranger dá porta do quarto ao se abrir vagarosamente.

Suspiro pesado encolhendo meu corpo abraçando com os braços as minhas pernas.

-Você não vem comer?- seu tom de voz é aparentemente preocupado, ecoa pelo cômodo . -Já tem dias que não come, Amanda.

Só aparentemente preocupado.

Eu odeio todo esse fingimento, eu odeio o seu tom de voz, o jeito que me toca é tudo tão... superficial.

Se esse homem algum dia foi apaixonado por mim, morreu.

Já faz dez dias que Gabriel me mantém presa no meu quarto, privada de tudo e de todos.

"Para sua segurança"

O olho de relance notando sua aproximação si
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