— Cunhada, eu... Eu juro que não fiz nada. — Gaguejei, nervoso, minha voz já denunciando minha culpa.Ela se virou de repente, me encarando com um olhar firme:— Olha pra você, Chico. Nem sabe mentir direito.Naquele momento, senti como se ela tivesse lido todos os meus pensamentos. Entrei em pânico e comecei a me justificar:— Cunhada, não foi culpa minha! Foi a Isis que ficou me provocando!— Ah, é? E como foi que ela te provocou? — Perguntou ela, curiosa, mas com um tom de leve ironia.Com medo de deixá-la irritada, contei tudo, sem esconder nenhum detalhe.Ela bufou, claramente incomodada:— Essa Isis é mesmo uma diabinha. Eu já tinha falado pra ela parar de mexer com você, mas pelo visto ela não me ouviu.Eu fiquei mais nervoso ainda, como uma criança que sabe que fez algo errado e não tem como escapar da bronca. Não disse mais nada, tentando parecer arrependido.Minha cunhada percebeu meu desconforto e, surpreendentemente, tentou me tranquilizar:— Relaxa, Chico, não tô brava com
Num espaço tão apertado, nós dois ali, era inevitável que alguém pudesse pensar besteira.— Chico, já terminou? — Perguntou minha cunhada.Eu já tinha tirado as medidas, mas não queria ir embora. Então, fingi:— Ainda não.Ela segurou minha mão de repente:— Então deixa pra lá por agora. Mais tarde, em casa, você tira as medidas com calma.— Beleza.Fiquei super animado. Pensei: "Em casa, sem roupa, vai ser ainda melhor, né?"— Ei, vocês dois! Já acabaram? — A voz de Isis veio lá de fora.Minha cunhada revirou os olhos, impaciente, e gritou de volta:— Não!— É só um zíper! Já faz quase 20 minutos! Que demora! Vocês aí enrolando… Que saco! Experimentem à vontade. Eu e a Beca vamos dar uma volta por aí. — Gritou Isis.— Podem ir, podem ir.Minha cunhada estava louca para que elas fossem embora. Agora, sem ninguém apressando, ela podia ficar tranquila:— Chico, abre o zíper para eu experimentar outro vestido.— Tá.Abri o zíper e ia saindo, mas ela disse:— Não precisa sair, espera aqui
Saímos do provador, e minha cunhada comprou as duas roupas sem pensar duas vezes. Além disso, ainda me presenteou com duas novas peças de roupa. Foram alguns milhares de reais, mas ela parecia não ligar. Para ela, gastar comigo valia a pena.Depois de mais algum tempo passeando, percebemos que já estava ficando tarde e decidimos voltar para casa.Pegamos dois carros: eu e minha cunhada fomos juntos em um, enquanto Isis e Rebecca seguiram no outro.Ela estava no banco do passageiro quando, de repente, perguntou:— Na hora do almoço, você e a Rebecca foram para a garagem. Estavam planejando se pegar no carro, não é?— Ah, claro que não! Eu só fui buscar o remédio para ela. — Respondi, nervoso, tentando disfarçar.Minha cunhada, então, segurou minha mão, o que me deixou ainda mais desconfortável. Não fazia ideia do que ela pretendia.Ela me olhou fixamente e disse:— Melhor assim. Esse é o meu carro. Nunca, em hipótese alguma, traga outra mulher aqui para transar.Ao ouvir isso, senti um
Onze da noite.Eu estava fazendo uma corrida noturna no parque em frente ao prédio do meu irmão. O ar fresco batia no rosto, e o silêncio da noite era quebrado apenas pelos meus passos. De repente, ouvi um barulho vindo da direção dos arbustos, uma mistura de sussurros e risadinhas. Parei para prestar atenção.— Joaquim, você consegue ou não consegue? Em casa você disse que não estava no clima, eu vim até aqui contigo e agora isso!Reconheci a voz de imediato. Camille, a esposa do meu irmão. Mas o que eles estavam fazendo ali? Não tinham ido jantar fora? Por que estavam no parque, e ainda por cima no meio dos arbustos?Eu nunca tive uma namorada, mas já assisti a muitos vídeos picantes. Naquele momento, entendi tudo: os dois estavam ali fora buscando uma emoção diferente. Meu Deus! Quem diria que meu irmão e minha cunhada gostavam de algo assim? Que situação!A curiosidade foi mais forte. Eu precisava saber mais.Camille sempre foi uma mulher linda, corpo escultural, e só a ideia de ou
— Beca, você chegou! Entra, senta aqui. — Camille apareceu do nada, me tirando daquela confusão de pensamentos, e cumprimentou a mulher com uma animação que me surpreendeu.A mulher, à convite de Camille, entrou na sala, e logo fomos apresentados. Era sua melhor amiga, Rebecca Gomes, que morava na casa ao lado.— Beca, esse aqui é o Chico Ribeiro, irmão do Joaquim, lá da mesma vila. Chegou ontem.Rebecca me olhou com um certo brilho nos olhos, e depois soltou um sorriso malicioso.— Nossa, não imaginava que o irmão do Joaquim fosse tão jovem... E tão bonito!— Ah, e ele acabou de se formar na faculdade, tem como não ser jovem? E olha, não é só jovem, o Chico é também bem... Forte. — Camille lançou uma olhada rápida para mim, uma daquelas que faz a gente se sentir meio desconfortável, como se houvesse algo nas entrelinhas.Rebecca, por sua vez, começou a me observar de cima a baixo, e perguntou num tom curioso:— Mille, esse massagista que você me falou... Não me diga que é o seu irmão?
Eu me levantei de repente, como uma criança que tivesse sido pega fazendo algo errado.— Ca-Camille, o que você está fazendo aqui?Rebecca, igualmente desconcertada, saltou do sofá com o rosto vermelho como uma maçã. Ela tentava desesperadamente se explicar.— Mille, não pense besteira! Eu e o Chico não estávamos fazendo nada… Eu só estava com falta de ar e pedi pra ele me dar uma massagem. Só isso!Camille sorriu, mas com um brilho de malícia nos olhos.— Eu não falei que estavam fazendo algo, Rebecca. Por que esse nervosismo todo? Ou será que vocês dois andaram aprontando algo pelas minhas costas?Eu e Rebecca balançamos a cabeça ao mesmo tempo, sentindo o pânico tomar conta. Meu Deus, eu tinha mesmo aproveitado a situação com a amiga da minha cunhada! Se Camille descobrisse, não iria me expulsar daqui? Rebecca, por sua vez, parecia ainda mais desconfortável. Ela se desculpou rapidamente e saiu apressada, deixando o ambiente carregado de tensão.Eu observei Camille seguir o moviment
Aquele pedaço de tecido era macio e sedoso entre meus dedos, e parecia ainda carregar o perfume discreto da Camille. Sentindo o tecido da calcinha em minha mão, não consegui evitar que minha mente voltasse àquela cena que eu havia escutado pela manhã. Era algo que me deixava cada vez mais agitado, mais excitado.Eu sabia que não deveria cogitar a ideia de fazer qualquer coisa com Camille. Ela era a esposa do meu irmão, afinal. Mas... Será que eu não poderia ao menos fantasiar um pouco com sua calcinha?Com esse pensamento, meu corpo decidiu por conta própria. Desabotoei o cinto, deslizei a calcinha para dentro da calça e, justo quando estava prestes a "aliviar" a tensão, um som inesperado me tirou o chão: alguém batia na porta.Meu coração quase parou. Eu estava sozinho em casa com Camille. Então, quem mais poderia ser?Rapidamente, tirei a calcinha e a coloquei sobre o suporte de toalhas. Ainda com a voz trêmula e tentando esconder o nervosismo, respondi:— S-sim, Camille? O que foi?
Rebecca tirou a calcinha com uma calma surpreendente e a colocou dentro da bolsa, como se nada tivesse acontecido. Depois, voltou a olhar pela janela, tentando disfarçar o rosto, que estava visivelmente corado. Suas pernas, porém, estavam fechadas com tanta força que dava para perceber o quanto ela estava nervosa.Eu não conseguia tirar os olhos dela pelo retrovisor. Aquele jeito tímido, misturado com um ar de inquietação, era simplesmente irresistível. E, claro, a imagem das pernas dela, bem ali, me fazia perder a concentração.Camille... Ela realmente sabia como mexer com as pessoas. O que será que ela tinha dito para Rebecca para fazê-la tomar uma atitude tão ousada assim?De repente, senti o celular vibrar no meu bolso. Era uma mensagem da Camille.[Você viu?]Meu rosto ficou quente, e eu não soube o que responder. Apenas mandei de volta um emoji de sorriso tímido, tentando disfarçar o misto de vergonha e excitação que sentia.Logo outra mensagem chegou:[Rebecca é igual a você, um