Capítulo 103
— Quando você estiver mais calma, converse com meu irmão. Se ele também estiver disposto a isso, eu prometo que farei qualquer coisa para ajudar vocês.

Minha cunhada não respondeu. Ficou em silêncio, olhando para o nada, enquanto as lágrimas escorriam pelo rosto. Eu nunca a tinha visto tão abatida. Aquilo apertava meu coração.

Saí do carro, fui até o lado dela, abri a porta do passageiro e, sem pensar muito, a beijei com intensidade. Não sabia mais o que fazer para consolá-la, e essa foi a única forma que encontrei. Surpreendentemente, o gesto pareceu ajudá-la. Aos poucos, ela foi se acalmando.

— Chico, obrigada. Eu quase cometi um erro grave agora há pouco. Ainda bem que você não me deixou seguir em frente.

Com cuidado, enxuguei as lágrimas do rosto dela e sorri:

— Eu só não quero que você faça algo de que vá se arrepender depois.

Ela fez um biquinho, parecendo uma menina mimada que acabara de ser repreendida.

— Seu bobo. Por que você tem que ser tão bom? Se você não fosse irmão do Jo
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