Ficamos nisso até às duas da manhã. Só quando ela caiu no sono profundo era que consegui uma chance de sair. Ao chegar em casa, desabei na cama e apaguei.Eu estava exausto. Mal tinha começado a pegar no sono quando senti o colchão afundar. Alguém tinha deitado ao meu lado.Essa era a casa do meu irmão. Ele não estava. Quem mais poderia ser além da minha cunhada? Será que ela tinha bebido demais e confundido os quartos?Sentei-me de imediato. E, como eu imaginava, era mesmo ela.Minha cunhada estava meio grogue, os olhos semicerrados, e murmurava o nome do meu irmão:— Joaquim... eu quero você.Antes que eu pudesse reagir, ela entrou debaixo do meu cobertor, me abraçou e começou a me beijar.Afastei-a rapidamente.— Cunhada, se controla, por favor. Eu não sou o Joaquim, sou o Chico!Mas ela parecia completamente fora de si. Me abraçou de novo e continuou me beijando.Confesso que, naquele momento, eu ainda não estava muito afetado. Não sentia o desejo tão forte assim. Mas o problema er
— Não acredita? Vai lá na máquina de lavar e dá uma olhada. Você até me confundiu com o meu irmão e queria fazer aquilo comigo. Ainda bem que eu tenho força de vontade e não cometi nenhum erro.Falei isso com um tom de orgulho, me achando superior.Minha cunhada me lançou um olhar fulminante. Por dentro, ela pensava: "Duas vezes eu dei a entender que podia rolar algo e você não teve coragem. Que frouxo!"— Hm... E você não tentou tirar proveito da Rebecca ou da Isis? — Perguntou ela, me analisando com o olhar.Eu me apressei a responder:— Claro que não! Eu não tirei proveito de ninguém! Ontem à noite, vocês três estavam bêbadas. Se eu tivesse aproveitado a situação, que tipo de pessoa eu seria?— Nossa, tá querendo se pintar de cavalheiro agora? — Ela debochou.— Não sou nenhum santo, mas uma coisa eu garanto: nunca me aproveito de ninguém.— Tá bom, seu moralista. Agora vai, se ajeita logo e vem comer.Falando isso, ela deu uma olhadinha rápida... em uma certa parte do meu corpo. Jov
No fundo, eu estava com a consciência pesada. Eu e aquela mulher trabalhávamos no Hospital Salvador, e inevitavelmente nos veríamos ali. Só de imaginar a possibilidade de ela descobrir quem eu era, já me dava calafrios. Que situação mais constrangedora seria! Além disso, ela não parecia ser uma pessoa fácil de lidar. Eu tinha medo de que ela começasse a me perseguir também no hospital. Por isso, o melhor era continuar mantendo minha identidade em segredo.Embora eu estivesse completamente disfarçado na noite passada, no calor do momento acabamos tirando tudo. Literalmente tudo. Até o boné que eu estava usando tinha sumido. Só sobrou a máscara. "Será que aquela Sherlock Holmes descobriu alguma pista sobre mim?" pensei, preocupado. Tomei a decisão de que precisava ser extremamente cuidadoso.Esperei até que ela saísse com o carro antes de ligar o meu.Depois de uns 20 minutos, cheguei ao Hospital Salvador. Estava estacionando quando, para minha infelicidade, dei de cara com Carlos.— Chi
— Mas preciso te avisar antes: a quiropraxia está em baixa. Pode acontecer de passar uma semana inteira sem recebermos nenhum paciente. Se você está pensando em aprender muita coisa aqui, pode acabar se decepcionando. E, geralmente, quem vem são idosos, sempre com os mesmos problemas de saúde. — Disse Carlos.Eu perguntei:— E o que eu posso fazer para me aprimorar?— Se você realmente quer melhorar, precisa divulgar mais o nosso trabalho, atrair mais pacientes para cá. Teve um estagiário que fez isso antes. Não foi algo extraordinário, mas funcionou um pouco. É melhor do que não fazer nada, pelo menos.Eu disse, sem hesitar:— Então eu vou cuidar dessa divulgação, já que estou sem nada pra fazer mesmo.— Aqui, pega esses panfletos que já estão prontos. Vai distribuir por aí.Peguei os panfletos e dei uma olhada rápida. Estavam muito bem feitos, com textos e imagens explicando os benefícios da quiropraxia. Isso tornava o tratamento muito mais acessível para o público leigo. Quem fez es
— Senhora, a senhora já tem hipertensão. Nesse estágio, os remédios só ajudam a controlar a doença. O medicamento que estamos divulgando serve mais para prevenção, e não para tratamento. No seu caso, ainda é necessário continuar com os remédios para pressão. — Disse eu.— Ah, então esse método de quiropraxia e os medicamentos não curam, né? — Perguntou a senhora.Respondi com sinceridade:— Até o momento, ainda não existe nenhum remédio que cure a hipertensão.— Entendi... Então é melhor eu continuar comprando meus remédios para pressão mesmo.Ajudei a senhora a sair dali e voltei a distribuir os panfletos.Carlos, como sempre, ficou no celular o tempo todo, sem se envolver em nada. Decidi não dizer nada, porque sabia que seria inútil. Passei a manhã toda distribuindo os panfletos, e até consegui atrair a atenção de alguns idosos, mas a maioria deles já tinha problemas de saúde bastante graves. Para esses casos, era tarde demais para tentar algo como a quiropraxia.Recomendei que procu
Só de pensar que, por duas noites seguidas, eu tinha transado com uma mulher completamente desconhecida, já começava a ficar agitado. Ainda mais porque a mulher era realmente bonita, com um corpo incrível. A experiência tinha sido simplesmente sensacional.Escondi o celular embaixo da mesa e respondi:Eu: [Se você precisar, estou à disposição.]Lídia: [Hoje à noite quero mudar o lugar.]Eu: [Mudar para onde?]Lídia: [Para a sua casa.]Engasguei na mesma hora e acabei cuspindo a comida, chamando a atenção de várias pessoas ao meu redor. Fingi que tinha engasgado de verdade e comecei a tossir, tentando disfarçar. Não esperava que ela fosse fazer esse tipo de sugestão. O problema era que eu estava morando na casa da minha cunhada. Não tinha como levar alguém para lá.Pensei um pouco e respondi:Eu: [Minha casa não é muito conveniente. Melhor na sua, como antes.]Lídia: [Você tem esposa? Ou namorada? Está com medo de elas descobrirem, é isso?]Eu: [Não, sou solteiro.]Lídia: [Se você é sol
[Pussy in night adicionou você como amigo.]Eu estava conversando com Rebecca quando, de repente, apareceu uma notificação de solicitação de amizade. O nome? Isis.Ao pensar naquela mulher com jeito de diabinha, um sorriso escapou no canto da minha boca. Fiquei animado e aceitei a solicitação imediatamente.Logo depois, Isis me mandou um sticker provocativo:Isis: [Seu safadinho, está com saudade de mim?]Era impressionante o efeito que essa mulher tinha sobre mim. Só de trocar mensagens com ela, eu já sentia meu corpo reagir.Eu: [Isis, você está só brincando comigo ou está falando sério?]Eu tinha medo de ser apenas um jogo para ela. Com Isis, nunca dava para saber o que era verdade e o que era pura provocação.Em resposta, ela me mandou uma selfie. Parecia ter acabado de sair do banho, com o cabelo ainda um pouco úmido, mas a foto mostrava apenas até os ombros.Fiquei empolgado na hora:Eu: [Poxa, por que não mandou uma foto de corpo inteiro?]Isis: [Você quer tanto ver assim? Então
— Tá bom, vou deixar você ver. Mas se prepara, viu? Minha “irmãzinha” é muito bonita. — Respondeu Isis.Engoli em seco na mesma hora. Eu nunca tinha visto a parte íntima da Isis, então a expectativa e a excitação estavam lá no alto. Mas, depois de esperar um tempão, ela simplesmente apareceu com uma boneca na frente da câmera.Isis começou a rir, com aquele sorriso travesso:— E aí? Minha irmãzinha não é linda?— Fode, Isis, você tá me zoando!Soltei um palavrão, completamente irritado com a brincadeira. Não dava para acreditar que ela tinha feito isso.Isis continuou rindo:— Quem você quer foder? Eu? Vem, vem, tô te esperando. Quero ver se você é tão bom quanto fala."Essa mulher é o próprio demônio disfarçado de anjo", pensei. Ela me provocava e eu não podia fazer nada. Notei que ela também estava no banheiro. Provavelmente estava se escondendo da Rebecca.Criei coragem e disse:— Não fica tão confiante. Vou contar para minha cunhada que você me mandou essas fotos. Quero ver como el