[Pussy in night adicionou você como amigo.]Eu estava conversando com Rebecca quando, de repente, apareceu uma notificação de solicitação de amizade. O nome? Isis.Ao pensar naquela mulher com jeito de diabinha, um sorriso escapou no canto da minha boca. Fiquei animado e aceitei a solicitação imediatamente.Logo depois, Isis me mandou um sticker provocativo:Isis: [Seu safadinho, está com saudade de mim?]Era impressionante o efeito que essa mulher tinha sobre mim. Só de trocar mensagens com ela, eu já sentia meu corpo reagir.Eu: [Isis, você está só brincando comigo ou está falando sério?]Eu tinha medo de ser apenas um jogo para ela. Com Isis, nunca dava para saber o que era verdade e o que era pura provocação.Em resposta, ela me mandou uma selfie. Parecia ter acabado de sair do banho, com o cabelo ainda um pouco úmido, mas a foto mostrava apenas até os ombros.Fiquei empolgado na hora:Eu: [Poxa, por que não mandou uma foto de corpo inteiro?]Isis: [Você quer tanto ver assim? Então
— Tá bom, vou deixar você ver. Mas se prepara, viu? Minha “irmãzinha” é muito bonita. — Respondeu Isis.Engoli em seco na mesma hora. Eu nunca tinha visto a parte íntima da Isis, então a expectativa e a excitação estavam lá no alto. Mas, depois de esperar um tempão, ela simplesmente apareceu com uma boneca na frente da câmera.Isis começou a rir, com aquele sorriso travesso:— E aí? Minha irmãzinha não é linda?— Fode, Isis, você tá me zoando!Soltei um palavrão, completamente irritado com a brincadeira. Não dava para acreditar que ela tinha feito isso.Isis continuou rindo:— Quem você quer foder? Eu? Vem, vem, tô te esperando. Quero ver se você é tão bom quanto fala."Essa mulher é o próprio demônio disfarçado de anjo", pensei. Ela me provocava e eu não podia fazer nada. Notei que ela também estava no banheiro. Provavelmente estava se escondendo da Rebecca.Criei coragem e disse:— Não fica tão confiante. Vou contar para minha cunhada que você me mandou essas fotos. Quero ver como el
— Chico, eu realmente não esperava que, por trás dessa fachada toda séria, você fosse esse tipo de pessoa.Eu tinha acabado de sair da cabine quando vi o Nuno saindo da cabine ao lado. E foi com essa frase que ele me abordou.Naquele instante, me senti como se tivesse engolido uma mosca. Nojento, repulsivo. Droga, ele tinha ouvido toda a conversa que eu tive com a Ísis. A vergonha e a raiva me consumiam ao mesmo tempo:— Você é um desgraçado, né? Gosta de ouvir conversa dos outros, é?Caminhei na direção dele e agarrei sua camisa com força.Nuno, com aquele sorriso cínico, bateu de leve nas costas da minha mão:— Calma, calma! Olha, eu gravei tudinho. Melhor não me irritar, não vai ser bom pra você.Meu sangue ferveu. O cara não só tinha escutado tudo como ainda gravou? Que tipo de pessoa faz isso? Mas, por mais que eu quisesse socá-lo ali mesmo, ele tinha o controle da situação com aquela gravação. Não tinha muito o que eu pudesse fazer. Soltei a camisa dele com um empurrão.Ele se aj
Eu dei uma olhada rápida. No celular, Carlos só estava rolando fotos de mulheres bonitas e coisas do tipo.Por dentro, xinguei: "Velho safado. Já tá com um pé na cova e ainda assim não perde a chance de ser tarado."Caminhei até a mesa, peguei alguns folhetos de divulgação e saí novamente. Continuei no saguão, distribuindo os folhetos.Não importava se daria resultado ou não, eu estava me esforçando. Afinal, eu não queria ser tão sem graça quanto o Carlos, nem levar a vida de qualquer jeito como o Nuno. Os folhetos já estavam quase acabando. Por volta das três da tarde, terminei de distribuí-los todos.Sem mais nada para fazer, voltei para o consultório. Ainda não havia nenhum paciente para atender. Peguei um livro de medicina, sentei num canto e comecei a estudar. Fiquei tão concentrado que nem percebi o tempo passar.— Finalmente acabou o expediente, podemos ir embora. — Carlos se espreguiçou ao se levantar, e só então percebi que já estava na hora de ir.Coloquei o livro de lado, ar
Nuno engoliu aquele sapo, mas era óbvio que não ia se conformar.— Maldito, Chico! Se eu não te botar pra fora daqui, eu não me chamo Nuno! — Nuno murmurou entre os dentes, enquanto me olhava se afastar.Eu, claro, nem dei bola. Fui direto para o carro da minha cunhada e saí. Por dentro, estava ansioso para ver a Ísis o quanto antes. Aquela mulher, com aquele jeito de me provocar… Ela sabia exatamente como mexer comigo.No caminho, mandei uma mensagem para ela no WhatsApp:[Ísis, estou voltando. Me espera, tá?]Ela não respondeu. Mas não me preocupei. Afinal, ninguém fica com o celular na mão o tempo todo, né? Talvez ela estivesse ocupada e ainda não tivesse visto. Eu tinha certeza de que, assim que visse, ela responderia.Quando cheguei no condomínio, estacionei o carro e subi correndo para o apartamento. Para evitar que minha cunhada desconfiasse de algo, resolvi passar lá primeiro. No entanto, bati na porta várias vezes e ninguém atendeu.Será que ela não estava em casa? Peguei o ce
— Rodrigo é um canalha, eu não posso ser como ele. Chico, vamos fazer assim: quando eu e o Rodrigo nos divorciarmos, quando a gente assumir de verdade o que sente um pelo outro, aí eu me entrego pra você, tá bom? — Continuou Rebecca.Ao ouvir Rebecca dizer isso, fiquei sem palavras e, ao mesmo tempo, frustrado. Por que diabos eu fui descer ontem pra comprar aquelas camisinhas? Se eu não tivesse perdido aquele tempo, ontem mesmo eu teria levado Rebecca pra cama.Sim, eu já tinha experimentado o que era estar com uma mulher. Mas aquilo com a Ísis, lá de cima, foi só uma aventura de uma noite. Rebecca era diferente. Ela era quem eu realmente queria. Que homem não sonha em se entregar de verdade com a mulher que ama?Além disso, eu só tenho 23 anos. Estou no auge da minha juventude, cheio de energia. Ter Rebecca ali, tão linda, tão irresistível, ao meu lado todos os dias e não poder avançar… É uma tortura.Mas, apesar de tudo, eu não queria forçar nada.Então, assenti com a cabeça e disse:
— Chico, me desculpa. Eu não queria que fosse assim, eu só… só… de repente fiquei com muito medo. Tenho medo de, por vingança ao Rodrigo, acabar me tornando uma pessoa que eu mesma não reconheço. Tenho medo de que ele tenha te mandado pra me seduzir com segundas intenções. E, acima de tudo, tenho medo de te prejudicar. Eu não quero que você se machuque por minha causa.Rebecca chorava sem parar. Suas lágrimas eram de tristeza genuína, de um medo real que vinha do fundo do coração. Eu comecei a compreender o que se passava na cabeça dela. Talvez, antes, ela estivesse tão abalada pela traição do Rodrigo que só pensava em revidar. Mas algo aconteceu hoje, algo que a fez se acalmar e refletir.Ela percebeu que estava se tornando alguém que não queria ser. E, como agora ela sentia algo verdadeiro por mim, também queria me proteger. Não queria que eu me tornasse uma peça no jogo sujo do Rodrigo. Essa reação dela fazia todo sentido.Meu peito apertou de tanta pena. Abracei-a com força e sussu
— Não precisa se preocupar comigo, eu sou perfeitamente capaz de lidar com tudo isso. — Falei, batendo no peito com confiança.Naquele momento, diante de Rebecca, eu já não era mais apenas um "irmãozinho". Eu era um homem. E como homem, era meu dever proteger a mulher que eu amava. Não poderia permitir que ela se preocupasse comigo. Eu precisava ser firme, ser o porto seguro dela.Rebecca riu de novo, encantada e emocionada com a minha atitude.— Ai, seu bobo, vai me fazer chorar de novo. — Disse ela, enxugando uma lágrima que insistia em escorrer.— Pelo amor de Deus, não chore mais! E se seus olhos incharem? Além disso, daqui a pouco sua amiga volta e vai achar que aconteceu alguma coisa entre a gente.Ao ouvir isso, Rebecca segurou o choro imediatamente. Mas, como se o destino estivesse brincando conosco, ouvimos uma batida na porta logo em seguida.— Rebecca, abre aí, sou eu, Isis.Era impressionante. Tínhamos acabado de mencionar Isis, e ela já estava de volta. Rebecca, apressada,