De repente, Rebecca me empurrou com força e me lançou um olhar cheio de fúria:— Então é isso. Você se aproximou de mim de todas as formas, mas nunca foi porque gostava de mim. Era só para cumprir as ordens do meu marido, não é?Senti como se meu coração fosse perfurado por uma faca. A dor era insuportável. Imediatamente tentei me explicar:— Não, Rebecca, não é isso. Não é como você está pensando. Desde a primeira vez que te vi, eu me apaixonei por você. Você é doce, gentil, linda... Naquele momento, só conseguia pensar: "Como alguém tão incrível pode ser tratada dessa forma por um marido?" Eu senti pena de você, queria te proteger, nunca te machucar. Tudo o que fiz por você foi de coração.Ao ouvir minhas palavras, Rebecca começou a chorar de repente, soluçando alto. Eu entrei em pânico, sem saber o que fazer.— Rebecca, por favor, não chora. Ver você assim me machuca também.— Vai embora! Sai daqui! Todos vocês, homens, são iguais. Não vale a pena confiar em nenhum de vocês.Rebecca
— Pelo menos ela ainda tem um pouco de consciência. Se ela fosse igual ao seu irmão, só pensando no próprio benefício, eu já teria cortado relações com ela. Chico, o que mais você sabe? Me conta tudo. — Disse Rebecca.Eu não escondi nada. Contei para Rebecca o que Rodrigo tinha me dito no restaurante aquele dia.— Na cabeça do Rodrigo, você é só uma ferramenta. Todo o carinho que ele demonstra por você é pura estratégia para te possuir. Ele mesmo me disse, com todas as letras: homem que não aproveita as oportunidades com uma mulher é um idiota. Além disso, você é linda, tem um corpo incrível, e, segundo ele, transar com você é um prazer imenso.— Chega, Chico, não quero ouvir mais nada! — Rebecca me interrompeu, furiosa, incapaz de suportar aquelas palavras.As coisas começaram a fazer sentido na mente dela. Pensou na lingerie provocante que escolheu especialmente para agradar Rodrigo naquela noite. Só agora percebia que, aos olhos dele, ela não passava de uma prostituta. Não era de se
Tentei me acalmar antes de atender o telefone da minha cunhada. Como eu imaginava, ela perguntou:— Chico, onde você estava? Por que ainda não voltou pra casa a essa hora?Repeti a história que tinha acabado de inventar sobre o encontro com um velho amigo. Ela acreditou sem desconfiar de nada. Minha cunhada nunca imaginaria que eu pudesse mentir para ela.— Então volta logo, já são quase três da manhã. — Disse minha cunhada.— Tá bom.Depois de desligar, Rebecca se aproximou de novo, colando o rosto no meu:— Chico, eu não quero que você vá embora.Eu não esperava que Rebecca pudesse ser tão apegada. Isso fez meu coração se aquecer. Afinal, ela era a mulher que eu amava, e saber que ela gostava de ficar comigo me deixava ainda mais feliz.Dei um beijo suave na testa dela:— Amanhã à noite eu venho mais cedo pra ficar com você.— Tá bom.Com relutância, Rebecca me acompanhou até a porta. Eu ajeitei a roupa antes de sair e fui para a casa da minha cunhada. Assim que cheguei, bati na port
Foi então que minha cunhada entrou. Ela me flagrou sentado no sofá, com as pernas nuas e a calça jogada de lado. Imediatamente, fechou a porta da sala:— Chico, que palhaçada é essa logo cedo?Meu coração disparou como se fosse saltar pela boca, e minha mente ficou um caos.— Eu... eu... — Gaguejei.— Se você precisava resolver alguma coisa, por que não foi pro seu quarto? Ou pro banheiro, sei lá. Justo na sala? E se eu tivesse trazido alguém comigo? Imagina a vergonha dessa cena!Por sorte, cunhada não desconfiou de nada e achou que eu estava... bem, resolvendo sozinho. Com alívio, concordei rapidamente:— Achei que você ia demorar mais pra voltar, cunhada.De repente, ela mudou de tom e disparou:— Tira o travesseiro. Quero ver.— O quê? — Exclamei, surpreso. Senti o rosto pegar fogo de tanta vergonha.— Ah, deixa de besteira. Não é como se eu nunca tivesse visto isso antes. Só quero dar uma olhada."Olhar o quê?" pensei. Mas, diante da insistência dela, não consegui recusar. Tirei o
— Vamos para a sua casa, então. — Disse eu.Nós dois fomos às pressas para a casa da Rebecca, completamente tomados pelo desejo. Assim que chegamos, ela começou ansiosamente a abrir meu cinto. O problema é que ele ficou preso e, por mais que ela tentasse, não conseguia soltá-lo.De repente, Rebecca começou a chorar.— Rebecca, por que você tá chorando? — Perguntei.Entre soluços, ela respondeu:— Toda vez que a gente tenta fazer amor, sempre acontece alguma coisa pra atrapalhar. Será que até Deus não quer que a gente faça isso?— Deus? Eu duvido que Ele perca tempo se preocupando com essas coisas. Vai lá pegar uma tesoura pra mim. Vou cortar esse cinto agora mesmo.Rebecca deu uma risadinha, divertida:— Tá bom, espera aí.Em poucos minutos, ela voltou com a tesoura. Peguei a ferramenta, posicionei-a no cinto e o cortei sem pensar duas vezes:— Tá vendo? Resolvido.Rebecca riu, puxou minha calça e enfiou a mão dentro da minha cueca, segurando meu membro com firmeza. No instante seguint
Rebecca me olhou com um olhar tão doce e carinhoso que parecia derreter minha alma. Em seguida, segurou meu rosto e me deu um beijo apaixonado:— Chico, encontrar você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Se eu morrer amanhã, já posso ir feliz.Os olhos dela estavam marejados, cheios de emoção. Eu também a beijei, sentindo o coração aquecido, e respondi enquanto começava a me vestir:— Eu sinto o mesmo.Logo terminei de colocar a roupa e me virei para ela:— Espere por mim, volto num instante.Rebecca, com um sorriso encantador, se posicionou como uma verdadeira princesa, me lançando um olhar irresistível:— Meu querido marido, é claro que vou esperar por você.Eu saí correndo como um louco. Desci as escadas em disparada e fui até uma loja de produtos adultos, onde comprei uma caixa de preservativos. Assim que saí da loja, voltei para o apartamento o mais rápido que pude.Ao abrir a porta com a chave, encontrei Rebecca sentada na sala, me esperando. Não perdi tempo. Corri at
Isis Carvalho pegou as roupas com um olhar irritado e resmungou:— Você vive sozinha aqui, como é que eu ia imaginar que, de repente, ia ter um homem na sua casa?Enquanto ela se vestia no banheiro, dei de ombros para Rebecca, tentando mostrar que eu não tinha culpa nenhuma na história. Não foi minha intenção espiar.Aproveitei que Isis estava ocupada e me aproximei de Rebecca, com um sorriso travesso, pedindo para ela me ajudar a desamarrar os cadarços.— Desamarra pra mim? — Murmurei em tom manhoso.Rebecca respondeu baixinho, olhando para o banheiro com preocupação:— Desamarra você mesmo. Se a Isis te ver assim, vai ser difícil explicar.Sem paciência para discutir, segurei o rosto dela e a beijei com força:— Vai desamarrar ou não? Porque, se não for, eu não paro de te beijar.O rosto de Rebecca ficou vermelho como um tomate. A mistura de vergonha e excitação era evidente, especialmente porque a amiga dela estava no banheiro e podia sair a qualquer momento. Ela sentia uma adrenali
Eu pensei: "Grandes são, mas não maiores do que os peitos seus." Pelo tamanho, deviam ser um D. "É claro que eu ia olhar. Nunca vi seios tão grandes assim, e ainda mais quando você sai sem roupa na minha frente. Como é que eu não ia olhar?" Mas essas palavras ficaram só na minha cabeça. Jamais teria coragem de dizer algo assim em voz alta.— Chico, peça desculpas para a Isis agora. — Disse Rebecca, com um tom de leveza.Eu não hesitei e, tentando soar o mais sincero possível, falei:— Desculpa, Isis, eu não fiz de propósito.Isis permaneceu em silêncio, o rosto ainda frio.Rebecca, porém, continuava rindo daquela situação:— Isis, o Chico tem umas mãos mágicas pra massagem. Ele é ótimo nisso! Por que você não deixa ele fazer uma massagem em você também?— Eu não quero! — Isis respondeu secamente.— Ah, deixa de ser teimosa. Você vive reclamando das dores nos ombros. Deixa o Chico tentar. Vai que ajuda? — Insistiu Rebecca, enquanto a empurrava gentilmente para que ela se sentasse no sof