Embora eu nunca tivesse presenciado algo assim antes, a textura úmida na mão direita de Rebecca era uma confirmação clara do que eu estava imaginando. Meu coração acelerou de excitação:— Rebecca, então era isso que você queria? Você podia ter me falado... Eu poderia ajudar você. Sem saber de onde vinha tanta coragem, segurei novamente a mão dela e disse, com a voz transbordando entusiasmo.Rebecca parecia querer desaparecer naquele instante. Sua vergonha era tão intensa que parecia buscar um buraco onde pudesse se esconder. Era óbvio que ela havia percebido que eu descobrira. E, para ela, isso era insuportável. — Me solta! Solta minha mão agora! — Ela tentou se desvencilhar, os olhos começando a se encher de lágrimas. — Você viu tudo... essa cena tão humilhante. Eu preferia morrer! Sua reação me deixou confuso.— Rebecca, por que você está dizendo isso? — Perguntei, sem entender. Com os olhos vermelhos e a voz embargada, ela respondeu: — Como assim por quê? Eu sempre me mo
— Para com isso, Chico. Se você continuar falando assim, vou ficar brava. — Rebecca disse, visivelmente incomodada.Eu sabia que ela confiava plenamente no marido, Rodrigo, e que qualquer coisa que eu dissesse a respeito seria em vão. Resolvi, então, me calar.— Rebecca, vai tomar um banho. Troca de roupa, que depois eu te faço outra massagem.Um sorriso finalmente iluminou o rosto dela:— Chico, você é um querido, mas só posso ser sua amiga, sua irmã mais velha. Não desanima, conheço várias garotas, algumas solteiras, posso te apresentar.Balancei a cabeça em negativa:— Deixa pra lá. Não quero ninguém além de você.— Ah, Chico, por que você é tão teimoso? Apesar das palavras, um leve contentamento invadiu Rebecca. Que mulher não gostava de ser desejada, de ter um homem completamente apaixonado por ela? Homem era menino até morrer, e mulher, menina.— Bom, vou tomar banho então.Rebecca se levantou e caminhou em direção ao banheiro. Antes de entrar, lançou um olhar rápido para a minh
Nossos olhares se cruzaram, e ambos ficamos mais vermelhos do que tomates maduros. Eu queria sumir, desaparecer no ar.Mais uma vez, Rebecca me pegou fazendo... isso. Que situação mais constrangedora, meu Deus! E, para piorar, foi na casa dela, na cama dela, coberto pelo mesmo cobertor que ela tinha usado minutos antes. Eu estava pronto para ser xingado até perder o rumo, mas, estranhamente, Rebecca não disse nada.Isso só me deixou mais nervoso, com o coração martelando no peito. As palavras saíam todas embaralhadas:— Rebecca, por favor, não fica brava. Eu... eu não sabia o que fazer, estava impossível de aguentar! Me xinga, me bate, faz o que quiser, mas, pelo amor de Deus, não me expulsa daqui. Eu imploro!Queria me levantar e pedir desculpas, mas... naquela situação, sem estar vestido? Nem pensar! O que Rebecca faria comigo se visse tudo assim? Eu ficaria sem dentes. Então, fiquei ali, aflito, totalmente sem saída.E Rebecca? Para minha surpresa, dessa vez ela não gritou comigo. O
Rebecca puxou a mão rapidamente:— Chico, o que você está fazendo?— Deixa você me bater, assim você desconta a raiva e não fica brava comigo. — Falei com todo cuidado, escolhendo cada palavra.Rebecca, com o rosto corado, respondeu:— Quem disse que eu estou brava com você?Eu a encarei, surpreso. Não esperava por isso, nem em mil anos. Rebecca... não estava brava? Era quase inacreditável. Meu coração quase saltou do peito enquanto, sem pensar, segurei a mão dela novamente.— Rebecca, você não está brava mesmo? Que alívio, isso é ótimo!Rebecca sentiu o aperto firme da minha mão na dela. O coração dela disparou. Aquela força masculina, aquela energia... reacenderam algo que ela vinha tentando ignorar.Os olhos dela baixaram, e, sem querer, pararam no meu peito. Mesmo através da camiseta, ela podia ver os músculos definidos. Uma corrente quente percorreu o corpo dela, e a vontade de se entregar a mim ficou ainda mais forte.— Chico... — Murmurou Rebecca, com a respiração pesada, os olh
— Rebecca, o que você acha do meu físico? — Perguntei, com a audácia crescendo dentro de mim.Ela lançou um olhar rápido, mas logo desviou o rosto, com as bochechas tingidas de vermelho:— Você tem coragem, hein, de brincar comigo assim. Quer que eu te expulse daqui agora mesmo?Eu sorri, provocando:— Não vai me expulsar, Rebecca. Você não teria coragem.— Quem disse? Vou te colocar para fora agora, pelado mesmo, para ver a vergonha que vai passar!Rebecca deu um passo em minha direção e segurou meu braço, mas sua força era insignificante comparada à minha. Decidi brincar um pouco mais com ela, puxei-a de leve, mas acabei escorregando. A porta do banheiro se abriu de repente, e Rebecca caiu para dentro, direto nos meus braços.Meu corpo ficou rígido no momento em que a senti contra mim. E ela? Ela estava tão vermelha que parecia que ia explodir.A água do chuveiro ainda caía forte, molhando nós dois rapidamente. A camisola fina de seda que Rebecca usava ficou completamente grudada em
Minhas mãos se tornaram cada vez mais ousadas. Rebecca, por sua vez, parecia ter cedido àquela dança proibida, entregando-se a um prazer inconfessável. Seus braços, num gesto involuntário, envolveram minha cintura. Ela me correspondia.Encorajado por sua resposta, rasguei sua roupa. A brancura de sua pele me ofuscou a visão. Seus seios, agora completamente expostos, me fizeram tremer. Pressionei-a contra a parede, o coração batendo forte... Mas, quando estava prestes a penetrá-la, Rebecca me empurrou com todas as forças.— Chico, não! — Implorou Rebecca, com os olhos arregalados de pânico.— Por quê? — Perguntei, a voz embargada pela frustração.— Não tem porquê. Eu simplesmente não posso. — Respondeu ela, com a voz trêmula.— Mas já chegamos até aqui... Qual a diferença agora?— Tem diferença, sim. Se você não me penetrar, tecnicamente eu não traí o Rodrigo. Mas se fizer... Chico, eu já me sinto culpada o suficiente. Não consigo ir até o fim.Eu não conseguia entender sua lógica. Está
— Chico, chega! Vista-se, vamos. — Rebecca tentou me conter, a voz carregada de um misto de repreensão e excitação.Acariciei sua cintura, colando meu corpo ao seu:— Não quero. Quero ficar assim, abraçado com você. Rebecca... posso dormir com você esta noite? — Perguntei, ousado.— De jeito nenhum! E se sua cunhada perguntar onde você está?— Digo que saí com uns amigos. Ela nem vai desconfiar.— E se ela resolver aparecer aqui?— Relaxa, ela não tem tempo pra isso. Rebecca, por favor... deixa eu dormir com você. Quero te abraçar a noite toda.Mantive-me firme em meu abraço, sentindo seu corpo vibrar contra o meu. Rebecca corou, visivelmente perturbada com meu pedido.— Não! Me solta, Chico. Eu preciso sair daqui. — Tentou se ela desvencilhar.Num impulso, a ergui nos braços.Assustada, ela gritou:— Chico! Me põe no chão!— Fica quietinha. — Sussurrei em seu ouvido, sentindo o calor de seu corpo junto ao meu. — Quanto mais você grita, mais excitado eu fico. Sabia que seus gritos, ju
— Deixa eu ficar abraçadinho com você, só um pouquinho. Não vou fazer nada, prometo. — Insisti, fazendo minha melhor cara de pidão.— Nem pensar! Vá se vestir, Chico. Se não, vou ficar brava de verdade.Vendo que Rebecca estava realmente começando a se irritar, resolvi me comportar. Antes de sair, roubei um beijo rápido em seu rosto e corri de volta para o banheiro.Rebecca, entre risos e falsa indignação, me lançou um olhar fulminante, mas não conseguiu esconder o sorriso que teimava em aparecer.Vesti a camiseta e a cueca nova que ela havia me dado, mas a calça de Rodrigo me causava repulsa. Detestava aquele homem, e tudo que lhe pertencia.Voltei ao quarto:— Rebecca, você lava minha bermuda pra mim?Já de pijama, ela revirou os olhos:— Por que não lava você mesmo?— Queria que você lavasse. Sei lá, parece que fica diferente quando você lava.Sem responder, Rebecca foi até o banheiro, o rosto corado:— Chico... você não está de cueca?— Não.Respondi sem hesitar. Minha cunhada havi