8

Marrento

Uma semana…

Tenho fome, muita fome e sede também, mas não quero pedir nada para ele. Me sinto fraco e o calor do galpão é quase insuportável. Quero a minha mãe, quero o meu pai e tenho vontade de chorar. Por que eles não me matam logo?

— Como ele está hoje? — Cicatriz pergunta adentrando o local sujo e semiescuro.

— Ainda não cedeu, Cicatriz. O garoto é valente!

— Ele é um idiota, isso sim! Não vai me vencer e sabe disso.

— O que quer que eu faça?

— Desamarre-o, dê comida e água, e depois leve-o para o topo — ordenou e saiu em seguida. O homem mal-encarado me olhou com um sorriso maldoso e debochado.

Não sei o que significa ir para o topo, mas sinto que nada de bom vem por aí. Ele põe um pedaço de pão e um copo de leite na minha frente e a visão chega a me dar água na boca. Como tudo feito um animal faminto sem ao menos lavar as minhas mãos e sem nenhuma educação como me ensinaram, a final já faz dois dias que não como nada. E quando termino sou forçado a sair do galpão. A l
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