13

Marrento

No dia seguinte abro os olhos sentindo uma dor de cabeça infernal e me dou conta de que ainda estou deitado no tapete que fica perto da cama e em meio aos destroços de móveis e de vidros que quebrei durante a madrugada. Levanto-me devagar, me sento e me encosto na lateral da cama, esfregando o meu rosto e deslizo as mãos pelos cabelos em seguida. Lembro-me da noite passada, do evento de gala, do pequeno beijo roubado, a revelação de Fabiana e a bebedeira. O que eu fiz? Puta que pariu, o que eu fiz?! Levanto-me do chão com dificuldade e vou para o banheiro, tomo um banho frio e demorado, muito demorado. Por fim, visto uma roupa casual, calço chinelos de dedo e saio do quarto. Na cozinha encontro Anita e Fabiana, e inevitavelmente fito a garota que tem o olhar baixo e fixo em suas próprias mãos.

— Bom dia, Senhor Alex! — Anita diz com sua costumeira animação.

— Bom dia! — digo seco demais. Meus olhos ainda estão fixos na garota sentada no banco alto.

— Como foi a festa ontem?
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