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Marrento

— Garçom, mais uma por favor! — peço sentindo a minha voz enrolar.

— Pra você já chega, meu jovem, está na hora de ir para casa. — Rio debochado. Sério? Ele está ditando a porra do meu tempo?

— Eu estou pagando, caralho e quero mais uma bebida! — rosno irritado. Levanto-me com dificuldade do banco alto e encaro o homem de perto. Ele faz um gesto com o olhar para os seguranças em pé na porta e segundos depois estou sendo arrastado para fora do estabelecimento, e jogado como o lixo que sou na calçada. Solto alguns xingamentos e me levanto cambaleante. E mesmo sentindo a minha cabeça girar, subo na moto e logo escuto o ronco do motor. Destino. Uma vez me falaram sobre ele. É algo predestinado. Você nasceu para aquilo e não tem como escapar dele. Eu nasci para ser um homem mal, para trazer o medo e espalhar o terror. A final, eu sou o Marrento a porra de um delinquente. Sou e sempre serei a porra de um traficante e um assassino. Não importa a droga do carro luxuoso na minha garag
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