16

Marrento

Dentro do meu quarto começo a andar de um lado para o outro em afobação. Droga, ainda sinto a ardência nos meus lábios devido ao beijo que ela me permitiu lhe dar. O seu perfume parece ter se entranhado no meu corpo e invade as minhas narinas me fazendo queimar por dentro. Respiro fundo, levando as minhas mãos aos cabelos e agito os fios me sentindo encurralado. É como se as paredes do meu quarto se fechassem ao meu redor e de repente uma vontade insana de voltar para o cômodo ao lado me acomete. Não. Você precisa manter o controle, Alex! E com o meu corpo em chamas, me livro das minhas roupas e vou direto para o chuveiro. Tomei um banho frio e demorado em uma tentativa insana de me acalmar. Eu não podia pedir para ficar com ela, não depois descobrir tudo o que ela passou. Mais calmo, me jogo na cama e encaro o teto branco por alguns instantes. Penso no que acabamos de fazer. Um beijo. Um beijo que deveria ser simples e calmo, porém, tornou-se demorado e intenso, e fez o meu
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