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Alex

Horas depois…

No carro, não consigo me abster de nada, não choro, não lamento, não converso. Estou com o meu botão desligado e ajo no automático. Os homens conversam sobre algo que não estou prestando muita atenção. A minha mente parece vazia agora. O leve toque do polegar de Marrento nas costas da minha mão me mantém cativa ao seu lado. Eu só queria poder gritar, correr para muito, muito longe até os meus pulmões inflamarem e reclamarem da exaustão. Queria pôr para fora toda a raiva e mágoa que ainda estão trancados dentro de mim. Olavo Rios é um filho da puta desgraçado! Não senti nem sequer o carro correr pela pista molhada, só percebi quando parou em frente à casa e eu nem esperei que Alex abrisse a porta para mim e saí dali como um raio.

— Fabi? — Anita tenta dizer algo, porém, não paro e não lhe dou atenção. Sigo rapidamente para as escadas e depois para dentro do quarto. O que estou sentindo dentro de mim parece que vai me partir ao meio, me fulminar, me destruir. Um forte
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