VI

Durante o caminho, Erica explicou coisas com relação a empresa e mais especificamente sobre o setor em que eles estavam. Explicou as regras e tudo que seria incumbido a ele como assistente pessoal.

— Aonde ela for, você vai, o que te mandar fazer, você faz e, tenha iniciativa também, é algo muito importante. Cordélia detesta pessoas acomodadas.

Ela falou sobre o contrato de trabalho, deixando-o plenamente ciente de tudo o que estava nele, todas a cláusulas e punições para o descumprimento de cada uma delas.

— Aqui estamos. — Voltaram para perto da sala da CEO. — Esta vai ser a sua sala. — Apontou para porta grande ao lado do escritório de Cordélia.

— Minha sala? — A ideia de ter uma sala só dele o deixava animado.

— Sim, pensou que trabalharia numa mesinha no canto do escritório da Srta. Belaniel? — Falou em tom sardônico com um meio sorriso provocante.

Aquilo o deixou constrangido, todavia, ele mão deixaria isso transparecer, e optou por apenas retribuir o sorriso, envergonhado.

— A sala não é muito grande, mas vai gostar dela, eu garanto. — Disse, destrancando a entrada para a pequena sala.

Giovani contemplou o espaço bem organizado, com uma janela panorâmica logo atrás da mesa executiva perfeitamente equipada e arrumada.

— Suficientemente espaçosa, com tudo o que irá precisar e perto da sala da Srta. Cordélia para facilitar sua locomoção. Além do mais, você vai lidar com pessoas importantes e muitas delas são arrogantes, essa sala é o símbolo da sua importância, não será tratado como um funcionário qualquer.

Ao entrarem no escritório, Erica deu-lhe as últimas explicações, entregou o contrato para que ele lesse e assinasse. O rapaz encarou os papéis que mudariam sua vida e os assinou sem demora.

A diretora ficou de pé de frente para Giovani, então estendeu a mão para que ele apertasse assim que o rapaz lhe entregou o contrato assinado.

— A partir de agora você é oficialmente um assistente pessoal/secretário executivo da Srta. Cordélia Belaniel. Seja bem-vindo a empresa.

— Obrigado, vai ser um prazer trabalhar aqui. — Apertou a mão da mulher animadamente.

— Ah! Antes que eu vá embora.... — Erica pôs uma pilha de papéis sobre a mesa de Giovani, junto a uma agenda, o novo assistente observou tudo chocado. — Aqui, leia estes papéis e passe o que está neles para o sistema, separe e depois mande para a Srta. Belaniel assinar o que for preciso. Dê o feedback sobre o conteúdo deles. Passe o conteúdo todo dessa agenda para o sistema também; organize os horários, veja quais os compromissos que ela tem hoje e confirme os dos próximos três dias. Nessa agenda também tem os números das pessoas para as quais você vai precisar ligar.

Já com a mão na maçaneta, Erica deus as últimas instruções para o assistente novato.

—Ela tem uma reunião importante daqui a 40 minutos, não a deixe esquecer. É uma reunião com os diretores na sala principal. Após a reunião ela vai almoçar. Já fiz as reservas no restaurante, ele fica perto da sede; agora tudo o que você vai precisar fazer é ligar para confirmar e pedir que comecem a preparar os pratos 20 minutos antes do horário marcado. Cordélia não gosta de perder tempo. Saiba que também será encarregado de escolher os pratos, ela não se importa com essas coisas, só quer comer rápido para voltar rápido. Ela mal para pra apreciar a comida....

Erica sorriu desanimada e suspirou, depois lançou ao rapaz um olhar encorajador.

— Isso é tudo, pode começar a trabalhar. Boa sorte Sr. Ortega.

Ela o deixou sem mais delongas. Giovani continuou encarando, ainda estupefato, todo aquele amontoado de papéis, até que notou quão pouco tempo tinha para adiantar o serviço acumulado e começar a trabalhar de fato. Ele tinha 35 minutos para adiantar parte significativa do trabalho antes da reunião da Srta. Belaniel.

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