Eram 5h00min da manhã quando Giovani acordou com os "gritos" do despertador. O céu ainda estava escuro, o tempo desagradavelmente frio. Ele pegou o celular que se encontrava em cima do criado-mudo, olhou a hora e xingou baixo.— Celular maldito! Marquei pra que me acordasse as 6h e ele bugou de novo. — Esfregou o rosto se sentindo cansado. — Bem... Acho que ainda posso dormir mais um pouco...Remarcou o horário do despertador, colocou o celular de volta no criado mudo e voltou a dormir. Quando o despertador tocou novamente, Giovani se sentia bem mais revigorado. Se espreguiçou tranquilamente e pegou o celular para desativar o alarme.— Pra seis horas o céu está muito claro... — Pestanejou confuso.Verificou as horas e sentiu como se seu coração tivesse parado de bater pelo o que pareceu ser um longo tempo. Na tela do celular o relógio indicava 07h30min.— MEU DEUS!!!! Minha entrevista é daqui a 30 minutos!!Giovani levantou da cama tão apressadamente que acabou por tropeçar nos própri
Giovani entrou cauteloso no escritório da Diretora de Operações. Temia ser severamente repreendido pelo atraso, ou pior, dispensado sem mal poder se apresentar.A mulher de cabelos dourados pousou os olhos cor de safira sobre ele e parou o que estava fazendo.
Ele abriu a porta, estava calmo e determinado. Parou de andar assim que entrou e viu a mulher sentada atrás da ampla mesa do escritório. Ela estava curvada sobre a mesa, lendo um papel que parecia ser importante pela expressão de intensa concentração que tinha no rosto. Os cabelos castanho escuros — praticamente pretos — estavam presos num coque alto levemente solto. Alguns cachos pendiam do penteado e adornavam elegantemente a sua face. Nariz fino, lábios cheios e avermelhados. Mesmo ela estando com a cabeça baixa ele podia distinguir o brilho avermelhado dos olhos de Cordélia. "Cordélia olhos de rubi", u — Srta. Belaniel? — Os cachos loiros de Erica balançando assim que que sua cabeça surgiu por detrás da porta.— Entre, rápido!Erica obedeceu prontamente. Assim Ele esperou vários minutos até que Erica finalmente saiu do escritório da CEO. Depois do que passou no escritório de Cordélia, ele não conseguia mais se sentir tranquilo com a expressão leve da Diretora.— Senhor Ortega? Durante o caminho, Erica explicou coisas com relação a empresa e mais especificamente sobre o setor em que eles estavam. Explicou as regras e tudo que seria incumbido a ele como assistente pessoal. — Aonde ela for, você vai, o que te mandar fazer, você faz e, tenha iniciativa também, é algo muito importante. Cordélia detesta pessoas acomodadas. Ela falou sobre o contrato de trabalho, deixando-o plenamente ciente de tudo o que estava nele, todas a cláusulas e punições para o descumprimento de cada uma delas. — Aqui estamos. — Voltaram para perto da sala da CEO. — Esta vai ser a sua sala. — Apontou para porta grande ao lado do escritório de Cordélia. — Minha sala? — A ideia de ter uma sala só dele o deixava animado. — Sim, pensou que trabalharia numa mesinha no canto do escritório da Srta. Belaniel? — Falou em tom sardônico com um meio sorriso provocante. Aquilo o deixou constrangido, todavia, ele mão deixaria isso transparecer, e optou por apenas retribuir o sorriso, enve — Ha! Terminei! Terminei de passar a agenda da Srta. Belaniel pro sistema! Já liguei confirmando os compromissos e adiantei outra parte do serviço. Quero ver ela me demitir agora. — Gabou-se orgulhoso de si. Ter conseguido terminar parte do trabalho antes da reunião da Srta. Belaniel o encheu de satisfação. — Cordélia, prepare-se! Você ainda vai ter que me aturar por bastante tempo. Ele jogou uma caneta para cima e pegou-a no ar enquanto ria comemorando consigo mesmo. Giovani verificou a hora no relógio de pulso e se espreguiçou antes de se pôr de pé. — Está na hora dela ir para a reunião. Indo até o escritório da CEO, bateu duas vezes na porta até que recebeu Não muito tempo depois de Giovani sair, a mulher deixou a sala para ir ao local onde aconteceria a reunião. A Sala de Reuniões Principal era a maior e com a melhor estrutura, feita especialmente para sediar as reuniões mais importantes da empresa. Detestava ter que ir até lá porque isso significava que teria que aturar os "velhotes"— forma como ela se referia, apenas consigo mesma, aos diretores mais antigos, e que tinham a mania chata de se meter em sua vida pessoal. Cordélia caminhou firme até a sala, abriu as portas e cumprimentou a todos os presentes. Eles logo se levantaram para cumprimenta-la. Ela apertou a mão dos mais próximos, dirigindo-se, logo em seguida, até o próprio acento. Sentou-se na grande cadeira que era designada especificamente a ela e iniciou a reunião. O IV
V
VI
VII
VIII
Último capítulo