Capítulo Trinta e Um — Theo Casali

É hoje.

E eu só me dei conta quando vi a data no visor do celular.

Passei o caminho todo até o restaurante pensando, perdido em lembranças e memórias, como todos os anos, desde que eles morreram.

Não havia contado tudo para ela e nem sei se algum dia conseguiria reviver essas lembranças. As únicas pessoas que sabiam de tudo era; o Arthur e meus padrinhos, no caso, pais dele.

Não consegui contar para mais ninguém.

Não conseguia admitir em voz alta tudo que ocorrerá, por mais que todos dissessem que não era minha culpa. Que não fizera nada de errado.

Não havia um único maldito dia em que eu não me culpava por perde-los.

E hoje faziam exatos 7 anos desde que os perdi.

Ainda doía como um inferno. Todo ano sentia meu coração se despedaçar um pouco mais e a culpa criar cada vez mais raiz dentro de mim.

Arthur sabia bem como era essa data para mim e por isso todos os anos, desde que eles morreram a gente sempre saia, na verdade; ele sempre me forçava a sair de casa.

Se não fosse por ele, já
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