Capítulo Trinta — Cecília Prado

Theo pousa a mão carinhosamente na minha coxa, trilhando um caminho imaginário com o polegar em minha pele, me causando pequenos arrepios. Ele está concentrado na estrada, a mão que pousa no volante batuca lentamente em sincronia com a música que toca baixo no rádio.

Por mais que sua postura esteja relaxada, sei que ainda está pensativo e sinto um comichão dentro de mim, dobrando o tamanho, por não saber o real motivo disso.

Sei que não posso pressiona-lo com isso, ele não funciona dessa forma, na hora que se sentir à vontade ele vai falar.

Ou, não.

Acabamos nos atrasando quase 20 minutos, devido a nossa brincadeira no banheiro. Mordo o lábio inferior ao me lembrar do sexo que tivemos a alguns minutos atrás.

Ele me pressionou na bancada do banheiro e me fodeu enquanto olhava meu reflexo pelo espelho. Em nenhum momento desviou os olhos dos meus e me forcei a não fazer o mesmo com ele.

Seus olhos, por mais profundos que fosse as cores, conseguia enxergar claramente os sentimentos que te
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