Capítulo 2 Um sonho

Malysca

Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte.

Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite.

Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível?

Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco.

Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte, rosnando ameaçadores um para o outro com seus olhos luminosos.

Minha admiração se fixou nas três Luas deslumbrantes redondas no céu que iluminavam as paisagens predominantes no horizonte, extraordinariamente chamativas.                                                                  Percorri meus olhos das terras vermelhas com suas florestas ao longe da mesma cor, mas com pontos coloridos e, luminosos entre elas.

Vago para outra paisagem, totalmente Negra como a própria noite, mas com leves tons de cinza e vermelho masala com alguns cristais brilhantes que sobrevoavam o céu. Tanto nesta paisagem como na última que era uma vastidão Branca até onde meus olhos conseguiram acompanhar.

Do silêncio total se transformou uma violenta ventania, soprando, eu tentava ficar parada no mesmo lugar, pois não queria parar de observar as lindas paisagens, mas não consigo.

Sou arrastada do sonho e jogada em minha realidade novamente, dando um salto na cama sentindo a cabeça rodopiar enquanto tentava reconhecer minha própria mãe... então finalmente me vejo sóbria e, acordada.

Acordo com minha mãe me arrastando pro banho, enquanto estou inerte olhando pro box do banheiro, ela falava em hora marcada, separando a roupa que iria usar.

Que sonho foi aquele? Um lugar exuberante como aquele existe de verdade?

Fico pensativa, remoendo o que vi, dentro da minha cabeça enquanto a água caia sobre os fios de cabelo, descendo por sobre a pele do meu corpo. Observando a água escorrer pelo ralo do banheiro em formato de redemoinho.

Minha mente buga, a Iris dos meus olhos dilata me fazendo enxergar além. Flashes de coisas que nunca vivi, mas que me afetam terrivelmente.

Vejo uma mulher de cabelos ruivos olhos castanhos, ela sorri enquanto pegava o bebê do colo de uma mulher com cabelos tão loiros com mechas azuladas. Não as conhecia, mas o meu coração palpitou freneticamente, levando minhas mãos aos ouvidos e... Gritei!

Um grito tão estridente que ecoou pela casa toda fazendo-a tremer. Inclinando minha cabeça para trás, tento respirar, controlar aquela dor no peito sufocante. Como se alguém apertasse meu coração com suas mãos não permitindo bater.

Minha mãe entra no banheiro me tirando debaixo da água me colocando sentada na cama, começo a ver tudo em câmera lenta. Desde o momento que ela me enxugava e, oa mesmo tempo falava comigo, tentando me tirar do transe que entrei.

Estou inerte olhando para o nada. Charles adentrau no quarto dizendo: que precisamos ir, imediatamente. Ele pega o celular, discando as teclas apressado enquanto minha mãe terminava de me vestir.

Logo depois de terminar a conversão, Charles desliga o celular o colocando no bolso, me pega no colo enrolando meu corpo no edredom, seguindo para as escadas, descendo rápidamente, podia ouvir os passos dele contra os degraus, ecoando em meus ouvidos ao longe, até o momento que abre a porta do carro me colocando no banco de trás.

A cidade aonde morávamos é sempre fria nessa época do ano, mas não aqueles frio de congelar, é um clima refrescante e às vezes terrivelmente assustador.

Depois de ser colocada no banco de trás, minha mãe e Charles dão a volta para entrar dentro do carro, neste mesmo instante meu corpo entra em colapso, treme me fazendo arqueijar.

Então mergulho em uma nova visão.

__ Vamos Weirigon!

A pequena menininha, corria por um corredor extenso na companhia de um menininho de cabelos negros. não tinha a mínima ideia de onde eles estavam, mas conseguia ouvir as pequenas botas que estalavam nas pedras frias.

Suas risadas joviais espalhavam se com o vento, produzindo ecos harmoniosos ao ouvir. E assim eles brincavam sem parar correndo um atrás do outro ao redor de uma fonte.

Nela havia uma estátua, bem no centro, de uma mulher com Lobos que se encontravam deitados aos seus pés, com as cabeças erguidas, olhando para a entrada, do lugar onde essas crianças brincavam.

Mas não conseguia ver a entrada, a luz que inundava o hambiente chegou até meus olhos impedindo me de enchergar alguma coisa.

Sinto ser deslocada de dentro do carro, mas era como estár flutuando, até ser colocada sobre uma cama de lençóis macios, fecho minhas pálpebras e começa a ouvir a voz da minha Dra. Estranha.

__ Malyska! Como está se sentindo? O que você viu meu amor, me responda?__ observo minha mãe andando descalço sobre o carpete, seu corte Chanel se tornou uma verdadeira bagunça, me olhava com os braços cruzados sobre o peito com seu olhar perdido em preocupação __ Filha, filha. Meu Deus, que susto você me deu! Quase fez o coração de sua mãe sair pela boca__ ela me abraça quando levanto meu tórax, me sentando na beirada da cama.

__ Calma Lotus, ela precisa respirar, colocar a mente em ordem, ela deve estar tendo alucinações, vertigens, resultado de suas crises de ansiedade.

__ Não me peça pra ficar calma! Olha o estado dela!__ Lotus, uma flor considerada divina para os chineses, realmente minha mãe era raríssima não existia mãe mais dedicada do que ela e, extremamente exagerada em sua proteção.

__ Tudo bem, saiam e me deixem a sós com ela. Depois iremos conversar Lotus, em particular__ mamãe sai da sala com Charles, me deixando aos cuidados da Dra. Estranha a observo se levado contr sua vontade com carinho por Chales.

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