Malysca
Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte. Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite. Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível? Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco. Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte, rosnando ameaçadores um para o outro com seus olhos luminosos.Minha admiração se fixou nas três Luas deslumbrantes redondas no céu que iluminavam as paisagens predominantes no horizonte, extraordinariamente chamativas. Percorri meus olhos das terras vermelhas com suas florestas ao longe da mesma cor, mas com pontos coloridos e, luminosos entre elas.
Vago para outra paisagem, totalmente Negra como a própria noite, mas com leves tons de cinza e vermelho masala com alguns cristais brilhantes que sobrevoavam o céu. Tanto nesta paisagem como na última que era uma vastidão Branca até onde meus olhos conseguiram acompanhar. Do silêncio total se transformou uma violenta ventania, soprando, eu tentava ficar parada no mesmo lugar, pois não queria parar de observar as lindas paisagens, mas não consigo. Sou arrastada do sonho e jogada em minha realidade novamente, dando um salto na cama sentindo a cabeça rodopiar enquanto tentava reconhecer minha própria mãe... então finalmente me vejo sóbria e, acordada. Acordo com minha mãe me arrastando pro banho, enquanto estou inerte olhando pro box do banheiro, ela falava em hora marcada, separando a roupa que iria usar. Que sonho foi aquele? Um lugar exuberante como aquele existe de verdade?Fico pensativa, remoendo o que vi, dentro da minha cabeça enquanto a água caia sobre os fios de cabelo, descendo por sobre a pele do meu corpo. Observando a água escorrer pelo ralo do banheiro em formato de redemoinho.
Minha mente buga, a Iris dos meus olhos dilata me fazendo enxergar além. Flashes de coisas que nunca vivi, mas que me afetam terrivelmente.
Vejo uma mulher de cabelos ruivos olhos castanhos, ela sorri enquanto pegava o bebê do colo de uma mulher com cabelos tão loiros com mechas azuladas. Não as conhecia, mas o meu coração palpitou freneticamente, levando minhas mãos aos ouvidos e... Gritei! Um grito tão estridente que ecoou pela casa toda fazendo-a tremer. Inclinando minha cabeça para trás, tento respirar, controlar aquela dor no peito sufocante. Como se alguém apertasse meu coração com suas mãos não permitindo bater. Minha mãe entra no banheiro me tirando debaixo da água me colocando sentada na cama, começo a ver tudo em câmera lenta. Desde o momento que ela me enxugava e, oa mesmo tempo falava comigo, tentando me tirar do transe que entrei.Estou inerte olhando para o nada. Charles adentrau no quarto dizendo: que precisamos ir, imediatamente. Ele pega o celular, discando as teclas apressado enquanto minha mãe terminava de me vestir.
Logo depois de terminar a conversão, Charles desliga o celular o colocando no bolso, me pega no colo enrolando meu corpo no edredom, seguindo para as escadas, descendo rápidamente, podia ouvir os passos dele contra os degraus, ecoando em meus ouvidos ao longe, até o momento que abre a porta do carro me colocando no banco de trás. A cidade aonde morávamos é sempre fria nessa época do ano, mas não aqueles frio de congelar, é um clima refrescante e às vezes terrivelmente assustador. Depois de ser colocada no banco de trás, minha mãe e Charles dão a volta para entrar dentro do carro, neste mesmo instante meu corpo entra em colapso, treme me fazendo arqueijar. Então mergulho em uma nova visão.__ Vamos Weirigon!
A pequena menininha, corria por um corredor extenso na companhia de um menininho de cabelos negros. não tinha a mínima ideia de onde eles estavam, mas conseguia ouvir as pequenas botas que estalavam nas pedras frias.
Suas risadas joviais espalhavam se com o vento, produzindo ecos harmoniosos ao ouvir. E assim eles brincavam sem parar correndo um atrás do outro ao redor de uma fonte. Nela havia uma estátua, bem no centro, de uma mulher com Lobos que se encontravam deitados aos seus pés, com as cabeças erguidas, olhando para a entrada, do lugar onde essas crianças brincavam.Mas não conseguia ver a entrada, a luz que inundava o hambiente chegou até meus olhos impedindo me de enchergar alguma coisa.
Sinto ser deslocada de dentro do carro, mas era como estár flutuando, até ser colocada sobre uma cama de lençóis macios, fecho minhas pálpebras e começa a ouvir a voz da minha Dra. Estranha. __ Malyska! Como está se sentindo? O que você viu meu amor, me responda?__ observo minha mãe andando descalço sobre o carpete, seu corte Chanel se tornou uma verdadeira bagunça, me olhava com os braços cruzados sobre o peito com seu olhar perdido em preocupação __ Filha, filha. Meu Deus, que susto você me deu! Quase fez o coração de sua mãe sair pela boca__ ela me abraça quando levanto meu tórax, me sentando na beirada da cama. __ Calma Lotus, ela precisa respirar, colocar a mente em ordem, ela deve estar tendo alucinações, vertigens, resultado de suas crises de ansiedade. __ Não me peça pra ficar calma! Olha o estado dela!__ Lotus, uma flor considerada divina para os chineses, realmente minha mãe era raríssima não existia mãe mais dedicada do que ela e, extremamente exagerada em sua proteção. __ Tudo bem, saiam e me deixem a sós com ela. Depois iremos conversar Lotus, em particular__ mamãe sai da sala com Charles, me deixando aos cuidados da Dra. Estranha a observo se levado contr sua vontade com carinho por Chales.Malyska __ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição.Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os
Malyska O vento soprava as copas das Árvores na beirada da estrada. Já haviam se passado exatos dois meses desde o meu incidente de ansiosidade. Os sonhos se foram com as visões e principalmente a sonolência, faço tudo tranquilamente pois faltam apenas quatro meses para findar o semestre e concluir o meu ensino médio.Pelo menos, é o que eu quero que eles pensam. No começo tomei um comprimido inteiro, mas percebi que ainda estava sonolenta demais, vegetando pelo meio da casa sem nenhum pensamentos.Minha visão falhava sem clareza, então tirei apenas algumas gramas, as crises de ansiedade pararam, mas as Visões e, sonhos continuaram.Às vezes me retiro para o meu quarto e, finjo dormir a tarde toda para não levantar suspeitos, mas quando olho para o céu veja três Luas principalmente à noite. Banhando seus três reinos com suas luminosidade.Começo a caminhar por entre os habitantes daquele reino e suas florestas e, rios, mas eles não me vêem! Sou como uma ilusão de ótica atravessando
Malyska Acordo com minha mãe me chamando enquanto Charles fazia a manobra pra estacionar o carro. Ainda sonolenta esfrego as pálpebra dos meus olhos, bocejando, tentando mantê-las abertas, algo que está me custando um esforço imenso. Avisto Belalinda se aproximar com seu sorriso costumeiro, aquele sorriso que aquece a alma e me faz esquecer todas as minhas dificuldades nem que seja por um instante. __ Nossa! A escola está cheia hoje, acho que o exame final fez os turistas saírem das suas tocas__ desço do carro comentando. __ Acho que perderam o caminho e só agora o encontraram__ minha mãe acentua rindo lhe acompanho energizada.__ Bom dia senhora Andrade!__ finalmente minha melhor amiga chega até nós, cumprimentando minha mãe.__ Bom dia, Belalinda! Como está sua mãe?__ Belalinda sorrir e confirma com um balançar de cabeça que ela está bem. __ Filha se cuida não vá se atrasar, o Uber vai estar aqui ao meio dia em ponto. __ Tá bom mamãe. pode deixar, não vou perder o horári
Malyska Os tempos de aulas pareciam passar se arrastando naquele dia tudo por causa da Feira da comilança. Nossa diretora sempre reservava os dois últimos tempos para a feira, pois ela queria que os alunos conseguisse aproveitar ao máximo, todos os tipos de comidas e doces oferecidos na feira. Neste dia todos os alunos esperavam com ansiedade, ainda mais que nos anos passados. O tic tac zuninha em nossas mentes, os olhos cheios de expectativas, presos no Senhor do tempo que se encontrava grudado na parede. Aguardando seu fiel servo, terminar de fazer sua jornada, a última volta para que ele, o tão esperado minuto se concluísse. Quando o servo finalmente soa seu último tic. O sino toca, nos contagiando com a felicidade em gritos de alegria sob o olhar sorridente do nosso professor, mas sem perder a severidade para que pudéssemos exercer a educação que aprendemos tanto em nossa casa como na instituição.Belalinda se levanta do seu lugar, sentando sobre a minha mesa enquanto tirava
Malyska __ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa. Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns. Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica.Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico.Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento. Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, o
MalyskaA feira de comilasa estava maravilhosa, não me lembrava de um outro dia estar tão feliz em toda minha vida, por algumas horas havia me esquecido de todo os meus problemas e as dificuldades que tinha em minha vida. Os remédios, os ataques frequentes de ansiedade, minha mãe possessiva... tudo esquecido nas fendas entre aquelas barracas, cada sorriso, cada gargalhada da minha querida amiga trolando nossos novos colegas e... claro, ele. Hysk!Algo nele me dava medo, mas também me sentia completamente atraida por ele, a intesidade em seu olhar parecia a todo instante estar nos avaliando, procurando algo, tentando desvendar o desconhecido. Acho que ele não teria muita dificuldade em fazer isso, ja que Belalinda era um livro aberto e tudo ao seu respeito era sempre facil desvendar. Eu... Nada a se descobrir, doente piscicologicamente surtada e... vejo Charles se aproximar. Vigiada constantemente.Ele chega até mim, observando detalhadamente os alunos novos.-- Não se esqueça do hor
LantysA sala de aula é um saco! Não é atoa que os seres humanos são tão ultrapassados e perdidos em seu proprio tempo, sem noção alguma do que podem os assolar. Duvidam de nossa existência nos menospresando contando aos seus filhos simples historias fabuladas, realmente uma ofensa para nos laycans muito superiores a eles.Continuo caminhando ainda com este pensamento em minha cabeça que me deixava furioso, meditando profundamente sobre minha companheira pertencer ao mundo deles.Que droga!__ exclamei em minha mente. Estava tão perdido com aquela descuberta que nem senti meus instintos me alertarem para uma criatura insignificante que veio a colidir comigo, derramando seu suco todo sobre mim. Ainda por cima tenho que ampara la em meus braços pra que ela não caisse e se machucasse no chão, isso se algum osso dela permanecesse inteiro para contar a historia. Já que sua dona era franzina, pequena e extremamente pálida, tanto que me fazia lembrar da lua cheia.Extremamente grande no céu
E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto.Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada.Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido.__ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela n