Malyska
__ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição. Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.
A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os gatilhos comecavam a se manifestarem com os ponteiros do relógio antigo que corriam em sua trajetória para marcar o tempo.
Mas em meus ouvidos eram como se fossem pequenos zumbidos incomodando o meu equilíbrio. Meus dedos gélidos se agarram a beirada da cama, como se ela fosse um talismã, capaz de repilir as inimeras sensações ruins que viriam após os tremores arrepiantes que percorriam ao longo do meu corpo, passando me a impressão que ele iria colapsar.
Dra. Estranha para de escrever parecendo presentir o mal que tentava me possuir novamente. Se levanta de sua poltrona vindo em minha direção, se curva à minha frente, olhando nos meus olhos, ela estala seus dedos e, podia jurar que vejo uma fumaça com minúsculas fragmentos se desprendendo dela.
__ Malyska!__ ela persiste, até que meu corpo relaxa e, rapidamente volto ao normal lhe encarando com minha testa enrugada. A vejo fechar os olhos levando dois dos seus dedos a sua testa parecendo lhe fazer uma rápida massagem.
Dra. Estranha se vira para sair do seu escritório, enquanto ela caminhava para encontrar minha mãe e, Charles.
Desço meus olhos para o chão, prestando atenção nos seus saltos finos e, em sua calça de brim social com botões brancos e, Brilhantes, poderia jurar que eram de diamantes ou no mínimo Ouro Branco! Camisa de viscose com o jaleco branco dando um acabamento final.
Estávamos em sua fazenda a clínica mais procurada da cidade, aqui a doutora se estabilizou. Formou um centro de reabilitação e regeneração da mente, tratamentos de depressão, ansiedade, traumas, acidentes e perdas de entes queridos . A clínica da Dra estranha resolvia até mesmo causas impossíveis como a minha.
Sala da Dra Estranha __ Precisamos conversar!__ Trenytha da ênfase ao que queria. __ Então Doutora, como ela está?__ Trenytha encara Lotus, totalmente descabelada. __ Sério, que você está me perguntando isso!? Está evidente que Malyska não está bem! Não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei te acompanha pra esse mundo e... ocultar a mente e, odor da Malyska! __ Shiiiii! Ela pode ouvir. E você aceitou por ganância, sabia que nesse mundo poderia usar seus dons pra ser muito bem sucedida! Agora não me venha com arrependimentos. __ Não, ela não poderá nos ouvir!__ Trenytha b**e a ponta de um de seus saltos no piso de Cerâmica, impaciente cruzando seus braços com o caderninho na mão que continha os relatos de Malyska__ ela está tendo visões, seus poderes estão aflorando cada ano que se passa, mas agora estão mais fortes. Afinal, ela é filha de um dos Titãs mais poderosos do nosso mundo. Aceitei por pensar que seria mais fácil de lhe dar com a mente dela, mas sua aura é grandiosa, igualmente a do seu pai. __ Como assim... Tendo visões? __ Visões do passado e, futuro e, pra complicar está misturando algumas. __ Droga!__ Lotus caminha de um lado para o outro com seus olhos vidrados além da janela, o vento sacudia o topo das árvores, trazendo um nevoeiro agorento. __ Precisa devolvê-la, não tem que ser você, só envie alguém para deixá-la em Kritos e, mande uma mensagem para seu pai. Dizendo onde ela está, então poderá viver em paz com seu companheiro aqui entre os humanos. __ Não! Malysca é minha filha, Blezzard nunca saberá aonde ela está. Aumente a dose das porções... ou melhor. Faça uma que seja mais forte! Assim, conseguiremos prender sua aura dentro dela novamente. E refaça o feitiço de ocultação__ Lotus caminha até a Doutora, fixando seus olhos eloquentes nela. __ Você está louca! O feitiço só poderá ser feito novamente daqui a seis mêses. Malyska já tem sérios distúrbios mentais: falta de lucidez, descontrole de suas emoções, instabilidades corporal. Se quer matá-la!? Por que não faz logo de uma vez, em vez de ficar lhe torturando desta forma! __ Não quero matá-la ou do contrário não a teria tirado das mãos da minha mãe. Se não tem como fazer o feitiço, procure aumentar a dosagem da porção! Não podemos ser pegos, ainda mais depois de tanto trabalho, não me conformo em perdê-la. __ Vou ver o que posso fazer, mas preciso de alguns dias para fazer uma porção mais eficaz, mas te alerto que pode haver sérios danos ao corpo de Malyska. Sua aura não quer mais ficar aprisionada e, fará de tudo para romper as grades da porção que estão lhe prendendo. Dentro de alguns meses sua loba despertará e, lhe afirmo, não conte comigo nesta hora, ninguém segura uma Soberana Alfa Titã em sua fase adulta. Proferindo essas últimas palavras a Lotus, Trenytha sai lhe dando as costas. O tempo estava se esgotando e, Brisaz sabia disso, ela eleva seus olhos para seu companheiro, ele a puxa para seus braços em um conforto silêncio. Sua fêmea era teimosa e, ia contra qualquer situação, mas pela primeira vez desde que planejaram essa loucura. Kaysk viu medo nos olhos de Brisaz, ele apenas pedia a deusa Lua que desse sanidade a mente de sua amada, pois do contrário eles estariam perdidos. O tempo da transformação de Malyska estava próximo, a loba de um laycan comum já era forte. Agora imagina a de uma laycan herdeira Titã? Tempos difíceis estavam por vir, Trenytha tinha razão em estar preocupada. Só um louco não estaria! Mas Kaysk não iria sair do lado de sua companheira, mesmo que isso significasse a sua morte. Malyska Uma enfermeira me trouxe remédios acompanhado por um copo com água, biscoitos de chocolate caseiros. Sempre que visitava a Dra. Estranha, ela me dava cookies de chocolate e um copo com leite. Eles eram deliciosos! Apesar de que, sempre que os terminava de comê-los me darem... uma sonolência costumeira. Mas essa sonolência era devido aos remédios e, agora em vez de um eram dois, eu os iria tomar por agora, mas em casa deixaria um de lado não queria minha vida baseada em remédio.Malyska O vento soprava as copas das Árvores na beirada da estrada. Já haviam se passado exatos dois meses desde o meu incidente de ansiosidade. Os sonhos se foram com as visões e principalmente a sonolência, faço tudo tranquilamente pois faltam apenas quatro meses para findar o semestre e concluir o meu ensino médio.Pelo menos, é o que eu quero que eles pensam. No começo tomei um comprimido inteiro, mas percebi que ainda estava sonolenta demais, vegetando pelo meio da casa sem nenhum pensamentos.Minha visão falhava sem clareza, então tirei apenas algumas gramas, as crises de ansiedade pararam, mas as Visões e, sonhos continuaram.Às vezes me retiro para o meu quarto e, finjo dormir a tarde toda para não levantar suspeitos, mas quando olho para o céu veja três Luas principalmente à noite. Banhando seus três reinos com suas luminosidade.Começo a caminhar por entre os habitantes daquele reino e suas florestas e, rios, mas eles não me vêem! Sou como uma ilusão de ótica atravessando
Malyska Acordo com minha mãe me chamando enquanto Charles fazia a manobra pra estacionar o carro. Ainda sonolenta esfrego as pálpebra dos meus olhos, bocejando, tentando mantê-las abertas, algo que está me custando um esforço imenso. Avisto Belalinda se aproximar com seu sorriso costumeiro, aquele sorriso que aquece a alma e me faz esquecer todas as minhas dificuldades nem que seja por um instante. __ Nossa! A escola está cheia hoje, acho que o exame final fez os turistas saírem das suas tocas__ desço do carro comentando. __ Acho que perderam o caminho e só agora o encontraram__ minha mãe acentua rindo lhe acompanho energizada.__ Bom dia senhora Andrade!__ finalmente minha melhor amiga chega até nós, cumprimentando minha mãe.__ Bom dia, Belalinda! Como está sua mãe?__ Belalinda sorrir e confirma com um balançar de cabeça que ela está bem. __ Filha se cuida não vá se atrasar, o Uber vai estar aqui ao meio dia em ponto. __ Tá bom mamãe. pode deixar, não vou perder o horári
Malyska Os tempos de aulas pareciam passar se arrastando naquele dia tudo por causa da Feira da comilança. Nossa diretora sempre reservava os dois últimos tempos para a feira, pois ela queria que os alunos conseguisse aproveitar ao máximo, todos os tipos de comidas e doces oferecidos na feira. Neste dia todos os alunos esperavam com ansiedade, ainda mais que nos anos passados. O tic tac zuninha em nossas mentes, os olhos cheios de expectativas, presos no Senhor do tempo que se encontrava grudado na parede. Aguardando seu fiel servo, terminar de fazer sua jornada, a última volta para que ele, o tão esperado minuto se concluísse. Quando o servo finalmente soa seu último tic. O sino toca, nos contagiando com a felicidade em gritos de alegria sob o olhar sorridente do nosso professor, mas sem perder a severidade para que pudéssemos exercer a educação que aprendemos tanto em nossa casa como na instituição.Belalinda se levanta do seu lugar, sentando sobre a minha mesa enquanto tirava
Malyska __ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa. Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns. Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica.Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico.Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento. Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, o
MalyskaA feira de comilasa estava maravilhosa, não me lembrava de um outro dia estar tão feliz em toda minha vida, por algumas horas havia me esquecido de todo os meus problemas e as dificuldades que tinha em minha vida. Os remédios, os ataques frequentes de ansiedade, minha mãe possessiva... tudo esquecido nas fendas entre aquelas barracas, cada sorriso, cada gargalhada da minha querida amiga trolando nossos novos colegas e... claro, ele. Hysk!Algo nele me dava medo, mas também me sentia completamente atraida por ele, a intesidade em seu olhar parecia a todo instante estar nos avaliando, procurando algo, tentando desvendar o desconhecido. Acho que ele não teria muita dificuldade em fazer isso, ja que Belalinda era um livro aberto e tudo ao seu respeito era sempre facil desvendar. Eu... Nada a se descobrir, doente piscicologicamente surtada e... vejo Charles se aproximar. Vigiada constantemente.Ele chega até mim, observando detalhadamente os alunos novos.-- Não se esqueça do hor
LantysA sala de aula é um saco! Não é atoa que os seres humanos são tão ultrapassados e perdidos em seu proprio tempo, sem noção alguma do que podem os assolar. Duvidam de nossa existência nos menospresando contando aos seus filhos simples historias fabuladas, realmente uma ofensa para nos laycans muito superiores a eles.Continuo caminhando ainda com este pensamento em minha cabeça que me deixava furioso, meditando profundamente sobre minha companheira pertencer ao mundo deles.Que droga!__ exclamei em minha mente. Estava tão perdido com aquela descuberta que nem senti meus instintos me alertarem para uma criatura insignificante que veio a colidir comigo, derramando seu suco todo sobre mim. Ainda por cima tenho que ampara la em meus braços pra que ela não caisse e se machucasse no chão, isso se algum osso dela permanecesse inteiro para contar a historia. Já que sua dona era franzina, pequena e extremamente pálida, tanto que me fazia lembrar da lua cheia.Extremamente grande no céu
E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto.Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada.Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido.__ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela n
MalyskaEra uma vez... Bem que eu queria que a minha história começasse como em um conto de fadas que houvesse Príncipes, princesas, rei, rainha e, até uma rainha má. Estranho isso, né? Mas para mim não é!Sou uma garota que tenho uma mãe super dedicada, valorosa, meiga e cem por cento integral em mimha vida. Meu pai faleceu em um acidente de carro, servindo ao exército Por isso minha mãe recebe uma grana considerada que nos mantém em uma vida confortável, não somos ricas nem coisa desse tipo.Mas temos um carro popular que a mamãe conseguiu trocar mês passado, uma casa maravilhosa com três suítes, sala, cozinha, dois banheiros. Uma sala de jantar e o escritório da mamãe.As três suítes ficam no segundo andar da casa,, mamãe diz que é bom ter privacidade. Pois ela arrumou um companheiro, o conheceu quando nos mudamos para o extremo interior de Rondônia, ele é professor na minha escola e, da aula para mim, me sinto sufocada constantemente. Voltando a minha casa: no andar de baixo, pa