Malyska
Acordo com minha mãe me chamando enquanto Charles fazia a manobra pra estacionar o carro. Ainda sonolenta esfrego as pálpebra dos meus olhos, bocejando, tentando mantê-las abertas, algo que está me custando um esforço imenso. Avisto Belalinda se aproximar com seu sorriso costumeiro, aquele sorriso que aquece a alma e me faz esquecer todas as minhas dificuldades nem que seja por um instante. __ Nossa! A escola está cheia hoje, acho que o exame final fez os turistas saírem das suas tocas__ desço do carro comentando. __ Acho que perderam o caminho e só agora o encontraram__ minha mãe acentua rindo lhe acompanho energizada. __ Bom dia senhora Andrade!__ finalmente minha melhor amiga chega até nós, cumprimentando minha mãe. __ Bom dia, Belalinda! Como está sua mãe?__ Belalinda sorrir e confirma com um balançar de cabeça que ela está bem. __ Filha se cuida não vá se atrasar, o Uber vai estar aqui ao meio dia em ponto. __ Tá bom mamãe. pode deixar, não vou perder o horário, prometo. __ Tudo bem então. Tchau se cuidem! Belaliinda de lembranças à sua mãe. __ Pode deixar Dona Andrade, darei. __ Sério, as vezes queria me inforcar! Tanto cuidado é... Sufocante!__ solto o ar dos meus pulmões desanimada. __ Sem neuras, tá bom. Você iria preferir ser uma jogada que nem eu?__ olho pra ela erguendo uma sobrancelha, enquanto seu braço repousa sobre meus ombros enquanto caminhávamos para dentro da escola. __ Você é livre. Não é jogada! Sua mãe trabalha de mais... __ Enquanto meu pai sai por aí dando desculpas esfarrapadas que vai viajar a negócios, mas nós todos sabermos que ele está indo mesmo é trepa com a sua secretária gostosona__ Belalinda me interrompe. A anos que seu pai trai sua mãe e, todos na cidade sabem. No começo foi uma barra pra minha amiga e sua mãe, a cidade cochichando quando as encontravam na rua. Os alunos do colégio sem noção, perturbaram Belalinda de todas as formas, colando piadinhas em seu armário, publicando matérias desnecessárias no jornal da escola e, a maior das sacanagens... Um vídeo do pai dela, transando sobre a mesa do escritório da empresa dele, vazou na enternet. Foi um dia de caos. Troy Val Verde Assunção um garoto bad boy, sem um pingo de escrúpulos! Aproveitando que o professor estava atrasado pra sua aula de vídeos educativos, transmitiu o vídeo pra toda a sala com Belalinda presente. Foram tempos difíceis para minha amiga, desde então ela se faz de durona e, fez uma promessa a si mesma. Que não deixaria ninguém lhe machucar, nunca mais! E que não queria saber de garotos e, muito menos se casar, iria se dedicar a sua carreira, igual a sua mãe. Hoje em dia, Belalinda é terrivelmente durona e, completqmente vacinada. Não vou dizer que ela não gosta de garotos. Pelo contrário, vira e, mexe lá esta ela dando uns amassos nos mais populares da escola. Em nossa caminhada para dentro da escola sinto algo me causa arrepios, mas não prestei muita atenção já que a escola estava lotada, seria difícil achar quem esbarrou em mim. __ Hum! Que cheiro gostoso! Tá sentindo Belalinda, este cheiro? Diferente mas completamente envolvente. __ Não e, cheiros bons, é o que mais se tem aqui na escola hoje Malyska__ fico meio perdida, sendo arrastada por minha amiga no meio da multidão, olhando de um lado para o outro tentando encontrar, mas o cheiro foi ficando cada vez mais fraco até que desapareceu completamente. __ Mas, esse é diferente, totalmente inconfundível, o reconheceria em qualquer lugar não me esquecerei nunca dele! Mesmo não sabendo quem é o seu dono. __ Eu hen, tá estranho essa conversa, o único cheiro que não esqueço é o do bolo de chocolate da minha mãe. __ Ah, mas isso não vale, mamãe não superou até hoje eu gostar mais do bolo de chocolate da sua mãe do que do dela!__ Bela linda e eu rimos seguindo nosso caminho até entrar dentro da sala de aula, por um instante achei que estava sendo observada, esperova ser tudo obra da minha cabeça. Hoje a sala estava cheia de novidades, primeiro a líder da classe nos informou que o tema da festa seria sobre seres místicos ou melhor especificando, vampiros e lobisomens e, as roupas seriam nas cores preto, vermelho e, azul. A combinação até que veio a calhar, adoro essas cores! Ainda mais por eu ter mechas azuis entre meu cabelo loiro. Algumas vezes jurava que ele ficava cinza, quase branco. Mamãe odiava, então meu cabelo era pintado, isso me deixava muito triste, pois a cor do meu cabelo fazia parte da minha essência. Uma vez ela esqueceu de retocar a raiz e, esse descuido levaram minhas colegas de classe a loucura fiquei muito constrangida naquele dia. Tanto que inventei que tinha pintado, depois desse dia minha mãe nunca mais esqueceu de retocá-los. A outra novidade, chegaram um casal de alunos novatos em nossa sala, na realidade pareciam irmãos. Acertei! O professor os apresenta comentando que são irmãos. __ Que empolgante amiga!__ Belalinda comenta toda enérgica__ Você viu? São irmãos__ sorrio pra ela lhe cutucando com a minha caneta. __ Eles chegaram em um ótimo dia! __ Sim, a feira da comilança. Acha que se eu os convidá-los, eles participariam? Ergo os ombros em sinal que não tinha a mínima ideia, bservando Belalinda se aproximar da mesa onde os alunos novos estavam. Ela era muito simpática e isso facilitava em fazer novas amizades. Seu sorriso era a sua maior arma, que parecia ter sido desenhado em seu rosto angelical, acompanhado por seus olhos puxadinhos com lindos cílios longos. Enquanto ela andava, os longos fios do seu cabelo ondulado, balançava levemente como um manto negro até roçarem seu bumbum. Sinceramente eu achava um exagero! Sei que aparenta ser inveja da minha parte... um pouco sim. Deus a beneficiou com tamanha beleza! Que me sinto mal por sentir inveja da minha melhor amiga. E não é pra menos, a pele bronzeada por conta do sol escaldante da nossa região. E eu, pelo contrário precisava usar sempre protetor solar, já que possuía uma palidez sem igual. Franzina, de ossos fracos, precisava escolher um horário propício para pegar um banho de sol nas horas certas e, não sair da beira da piscina parecendo um camarão. Belalinda pelo contrário, sempre ganhava uma tonalidade marcante e de dar inveja em qualquer uma das garotas da escola. A mini saia do uniforme colaborava muito com as coxas torneadas naturalmente da minha amiga. __ Olá, meu nome é Belalinda e aquela ali, é minha melhor amiga Malyska__ aceno entediada para os novatos, voltando a minha atenção em responder meu exercício__ liguem não, ela é assim mesmo, nunca se anima com nada, é da escola para casa e de casa para a escola. __ Eu estou ouvindo você me detonando para os novatos__ ouço os risinhos da garota por me ouvir reclamar. __ Eu sou Lina Ykisa e, esse é meu irmão Leonel Ykisa. Nós notamos muita movimentação na escola. Está tendo alguma festividade?__ viro minha cabeça para trás fitando a novata, seus olhos brilharam, mostrando eunances azuis luminosas nas íris cor do Oceano. __ Uau! Seus olhos são incrivelmente lindos!__ levanto uma das sobrancelhas ao perceber a reação da novata. Largo meu caderno, levando a bunda da minha caneta à boca, prestando atenção na conversa. __ Rsrs, o efeito das luzes e os Raios do Sol se refletem fazendo mudar de cor, nossa mãe até nos levou em um especialista nem ele conseguiu descobrir o porquê deles serem assim. __ Ah... Tá bom__ Belalinda sorrir sem graça por ter sido inconveniente__ Desculpas. E, sim! Vocês chegaram na escola, justo no dia da comilança como nós chamamos. Mas a diretora o nomeou de o dia dos aromas porque geralmente se encontra qualquer tipo de sabores e aromas da nossa culinária. Até Malyska, foi atraída por um cheiro peculiar hoje e isso, é muito difícil de acontecer__ estava demorando ela me colocar novamente na conversa. __ Sério! Que legal! Vocês poderiam nos apresentar à esta feira e a escola também se não for incomodá-las__ Belalinda sorri batendo palmas comemorando. Ela adorava esse tipo de entreterimento. __ Claro que sim, mas todo dia uma parte, pois Malyska tem horário pra estar na frente do portão no horário. Sua mãe, é muitooooooo! Protetora__ olho para Belalinda a fuzilando, ela ergue as mãos em sinal de paz retornando para sua cadeira. Voltando aos meus exercícios, pode sentir novamente aquela sensação de alguém me observando, olho para todos os lados, mas não vejo ninguém suspeito. Realmente estava ficando maluca.Malyska Os tempos de aulas pareciam passar se arrastando naquele dia tudo por causa da Feira da comilança. Nossa diretora sempre reservava os dois últimos tempos para a feira, pois ela queria que os alunos conseguisse aproveitar ao máximo, todos os tipos de comidas e doces oferecidos na feira. Neste dia todos os alunos esperavam com ansiedade, ainda mais que nos anos passados. O tic tac zuninha em nossas mentes, os olhos cheios de expectativas, presos no Senhor do tempo que se encontrava grudado na parede. Aguardando seu fiel servo, terminar de fazer sua jornada, a última volta para que ele, o tão esperado minuto se concluísse. Quando o servo finalmente soa seu último tic. O sino toca, nos contagiando com a felicidade em gritos de alegria sob o olhar sorridente do nosso professor, mas sem perder a severidade para que pudéssemos exercer a educação que aprendemos tanto em nossa casa como na instituição.Belalinda se levanta do seu lugar, sentando sobre a minha mesa enquanto tirava
Malyska __ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa. Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns. Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica.Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico.Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento. Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, o
MalyskaA feira de comilasa estava maravilhosa, não me lembrava de um outro dia estar tão feliz em toda minha vida, por algumas horas havia me esquecido de todo os meus problemas e as dificuldades que tinha em minha vida. Os remédios, os ataques frequentes de ansiedade, minha mãe possessiva... tudo esquecido nas fendas entre aquelas barracas, cada sorriso, cada gargalhada da minha querida amiga trolando nossos novos colegas e... claro, ele. Hysk!Algo nele me dava medo, mas também me sentia completamente atraida por ele, a intesidade em seu olhar parecia a todo instante estar nos avaliando, procurando algo, tentando desvendar o desconhecido. Acho que ele não teria muita dificuldade em fazer isso, ja que Belalinda era um livro aberto e tudo ao seu respeito era sempre facil desvendar. Eu... Nada a se descobrir, doente piscicologicamente surtada e... vejo Charles se aproximar. Vigiada constantemente.Ele chega até mim, observando detalhadamente os alunos novos.-- Não se esqueça do hor
LantysA sala de aula é um saco! Não é atoa que os seres humanos são tão ultrapassados e perdidos em seu proprio tempo, sem noção alguma do que podem os assolar. Duvidam de nossa existência nos menospresando contando aos seus filhos simples historias fabuladas, realmente uma ofensa para nos laycans muito superiores a eles.Continuo caminhando ainda com este pensamento em minha cabeça que me deixava furioso, meditando profundamente sobre minha companheira pertencer ao mundo deles.Que droga!__ exclamei em minha mente. Estava tão perdido com aquela descuberta que nem senti meus instintos me alertarem para uma criatura insignificante que veio a colidir comigo, derramando seu suco todo sobre mim. Ainda por cima tenho que ampara la em meus braços pra que ela não caisse e se machucasse no chão, isso se algum osso dela permanecesse inteiro para contar a historia. Já que sua dona era franzina, pequena e extremamente pálida, tanto que me fazia lembrar da lua cheia.Extremamente grande no céu
E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto.Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada.Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido.__ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela n
MalyskaEra uma vez... Bem que eu queria que a minha história começasse como em um conto de fadas que houvesse Príncipes, princesas, rei, rainha e, até uma rainha má. Estranho isso, né? Mas para mim não é!Sou uma garota que tenho uma mãe super dedicada, valorosa, meiga e cem por cento integral em mimha vida. Meu pai faleceu em um acidente de carro, servindo ao exército Por isso minha mãe recebe uma grana considerada que nos mantém em uma vida confortável, não somos ricas nem coisa desse tipo.Mas temos um carro popular que a mamãe conseguiu trocar mês passado, uma casa maravilhosa com três suítes, sala, cozinha, dois banheiros. Uma sala de jantar e o escritório da mamãe.As três suítes ficam no segundo andar da casa,, mamãe diz que é bom ter privacidade. Pois ela arrumou um companheiro, o conheceu quando nos mudamos para o extremo interior de Rondônia, ele é professor na minha escola e, da aula para mim, me sinto sufocada constantemente. Voltando a minha casa: no andar de baixo, pa
Malysca Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte.Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite. Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível?Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco. Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte,
Malyska __ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição.Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os