Malyska
__ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa. Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns. Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica. Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico. Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento. Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, onde criava verdadeiras preciosidades. __ Não ouse me comparar com um gato!__ ergo uma de minhas sobrancelhas encarando o gostosão enquanto testemunho Belalinda sorrir. Dali pra frente, aquele seria o jeito mais fácil que ela usaria para provocá-lo. __ Tudo bem gatinho__ ela rebate, usando uma voz que eu conhecia muito bem e, Belalinda só iria parar, quando o tivesse em sua cama. Diferente de mim que ainda sou uma virgem sem graça. Belalinda, já se fartava dos prazeres carnais, minha amiga não era assim. Ela era doce, meiga e, totalmente inocente, mas ao conhecer os podres do pai, resovel trilhar o mesmo caminho. Os novatos eram seus preferidos, aluno novo na escola, significava sexo para Belalinda. Mas eles não passavam disso: sexo e, depois eram discartados, mais uma sala que seria batizada. Ela adorava o escândalo, na verdade, acho que só fazia isso para atingir seu pai se vingar dele no lugar de sua mãe. __ Então, nós podemos continuar com o nosso passeio__ sugeriu Lina. __ Sim, concordo__ diz Belalinda envolvendo um de seus braços ao redor dos meus ombros me arrastando junto com ela. Eu amava essa garota, uma verdadeira irmã e, amiga, a irmã que nunca tive. Mas minha mente não parava de pensar em Hysk desde que trombei com ele. Que garoto intrigante! Misterioso, tão olcuto dentro de si que não consegui parar de pensar nele por um instante. Deveria parar com isso, pois sei que ele pertencerá a Belalinda. Mas não consigo! E isso me intristece por um momento, ainda mais... ele pareceu ler minha mente, fixando seu olhar frio e, misterioso sobre mim. Enquanto Malyska se tortura por causa das emoções que foram despertadas ao entrar em contato com o corpo quente de Lantys. Mycaella procurava incessantemente pela aura da filhote do Soberano Blezzad, um vestígio sequer já lhe ajudaria. Mycaella sabia que no final das contas ela acabaria naquela situação, mas a ganância lhe corrompeu a aura, ela não poderia ter deixado a oportunidade de ter uma vida melhor passar. A sua vida não foi fácil, desde o começo teve que se mostrar competente para merecer estar estudando na escola mais conceituada em magia do reino de Kritos. Filha de pais malignos, executadas pela coroa por traição teve que crescer sob desconfianças e olhares ostis. Afinal, filha de traidores com toda certeza uma traidora se tornaria. Bingo! A feiticeira Krathylis estava certíssima, não era à toa que se tornou uma feiticeira de altíssimo escaalão na escola de magia e pegou cerrado no caminho de Mycaella. Mas Mycaella não se ajudava, sempre aprontando, procurando infernizar a vida de todos os Mestres feiticeiros da escola. __ Har, Mycaella! O que será de você menina__ recordava se Mycaella de sua Mestra desabafando, temendo por seu destino. Ao encontrar lá dentro de um círculo negro com símbolos proibidos. A deixando de castigo depois das aulas lhe fazendo companhia, Mycaella escrevia em pergaminhos sem a ajuda de magia as palavras: Não devo brincar com as magias das Trevas! E assim, elas passavam horas na sala da sua Mestra Feiticeira, Krathylis revisando assuntos ligados a escola. Enquanto Mycaella copiava arduamente as palavras milhares e milhares de vezes sobre a claridade de uma esfera de energia. E agora ali estava ela, presa em uma casa no mundo humano. Encantada, a mercê da magia do seu Soberano. Disciplina e repreensões moldam o caráter de uma criança, mas não sua maldade ou crueldade que já nascem com ela. De repente surgiu uma ideia na mente de Mycaella, ela abre seus olhos com um brilho de esperança cintilando dentro deles. Ela se levanta de onde estava sentada, meditando, correndo em direção das prateleiras fixadas as paredes da sala de porções. Vasculhando tudo cuidadosamente, até que encontrou um pequeno frasco que continha em seu interior, pó luminoso. Mycaella Conhecia um encantamento que lhe permitiria entrar em contato com sua antiga tutora e amiga. Ela corre para o centro do seu quarto entoando palavras rimadas, girando a rosca que vedava o pequeno frasco, derramando o seu conteúdo no ar. Fazendo com quê se misturasse ao vento e, se espalhasse em forma de um espelho oval. O pozinho brilhante que estava no vidro se espalha, sendo sustentado pelo vento, girando, esperando o comando. __ Brilhante pó mágico,revelador de tudo o que há, mostra-me Krathylis entre as paredes da escola de magia em Kritos!__ A voz de Mycaella ressoava pelo pequeno espaço fechado se misturando em meio ao pó, penetrando dentro do espelho suas palavras proferidas sendo obedecidas de imediato. Dentro do espelho tudo se ilumina perante os olhos de tonalidade roxo e, uma imagem vai se formando, ganhando vida. O espelho se expande igual a uma parede, pintando o outro lado até que tudo ficasse totalmente tranformada. Mycaella não podia acreditar, caminhava com passos incertos até a parerede espelhada., toca nela pra ter a certeza que era real. Era real! Ela finalmente tinha conseguido conjurar o encantamente( Lado refletido). Ela se senta no chão se pondo a olhar sua antiga Mestra que escrevia concentrada em seus montios de papéis que estavam sobre à mesa. Mycaella eleva seus olhos, observando todo o ambiente, a sala ainda continuava com o mesmo aspecto rústico, com suas cortinas vermelhas e, várias estantes cheias de livros de feitiços e Magias. As prateleiras enfeitadas com seus troféus e, os troféus de seus alunos mais talentosos que em retribuição e afeto por sua Mestra a presentiava como simbolo de seus méritos, relíquias do mais cobisado dos campeonatos da escola de Magia.MalyskaA feira de comilasa estava maravilhosa, não me lembrava de um outro dia estar tão feliz em toda minha vida, por algumas horas havia me esquecido de todo os meus problemas e as dificuldades que tinha em minha vida. Os remédios, os ataques frequentes de ansiedade, minha mãe possessiva... tudo esquecido nas fendas entre aquelas barracas, cada sorriso, cada gargalhada da minha querida amiga trolando nossos novos colegas e... claro, ele. Hysk!Algo nele me dava medo, mas também me sentia completamente atraida por ele, a intesidade em seu olhar parecia a todo instante estar nos avaliando, procurando algo, tentando desvendar o desconhecido. Acho que ele não teria muita dificuldade em fazer isso, ja que Belalinda era um livro aberto e tudo ao seu respeito era sempre facil desvendar. Eu... Nada a se descobrir, doente piscicologicamente surtada e... vejo Charles se aproximar. Vigiada constantemente.Ele chega até mim, observando detalhadamente os alunos novos.-- Não se esqueça do hor
LantysA sala de aula é um saco! Não é atoa que os seres humanos são tão ultrapassados e perdidos em seu proprio tempo, sem noção alguma do que podem os assolar. Duvidam de nossa existência nos menospresando contando aos seus filhos simples historias fabuladas, realmente uma ofensa para nos laycans muito superiores a eles.Continuo caminhando ainda com este pensamento em minha cabeça que me deixava furioso, meditando profundamente sobre minha companheira pertencer ao mundo deles.Que droga!__ exclamei em minha mente. Estava tão perdido com aquela descuberta que nem senti meus instintos me alertarem para uma criatura insignificante que veio a colidir comigo, derramando seu suco todo sobre mim. Ainda por cima tenho que ampara la em meus braços pra que ela não caisse e se machucasse no chão, isso se algum osso dela permanecesse inteiro para contar a historia. Já que sua dona era franzina, pequena e extremamente pálida, tanto que me fazia lembrar da lua cheia.Extremamente grande no céu
E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto.Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada.Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido.__ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela n
MalyskaEra uma vez... Bem que eu queria que a minha história começasse como em um conto de fadas que houvesse Príncipes, princesas, rei, rainha e, até uma rainha má. Estranho isso, né? Mas para mim não é!Sou uma garota que tenho uma mãe super dedicada, valorosa, meiga e cem por cento integral em mimha vida. Meu pai faleceu em um acidente de carro, servindo ao exército Por isso minha mãe recebe uma grana considerada que nos mantém em uma vida confortável, não somos ricas nem coisa desse tipo.Mas temos um carro popular que a mamãe conseguiu trocar mês passado, uma casa maravilhosa com três suítes, sala, cozinha, dois banheiros. Uma sala de jantar e o escritório da mamãe.As três suítes ficam no segundo andar da casa,, mamãe diz que é bom ter privacidade. Pois ela arrumou um companheiro, o conheceu quando nos mudamos para o extremo interior de Rondônia, ele é professor na minha escola e, da aula para mim, me sinto sufocada constantemente. Voltando a minha casa: no andar de baixo, pa
Malysca Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte.Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite. Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível?Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco. Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte,
Malyska __ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição.Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os
Malyska O vento soprava as copas das Árvores na beirada da estrada. Já haviam se passado exatos dois meses desde o meu incidente de ansiosidade. Os sonhos se foram com as visões e principalmente a sonolência, faço tudo tranquilamente pois faltam apenas quatro meses para findar o semestre e concluir o meu ensino médio.Pelo menos, é o que eu quero que eles pensam. No começo tomei um comprimido inteiro, mas percebi que ainda estava sonolenta demais, vegetando pelo meio da casa sem nenhum pensamentos.Minha visão falhava sem clareza, então tirei apenas algumas gramas, as crises de ansiedade pararam, mas as Visões e, sonhos continuaram.Às vezes me retiro para o meu quarto e, finjo dormir a tarde toda para não levantar suspeitos, mas quando olho para o céu veja três Luas principalmente à noite. Banhando seus três reinos com suas luminosidade.Começo a caminhar por entre os habitantes daquele reino e suas florestas e, rios, mas eles não me vêem! Sou como uma ilusão de ótica atravessando
Malyska Acordo com minha mãe me chamando enquanto Charles fazia a manobra pra estacionar o carro. Ainda sonolenta esfrego as pálpebra dos meus olhos, bocejando, tentando mantê-las abertas, algo que está me custando um esforço imenso. Avisto Belalinda se aproximar com seu sorriso costumeiro, aquele sorriso que aquece a alma e me faz esquecer todas as minhas dificuldades nem que seja por um instante. __ Nossa! A escola está cheia hoje, acho que o exame final fez os turistas saírem das suas tocas__ desço do carro comentando. __ Acho que perderam o caminho e só agora o encontraram__ minha mãe acentua rindo lhe acompanho energizada.__ Bom dia senhora Andrade!__ finalmente minha melhor amiga chega até nós, cumprimentando minha mãe.__ Bom dia, Belalinda! Como está sua mãe?__ Belalinda sorrir e confirma com um balançar de cabeça que ela está bem. __ Filha se cuida não vá se atrasar, o Uber vai estar aqui ao meio dia em ponto. __ Tá bom mamãe. pode deixar, não vou perder o horári