Capítulo 7 Uma Mestra

Malyska

__ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa.

Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns.

Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica.

Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico.

Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento.

Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, onde criava verdadeiras preciosidades.

__ Não ouse me comparar com um gato!__ ergo uma de minhas sobrancelhas encarando o gostosão enquanto testemunho Belalinda sorrir. Dali pra frente, aquele seria o jeito mais fácil que ela usaria para provocá-lo.

__ Tudo bem gatinho__ ela rebate, usando uma voz que eu conhecia muito bem e, Belalinda só iria parar, quando o tivesse em sua cama. Diferente de mim que ainda sou uma virgem sem graça. Belalinda, já se fartava dos prazeres carnais, minha amiga não era assim. Ela era doce, meiga e, totalmente inocente, mas ao conhecer os podres do pai, resovel trilhar o mesmo caminho.

Os novatos eram seus preferidos, aluno novo na escola, significava sexo para Belalinda. Mas eles não passavam disso: sexo e, depois eram discartados, mais uma sala que seria batizada. Ela adorava o escândalo, na verdade, acho que só fazia isso para atingir seu pai se vingar dele no lugar de sua mãe.

__ Então, nós podemos continuar com o nosso passeio__ sugeriu Lina.

__ Sim, concordo__ diz Belalinda envolvendo um de seus braços ao redor dos meus ombros me arrastando junto com ela. Eu amava essa garota, uma verdadeira irmã e, amiga, a irmã que nunca tive.

Mas minha mente não parava de pensar em Hysk desde que trombei com ele. Que garoto intrigante! Misterioso, tão olcuto dentro de si que não consegui parar de pensar nele por um instante.

Deveria parar com isso, pois sei que ele pertencerá a Belalinda. Mas não consigo! E isso me intristece por um momento, ainda mais... ele pareceu ler minha mente, fixando seu olhar frio e, misterioso sobre mim.

Enquanto Malyska se tortura por causa das emoções que foram despertadas ao entrar em contato com o corpo quente de Lantys.

Mycaella procurava incessantemente pela aura da filhote do Soberano Blezzad, um vestígio sequer já lhe ajudaria.

Mycaella sabia que no final das contas ela acabaria naquela situação, mas a ganância lhe corrompeu a aura, ela não poderia ter deixado a oportunidade de ter uma vida melhor passar.

A sua vida não foi fácil, desde o começo teve que se mostrar competente para merecer estar estudando na escola mais conceituada em magia do reino de Kritos. Filha de pais malignos, executadas pela coroa por traição teve que crescer sob desconfianças e olhares ostis.

Afinal, filha de traidores com toda certeza uma traidora se tornaria.

Bingo! A feiticeira Krathylis estava certíssima, não era à toa que se tornou uma feiticeira de altíssimo escaalão na escola de magia e pegou cerrado no caminho de Mycaella.

Mas Mycaella não se ajudava, sempre aprontando, procurando infernizar a vida de todos os Mestres feiticeiros da escola.

__ Har, Mycaella! O que será de você menina__ recordava se Mycaella de sua Mestra desabafando, temendo por seu destino. Ao encontrar lá dentro de um círculo negro com símbolos proibidos.

A deixando de castigo depois das aulas lhe fazendo companhia, Mycaella escrevia em pergaminhos sem a ajuda de magia as palavras: Não devo brincar com as magias das Trevas!

E assim, elas passavam horas na sala da sua Mestra Feiticeira, Krathylis revisando assuntos ligados a escola.

Enquanto Mycaella copiava arduamente as palavras milhares e milhares de vezes sobre a claridade de uma esfera de energia.

E agora ali estava ela, presa em uma casa no mundo humano. Encantada, a mercê da magia do seu Soberano.

Disciplina e repreensões moldam o caráter de uma criança, mas não sua maldade ou crueldade que já nascem com ela.

De repente surgiu uma ideia na mente de Mycaella, ela abre seus olhos com um brilho de esperança cintilando dentro deles. Ela se levanta de onde estava sentada, meditando, correndo em direção das prateleiras fixadas as paredes da sala de porções.

Vasculhando tudo cuidadosamente, até que encontrou um pequeno frasco que continha em seu interior, pó luminoso.

Mycaella Conhecia um encantamento que lhe permitiria entrar em contato com sua antiga tutora e amiga. Ela corre para o centro do seu quarto entoando palavras rimadas, girando a rosca que vedava o pequeno frasco, derramando o seu conteúdo no ar.

Fazendo com quê se misturasse ao vento e, se espalhasse em forma de um espelho oval.

O pozinho brilhante que estava no vidro se espalha, sendo sustentado pelo vento, girando, esperando o comando.

__ Brilhante pó mágico,revelador de tudo o que há, mostra-me Krathylis entre as paredes da escola de magia em Kritos!__ A voz de Mycaella ressoava pelo pequeno espaço fechado se misturando em meio ao pó, penetrando dentro do espelho suas palavras proferidas sendo obedecidas de imediato.

Dentro do espelho tudo se ilumina perante os olhos de tonalidade roxo e, uma imagem vai se formando, ganhando vida. O espelho se expande igual a uma parede, pintando o outro lado até que tudo ficasse totalmente tranformada.

Mycaella não podia acreditar, caminhava com passos incertos até a parerede espelhada., toca nela pra ter a certeza que era real. Era real! Ela finalmente tinha conseguido conjurar o encantamente( Lado refletido).

Ela se senta no chão se pondo a olhar sua antiga Mestra que escrevia concentrada em seus montios de papéis que estavam sobre à mesa.

Mycaella eleva seus olhos, observando todo o ambiente, a sala ainda continuava com o mesmo aspecto rústico, com suas cortinas vermelhas e, várias estantes cheias de livros de feitiços e Magias.

As prateleiras enfeitadas com seus troféus e, os troféus de seus alunos mais talentosos que em retribuição e afeto por sua Mestra a presentiava como simbolo de seus méritos, relíquias do mais cobisado dos campeonatos da escola de Magia.

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