Meu primeiro amor é um Underboss(livro 4)
Meu primeiro amor é um Underboss(livro 4)
Por: Lilly Fen
A promessa

~~ CAPÍTULO 1~~

CHLOE ROSS

Eu estava segurando meu livro na mão, estou no segundo ano da faculdade e sentindo-me completamente exausta, Deus, quem inventou estudos de medicina? Eu tinha que tê-lo conhecido para esmagar seus miolos e parar com a minha tortura, não estava mais aguentando. Eu preciso de férias.

— Larga esse livro menina, por isso está tão desmiolada.

Eu levantei meus olhos, olhando a mamãe através dos meus óculos de grau, antes, eu usava eles por charme, eles ficavam lindos em mim. Agora, é uma necessidade, como o destino foi irônico comigo.

Estou parecendo a mamãe, que não larga aqueles óculos por nada nesse mundo.

— Tenho que ler, para ser uma excelente médica.

Mamãe está ao lado do papai, estamos indo para casa do tio Marcos, mamãe comentou alguma coisa, sobre reunião e jantar, eu como sempre não prestei atenção. Jantares familiares são cansativos, especialmente, esses que nunca terminam.

— Médicos descansam.

Eu suspirei fechando o livro com força, tanto faz, estamos chegando em casa do tio Marcos mesmo.

— Você quer uma festa de aniversário este ano? Ou vamos esperar quando tiver 18?

Mamãe questionou, ano passado mamãe promoveu uma super festa na mansão alusivo ao meu aniversário, este ano eu não pretendo dar uma festa. É cansativo e estou sem tempo. Quanto mais eu estiver focada nos estudos, melhor.

— Quando eu for terminar a faculdade, eu quero uma enorme.

Comentei.

— Querida, faltam 4 anos, você sabe que medicina são muitos anos.

Eu sei, minha formação durará 6anos, não me importo, o tempo passa voando.

— Mãe, faça como desejar.

Eu disse, não vamos iniciar uma pequena briga por causa de uma simples data.

— Nada disso, aniversariante é você, quero que participe.

Mamãe disse, papai está quieto em seu canto enquanto dirigi o carro.

— Chegamos.

Eu dei um grito bem alegre encerrando a conversa, mamãe suspirou balançando a cabeça negativamente.

— Amanhã vamos as compras.

— Deus me livre.

Eu murmurei saindo do carro, chega de compras, não estou precisando de nada, segurei meu urso com força, eu sempre levo um urso quando durmo fora, ele é enorme e preenche o espaço vazio da minha cama.

— Estou vendo que não vou conseguir nada com você.

Ela está fazendo chantagem emocional de novo. Para piorar ela sempre consegue alguma coisa comigo quando ela faz isso.

— Não fique triste mãe, eu só não tenho cabeça para compras e festas, nós damos muitas festas, é cansativo, repetitivo.

Encolhi os ombros.

— Tem razão filha, eu prometo que farei apenas um jantar e bolo, o que acha?

— Perfeito.

— Vamos entrar, seu pai quer conversar com Marcos.

Ela disse iniciando a subir os degraus das escadas.

— Sobre o quê?

Eu questionei confusa.

— Não sei, seu pai não me conta coisas bobas do trabalho, talvez eles queiram beber um pouco, coisas de homens.

Mamãe sempre sabe de tudo.

— Papai não viria a Nova Iorque só para beber.

Afirmo encarando mamãe.

— O que quer que eu diga? É bom tirar uns dias de folga, eles estão trabalhando muito.

Sim, ultimamente eles estão voltando muito tarde, só pode ser isso, relaxar.

— Nisso, eu devo concordar, vem, eu quero ver o Diego antes dele sumir.

Diego é o executor do tio Marcos, ele faz diversos trabalhos de noite, será uma sorte, eu encontrar ele a está hora.

— Eu gosto que se de bem com seu primo.

Primo?

— Ele não é meu primo, mãe, eu vou me casar com ele.

O rosto da mamãe ficou branco, nós não vamos falar sobre isso aqui, eu preciso ver o Diego antes dele ir embora.

— Que história é essa?

Eu subo os degraus rapidamente.

— Chloe, você precisa me explicar isso.

Quando abro a porta do hall, havia pessoas no meio da sala principal, parecia uma reunião, mamãe mencionou isso. Tio Marcos está ao lado da sua esposa, havia uma família que eu nunca havia visto em toda minha vida. Porque tio Marcos nos convidaria para comer com desconhecidos? Não é comum essa situação. Foi então que, notei uma mulher pendurado no braço de Diego.

— Chloe, eu sinto muito, este é o jantar de noivado do Diego.

O quê?

— Mãe.

Eu gritei desesperada.

— Chloe, eu não sabia.

— Algum problema?

Tio Marcos perguntou sorrindo para nós, não, eu não vou permitir que tirem ele de mim. Não sou boba. Eu sou uma Ross, e ninguém, nunca irá tirar o que é meu. Eu me afastei da mamãe, passando por tio Marcos em seguida por papai, tia Fiorelle sorriu para me, eu alcancei a faca na mesa de jantar, passando pelos convidados estranhos e alcançado Diego. Eu apontei a faca para ele.

— Chloe, o que está fazendo?

Ouvi a voz do papai, eu não me importo com nada, Diego não vai se comprometer e eu ficando chorando pelos cantos como se nossa história fosse algum conto de fadas.

Eu sou a bruxa má, a bruxa que se casa com seu príncipe e tem um feliz para sempre.

— Largue o braço dela, Diego.

Eu silabei encarando-o, porque ele não está surpreso? Ele imaginou que o salvaria desse inferno?

— Chloe? Largue a faca.

Tio Marcos ordenou.

— Largue o braço dela.

Eu gritei. Diego rapidamente afastou-se da mulher.

— Filha.

— É por esse motivo que estamos em Nova Iorque? Para um jantarzinho comemorativo de merda?

Eu questionei nunca tirando os olhos do Diego, eu quero saber porque ele não está surpreso, porque ele não me contou do seu compromisso.

— Filha, você nunca me disse que gostava de Diego.

— Porque ninguém perguntou.

Eu gritei.

— Eu gosto dele mãe, eu gosto desde o primeiro dia que o vi. Eu sempre soube que ele está destinando a se casar comigo.

Eu gritei para que todos ouçam.

— E não vou permitir, que uma desconhecida tire o que é meu.

Eu segurei o braço da moça puxando-a para perto dos seus pais.

— Sumam daqui, agora, não tem noivado porra nenhuma.

Nem hoje, nem nunca.

— Filha.

Mamãe tentou se aproximar.

— Vão embora.

Eu gritei.

— Vão, eu ligo.

Tio Marcos disse a eles.

— Ei..

Eu disse a moça.

— Tire aliança do dedo.

Ela olhou para o pai que acenou, em seguida ela tirou e jogou na mesa.

— Procure outro marido, esse não vai ser seu.

Eu informei a ela. Dando as costas aos convidados, eu fui até aonde Diego estava parado sem nenhuma expressão no rosto.

— Que palhaçada é essa Diego?

Eu me aproximei dele explodindo de raiva.

— Eu te mato, Diego se tentar comprometer-se com uma mulher.

— Eu não tenho escolha.

Ele disse em resposta.

— Agora você tem uma.

Eu cravei a faca no seu peito surpreendo a todos com minha atitude, ele suprimiu a dor, mas, não fez nenhum movimento impedindo-me de machucar ainda mais a sua carne, seus olhos estão fixos nos meus. Cobertos de luxuria e devoção. Não sou aquela menininha que ele corre seguindo pelos jardins, sou uma mulher que sabe muito bem o que quer.

E nada, nada impedirá de ter o que é meu.

— Eu sou a única mulher que você vai casar, quem tentar..

Girei a faca causando mais dor nele.

— Eu vou te matar.

Afundei ainda mais a faca, fazendo com que ele arfe de dor.

— Chloe, pare.

Tio Marcos Implorou.

— Diga a família daquela coitada para procurar outro marido porque você já está comprometido, me entendeu?

— Sim.

— Nunca se esqueça deste dia toda vez que seu irmão tentar procurar uma esposa para você.

Eu tirei a faca e tracei um corte profundo na carne do seu peito bem em cima do coração. Ele segurou seu peito enquanto o sangue escorria em suas mãos, seus olhos olhando-me intensamente, ele é meu, hoje, amanhã e sempre.

Acordei sobressaltada com o toque do alarme, as lembranças do passado ainda me assombram como se eu tivesse cometido algum pecado, o rosto da mamãe apavorada ainda me assombra, foi o dia mais escuro da minha vida. Depois do meu ataque, papai tinha um bom motivo para conversar com o tio Marcos, eu estava furiosa, desejando sangue, por algum motivo, meu ataque acertou na mira tio Marcos, pois pelo que eu soube, nunca mais procurou uma noiva para Diego.

Um ponto para me, Chloe. Eu tinha apenas 16 anos quando isso aconteceu e agora estou com 21 anos, passaram tantos anos, tantos anos longe do Diego, entretanto, eu nunca consegui tirar o Diego da minha cabeça, quanto mais nos afastamos, mais, eu sinto a falta dele. Não era amor adolescente, uma futilidade ou uma confusão como todos esperavam que fosse.

Eu o amo.

Nos manter afastados só provou e aumentou minha loucura por ele.

Levantei da cama tranquilamente e olhei através da janela para bela cidade de Bronk em Nova Iorque, eu suspirei calmamente, Diego não sabe, porém, eu estou na cidade dele exercendo minha profissão, dormindo no melhor hotel da cidade enquanto a locomotiva de segurança do meu tio cuida de mim.

Eu pedi que tudo fosse sigiloso até que eu tenha coragem de o procurar, eu não podia acreditar, eu finalmente estava autorizada a procura-lo para saber se é uma paixão de criança ou é amor. Eu sei que é amor, nossa família teme no desastre que pode acontecer se Diogo me magoar. Eu sei que posso lidar com tudo, sempre pude lidar com as minhas emoções. Ele não era ser do outro mundo, então, eu realmente estava bem com isso.

Liguei o chuveiro, estava frio, era inverno, a cidade neva como um inferno soltando fogo. Minha jornada de trabalho inicia cedo, então eu não tinha muito que pensar ou reclamar da vida. Tenho tudo o que sempre quis, minha família nunca permitiu que eu passasse necessidades financeiras, eles são pais incríveis apesar de não saber como lidar comigo.

Sempre fui fogo, sempre fogo.

Uma indomável de coração livre, eu amo, o quanto poderia ser livre.

Amo tudo isso.

E finalmente estou desfrutando de tudo sem reclamar.

Olhei para janela enquanto bebia café e suspirei.

A vida é bela.

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