- Eu não sei.Ele diz, com o rosto fechado, a expressão perplexa me fazendo acreditar que não sabe mesmo, o que não me ajuda em nada a tentar entender por que age assim comigo. Ele me conhece há poucas semanas. É um comportamento insano. – Só acho que é o certo a se fazer.Ele diz, como se isso explicasse tudo. Nem começa a explicar. Ele baixa o zíper da minha calça e a desliza pelas minhas pernas, depois me levanta do chão para eu sair de dentro dela, me deixando apenas de lingerie. Afastando-se, ele dá uma bela olhada em me enquanto tira os sapatos e a calça, chutando-os para os lados. Ele já está ereto outra vez. Corro os olhos por toda aquela maravilha, terminando nas piscinas azuis. Ele é um projeto científico de perfeição a obra-prima de Deus. Diego vem até mim e baixa os bojos do meu sutiã, um por vez, e roça as costas da mão nos meus mamilos, fazendo-os endurecer mais ainda. Minha respiração falha, e ele volta a me olhar nos olhos. – Você me deixa louco.Ele diz, o r
Faço um bico, pensando que provavelmente já arranquei dele toda a informação que vou conseguir. Eu acho que gosto disso. Continuo desenhando com o dedo em seu peito, enquanto ele me acaricia os cabelos e beija minha cabeça de vez em quando. O silêncio é confortável, e meus olhos estão ficando pesados. Eu me deito mais ainda sobre ele e descanso a perna sobre sua coxa. Faço uma careta sonolenta e contrariada. Caio em um sono calmo e sonho com todo tipo de loucuras.Eu estava no bar, bebendo com Emily, estou tão feliz que ela tenha vindo me ver que saímos para nos divertir, em breve papai e tio Marcos fecharam o acordo do meu casamento, mamãe está no seu sexto mês de gestação e tudo está indo tão perfeito, melhor que poderia imaginar. Meu trabalho está indo bem apesar de ser exaustivo. Eu estou feliz.— Você encheu a cara querida.Diego disse ajudando-me a ficar de pé, ok hora de ir para casa.— Eu vou ficar um pouco mais.Informou Emily olhando para um cara, Miguel ficará para c
Resmungo para o nada. A porta se abre com violência, a luz do corredor entra, e vejo sua silhueta aumentar ao se aproximar. O que ele vai fazer agora? Uma lavagem estomacal em mim? Ele se inclina e me pega nos braços sem dizer uma palavra. Se achasse que adiantaria, eu lutaria com ele. Mas não luto. Eu o deixo me levar até seu quarto e me deitar em sua cama. Viro de bruços, enterrando o rosto no travesseiro, fechando os olhos e fingindo não adorar o conforto do cheiro dele nos lençóis. Estou mentalmente exaurida e grata por ser fim de semana. Eu poderia dormir até segunda-feira. Ouço o movimento de Diego se despindo e sinto quando ele se deita. Sou agarrada pela cintura e puxada sem esforço ao encontro da firmeza de seu peito. Tento me libertar, ignorando os rosnados de advertência que emanam dele.– Me solte! Reclamo, tirando os dedos dele de cima de mim. – Chloe… Seu tom é de quem está com a paciência no limite. Isso só me estimula. – Amanhã… eu vou embora Disparo, me
~~CAPÍTULO 21~~CHLOE ROSSSuspirei fundo, estava no meu consultório lendo um livro, estou muito feliz que eu tenho um tempo para ler, está semana está muito calma aqui no hospital, aproveito as horas vagas para ler, e atualizar-me sobre ciência, novos métodos de cirurgia e cura. O interfone tocou é da recepção.— Doutora, uma mulher dizendo ser sua mãe está aqui.Mamãe? Ela nunca viria sem avisar-me, um momento, eu tenho outra mãe.— Ela tem olhos azuis ou castanhos?Questionei.— Castanhos, magra, ela parece da alta sociedade.Encerei a chamada, me levantei da poltrona e fui até a recepção. O que essa mulher está fazendo aqui?— Oi filha.— Não sou sua filha, o que está fazendo aqui?Eu segurei o braço dela e caminhamos em direção a saída do hospital.— Chloe, Chloe solta o meu braço.— Eu não quero você no meu posto de trabalho.Soltei seu braço e segurei seu ombro em direção à rua.— O que eu fiz agora?— Não se faça de vítima comigo, mamãe não está aqui para te def
Eu murmurei, como é bom vê-la.— Emily chegará amanhã.— Obrigada.Agradeci.— Coma alguma coisa, eu sou mais velha, não vou permitir que ninguém passe mal.— Está bem, papai chegou?— Sim, está descansando.— Doutora, doutora, o menino...Eu entreguei a sacola e corri rapidamente para sala de UTI, os aparelhos estão apitando, consciência, coração.— Aumente a dose.Tiramos o equipamento de tubagem rapidamente, ele está com muita dor.— A consciência está voltando.Eu suspirei.— Coração normalizado.O alivio afundou.— Quarto normal, administrem analgésicos, ele ainda está com dor e revivendo o terror que passou.— Sim Doutora.— Como está meu filho?A mãe do garoto questiona.— Ele está indo ao quarto normal, sua consciência está estável, amanhã faremos uma radiografia para verificar seu cérebro.— Obrigada doutora.Afastei-me dela e caminhei lentamente, estou exausta, preciso de alguns longos minutos de sono ou meu cérebro irá falhar.— Doutora, doutora.A re
EPÍlOGOCHLOE ROSSA porta da igreja se abriu, todos os convidados ficaram de pé, finalmente este grande dia chegou, finalmente, serei a esposa de Diego, entretanto não carrego o sobrenome Bellucci. Como prometido, mamãe não terá nenhum filho com o sobrenome Bellucci, continuarei sendo uma Ross. Não importa o que os outros digam, Diego concordou, está tudo bem.Suspirei. Papai está segurando minha mão levando-me lentamente até aos braços do meu grande amor, era tudo que sempre sonhei desde a minha adolescência. Casar com Diego e dar-lhe muitos filhos, um dia realizaremos o sonho de uma família, agora, estou realizando o sonho de toda a mulher, casar com seu amado parente a Deus e a todos que amo ao meu redor.Papai tomou cuidado para não pisar no meu vestido de noiva rosa, ele é fabuloso estilo princesa, todo trabalhado a mão por um estilista italiano, ele é imenso, como nos meus sonhos. Digna de uma princesa que sou. Mamãe organizou uma enorme festa de dois dias. Cada detalhe pens
~~ CAPÍTULO 1~~CHLOE ROSSEu estava segurando meu livro na mão, estou no segundo ano da faculdade e sentindo-me completamente exausta, Deus, quem inventou estudos de medicina? Eu tinha que tê-lo conhecido para esmagar seus miolos e parar com a minha tortura, não estava mais aguentando. Eu preciso de férias.— Larga esse livro menina, por isso está tão desmiolada.Eu levantei meus olhos, olhando a mamãe através dos meus óculos de grau, antes, eu usava eles por charme, eles ficavam lindos em mim. Agora, é uma necessidade, como o destino foi irônico comigo.Estou parecendo a mamãe, que não larga aqueles óculos por nada nesse mundo.— Tenho que ler, para ser uma excelente médica.Mamãe está ao lado do papai, estamos indo para casa do tio Marcos, mamãe comentou alguma coisa, sobre reunião e jantar, eu como sempre não prestei atenção. Jantares familiares são cansativos, especialmente, esses que nunca terminam.— Médicos descansam.Eu suspirei fechando o livro com força, tanto faz,
~~CAPÍTULO 2~~CHLOE ROSSQuando atravessei a entrada principal do hospital, eu percebi que hoje seria um dia daqueles, longo. Caminhei em direção elevador, a ala pediatra está no terceiro andar, nós ocupamos apenas dois andares, recepção, sala de espera, consultórios médicos, compartimentos de internação, UTI, farmácia e por fim, um pequeno jardim para as crianças brincar. Acima de nós funciona a maternidade, outros andares, alas cirúrgicas, UTI, salas de pesquisas, quartos luxuosos de internação compartimentos administrativos e direção, sala de reuniões e demais. Entrei no meu consultório, quando o hospital entregou-me minha primeira sala, ele estava pintado de branco, uma sala sem expressão, fria, assustadora, como todos os hospitais públicos. Eu tive a ideia de montar papel de parede nas paredes em tom de vermelho e roxo, minhas cores favoritas. Passei a vida ganhando presentes e muitos presentes infantis, agora eu sou uma mulher e não preciso mais deles. Mamãe enviou-me quase