Ir embora

— Então você quer mesmo sair? — Perguntei, chegando atrás dela, que está encostada na porta do carro.

— Ai! Quer me matar de susto!? — Gritou, colocando a mão no peito. — O que você faz aqui? — Questionou, olhando-me.

— Eu é que deveria perguntar isso, não acha!? — aproximei-me dela — Jules, que história é essa de pegar suas coisas?

Eu faço o possível para falar calmo, mas mesmo assim minha voz sai fria.

— Eu não posso sair por aí sem documento de identificação, então, sim, eu preciso pegar minhas coisas que ficaram na sua casa — responde com a voz carregada de sarcasmo.

— Minha casa? — digo, aproximo-me mais — o que você acha que isso aqui é, uma brincadeira por acaso?

— Não, eu não acho mais nada, Samuel. — Respondeu, com raiva — Eu já achei que isso aqui fosse um casamento, que era de verdade, mas no final foi só um jogo para você, não é mesmo?

— Mas esse casamento é de verdade, Jules. Você é minha esposa — falei, ainda tentando manter a calma.

Ela ri, gargalha na verdade. Essa
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