— Samuel… — sussurra, quando eu acaricio sua boceta com a ponta dos dedos. Passo os dedos levemente e ela se contorce na cama, ansiando por mais pressão. — Você vai ficar só me provocando? — reclama, fazendo um biquinho que tenho vontade de morder. — Eu vou te provocar bastante sim, porque eu adoro ver essa carinha me implorando — falo, minha voz rouca a faz rir, pois isso é prova de que não estou nada diferente dela. Arrasto a calcinha pelas suas pernas até tirá-la, faço isso também lentamente, tocando-a por dentro das coxas. — Tão molhada… — sussurrei, passando a língua na sua entrada e ouço seu suspiro. Dou lambidas leves, abrindo as partes com os dedos, antes de começar a chupar com vontade. Afundo minha cabeça no meio das suas pernas, aumentando a pressão da minha boca, que suga sua boceta com força agora. Seus gemidos, que variam entre contido e alto, são músicas para os meus ouvidos. Ela prende os meus cabelos entre os dedos, puxando forte, quando um orgasmo se aproxima. In
JULES MONTEZ Hoje o dia está uma verdadeira loucura, a Sônia e a Sara estão chegando. Nós estamos organizando uma pequena reunião de recepção para elas aqui em casa.— O pessoal do buffet já chegou? — perguntei para a Rosa, que está andando de um lado para o outro auxiliando o pessoal da decoração. — Irão chegar em vinte minutos no máximo. As flores vão ficar na entrada ou na mesa, que vai ficar no centro da sala? — ela pergunta, com um vaso de orquídeas nas mãos. — Pode ser na mesa, o que você acha? — Eu concordo, ficará mais harmonioso. — ela diz, levando o vaso para a mesa. — Jules, é hora do leite da princesa — Susi, diz, trazendo a Diana para mim. A Susi é a babá que contratamos. Felizmente eu aceitei a imposição do Samuel de contratar uma pessoa para me ajudar com a minha filha, ou em dias como hoje eu já estaria maluca. — Você já está com fome de novo, princesa? — brinco, pegando-a no colo e recebo um belo sorriso, que não dura muito, pois ela volta a chorar, reclamando p
— Desculpe. É só que eu não consigo esquecer. A culpa ainda está aqui, martelando na minha consciência. — Ninguém consegue esquecer, mas todos aprendemos a lidar com isso. Você não precisa esquecer, só precisa viver, viver comigo — sorri e me beija com carinho.Quinze minutos depois, fomos avisados que o avião acabou de pousar. — Brasil, cheguei! — A Sara fala, assim que coloca a cabeça para fora do avião. Ela olha na nossa direção e balança a mão dando um tchauzinho. Vê-la de pé me causa um sentimento indescritível. Ela sorri quando o Edu a abraça por trás e, depois de darem um beijo, a ajuda a descer as escadas. O Samuel vai até ela e a abraça, erguendo-a do chão. — Eu estava com tanta saudade, irmão — ela diz, sua voz embargada mostra o quanto está emocionada. — Eu também senti a sua, senti bastante. Então, já está treinada a andar com essas coisas? — o Samuel perguntou, ajudando-a a pegar as muletas que caíram. — Claro que sim, você sabe que eu sempre aprendo rápido. E aí cu
1 Ano depois… SAMUEL ADAMS Um ano, são 365 dias de pura felicidade. A minha vida não poderia estar melhor. A minha mãe está ajudando a Sara com o projeto, cuida da área da saúde das crianças e suas famílias, ela adora o trabalho, principalmente porque pode atuar na área dela que é a enfermagem. A Sara agora é a diretora geral do projeto, que está crescendo cada vez mais, tanto que vão abrir mais dois espaços aqui no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Eu nunca vi minha irmã tão feliz, nem mesmo antes do acidente ela tinha aquele sorriso e os olhos brilhando tanto. Neste último ano ela fez três exposições, as três com as telas dela e também das crianças, que fizeram o maior sucesso, tanto que receberam um convite para ir para o exterior, expor o trabalho em uma famosa galeria de Nova Iorque. Outro motivo para a felicidade da Sara é o Edu, ele a pediu em noivado, sim, eles agora estão noivos. Eu admito que no começo fiquei apreensivo quanto aos sentimentos do Edu, eu tive receio que nã
— Viu como estão — Daniel diz, após saímos da suíte, deixando o Jason e a Paola sozinhos. — O que aconteceu? Ontem, quando você falou parece que a situação estava um pouco menos ruim. — Pelo que eu ouvi, os pais da Paola vão fazer aniversário de casamento e ela quer ir, mas, sabemos que o meu padrinho não vai permitir. Ele jura que não, mas, ele já está de quatro pela novinha e morre de ciúmes dela com o ex, o filho do presidente. — Ele vai acabar cedendo, e aí, será a minha vez de zuar com a cara dele. Agora, vão deixá-los e vamos buscar nossas roupas, o noivo não pode se atrasar. Primeiro passamos no ateliê e depois seguimos para o hotel-fazenda, onde será o casamento. A Jules decidiu que queria um casamento tradicional e no campo, com espaço para os convidados e ar livre, então, encontramos um hotel-fazenda, que além de oferecer um espaço lindo, com árvores, jardins e muitos pássaros coloridos, cantando lindamente, também tem uma capela digna de um filme de romance, ficou tudo
SAMUEL MILLER — Você tem certeza que vai mesmo fazer isso, meu filho? — Minha mãe perguntou, ao me ver fazendo minhas malas. — A senhora sabe que sim, mãe — respondi, decidido — aqueles monstros merecem receber um castigo e a Sarah merece receber justiça. — Pela sua cara, eu sei que minha mãe não está muito satisfeita com minha decisão, porém eu não vou mudar de ideia. Dez anos, foram dez longos anos planejando a minha vingança contra aqueles assassinos covardes, e hoje eu finalmente vou começar a cobrá-los. Um por um, eu vou fazer todos pagarem, principalmente a chefe da turma, a Jules Montreal, aquela m*****a vadia* vai sofrer. Meu nome é Samuel Miller Adams, hoje uso só o sobrenome da minha mãe nos negócios, então sou conhecido como o CEO Samuel Miller, tenho trinta anos e moro em Nova Iorque com a minha família. Eu cresci em São Paulo, éramos eu, minha mãe e minha irmã, éramos felizes, mesmo depois da morte do meu pai, que morreu em serviço, ele era tenente-coronel da Marin
JULES MONTEZ— Anda, levanta dessa cama, hoje é a inauguração da nova loja da Santorine vinhos e você vai! — Ela puxou minhas cobertas. — Por favor, mamãe! Eu não quero ir! — Reclamei, mas foi em vão. — Eu não estou afim de sair e também estou sem ânimo até para levantar desta cama. Quero dormir mais, aliás, eu nem dormi ainda — murmurei, bocejando. — Jules, você não precisa ficar presa ao passado pelo resto da vida, isso já acabou — minha mãe acariciou minha cabeça.— Mãe, eu estou tentando, mas eu simplesmente não consigo parar de sonhar com isso! — Falei, pensando nos pesadelos que me atormentam. — Você precisa apagar aquele maldito vídeo e parar de olhar aquilo. Jules, você só faz isso para se torturar, você gosta de ter insônia, de ter pesadelos, ter crise de pânico, do contrário você não ficaria olhando aquela porcaria até hoje! Dez anos, dez anos já passaram, Jules! Está na hora de seguir em frente e perdoar a si mesma. Nós pagamos uma indenização milionária para a famí
— Algum problema? — Perguntei.— Não, nenhum problema. Eu estou sozinho aqui, ao menos, por enquanto. Minha mãe e o resto da família estão em Nova Iorque, não gostam muito do Brasil — sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos.— Por quê? — Oi? — Perguntou. Ele pareceu meio distante agora. — Por que sua família não gosta do Brasil? — Fiz minha pergunta novamente. — É muito violento aqui. Eles não querem nem mesmo visitar. — Que pena — falei, sinceramente. — Realmente é uma pena. Eu tomei mais uma taça de vinho e senti minha cabeça começar a rodar, fazia tempo que não bebia álcool e acabei exagerando. — Eu acho que preciso ir ao banheiro — disse, enquanto me levantava. Eu tentei me manter ereta, mas falhei miseravelmente — me desculpe! — pedi, totalmente constrangida, pois tive que me apoiar nele para não cair de cara no chão. — Sem problemas — Sorriu, me estendendo a mão — eu ajudo você. O vinho em excesso já está fazendo efeito. —Disse, com um sorriso divertido. Eu s