-POV LAYLA
(...)
Chegamos em casa, ele estaciona o carro, me tira dali, carregando-me no colo, iríamos entrar em casa, mas ele cessou os passos.
— porque parou cowboy?— pergunto sorrindo.
— sempre com o pé direito.— me alerta em seguida entra em casa, com o pé direito e agora o esquerdo, vamos até o quarto e ele faz a mesma coisa, ignorando meu sorriso por ele acreditar nessas superstições.
Coloca-me no chão me olhando fixamente, e suspiro por nunca me cansar de admirá-lo, o cabelo penteado para trás, o terno feito sob-medida se destaca perfeitamente sobre o seu corpo definido.
— estou louco para tirar esse vestido lindo de você, então vira de costas se não quiser vê-lo em pedaços.— avisa foi como um choque para o meio das minhas pernas, eu estava nem ai para o vestido mas tamb&ea
-POV AIDEN1 ano depois...Como alguém pode chegar de maneira escandalosa na sua vida e te fazer perder a noção do tempo? Fazer esquecer o que te motiva a ser um cara ruim, eu era o cara ruim admito.Mas assim que ela entrou em minha vida pela primeira vez eu senti que queria ser e poderia ser eu mesmo, Layla desperta o meu pior lado e eu gosto disso, não sou nenhum príncipe encantado, eu sou a porra do anti-herói da história, e ela também não é nenhuma flor que se cheire, mas que se foda eu gosto do seu aroma, gosto da garota má que ela é, nós somos a porra do casal imperfeito que mais se completa, e é exatamente assim que me sinto quando estou ao seu lado, para quê ser bonzinho se eu posso ser eu mesmo, ela é tudo que procurei e é totalmente minha, e eu sou dela, sou fodidamente apaixonado&nbs
-POV KATHERINEAlgumas semanas antes...Acordar em Paris, ou melhor acordar em um hotel de frente para a torre Eiffel não é para qualquer um, bem eu não sou qualquer uma, então posso, me levantei e Carter não estava, mas deixou um bilhetinho dizendo que me amava e que não demoraria, decidir tomar um banho bem demorado, saí do banho me sequei e me vesti, o serviço de quarto passou e eu lógico pedi uns croissants, um suco, coloquei tudo na mesinha da varanda e comecei a comer com se não houvesse amanhã, assim que terminei de ingerir o suco, senti um embrulho no estômago e corri para o banheiro e botei tudo para fora.Depois de passar alguns minutos me recompondo, lembrei que nos últimos dias eu tenho passado muito mal e vomitado algumas vezes, e uma pequena possibilidade fez o meu sangue gelar, preciso saber se estou ... engulo em
- POV LAYLAMamãe sempre deixou isso claro para mim, antes da sua partida as coisas eram mais fáceis.Mas infelizmente a doença tomou conta dos seus pulmões e a tirou de nós, deixando meu pai sozinho com duas meninas para criar.Queria não ser egoísta e pensar que o destino nos odeia, demorei alguns anos para superar a falta que ela fazia e ainda faz, só que agora com menos intensidade.Não foi fácil não ter com que contar sobre a minha primeira vez menstruando, mas o meu pai foi um guerreiro, sempre se mostrou e ainda se mostra interessado na minha opinião e na da minha irmã.Exceto por agora, quando ele diz que nós vamos nos mudar, para a puta que pariu, um lugar no Texas chamado de Braston City, qual é? Quem raios coloca um nome desse em uma cidade.Pelo o que a Mali pesquisou, a cidade não tem cobertura de rede, então resumidamente é isto que vai nos acontecer.Sairemos da civilização e voltaremos para o tempo das cavernas, mas entendo o meu pai, ele deu um duro danado para nos da
- POV LAYLAApós a ligação meu pai retornou para a sala, e minha madrasta e eu disfarçamos as nossas expressões de quem odeia a companhia da outra e agimos normalmente, como se dois segundos atrás ela não estivesse me mostrando o dedo do meio e eu devolvendo com uma banana junto.Gesticulou com um palavrão e eu até devolveria, mas meu pai adentrou na mesma hora.— quem era querido? — pergunta interessada.— era o meu chefe! Vou precisar ir até ela, provavelmente só voltarei para o jantar, ele ainda irá mandar uma empregada para cá, então Layla... a cozinha é toda sua filhota.— informa e não escondo o sorriso faceiro que se forma em meus lábios.— urruuu! Valeu pai.— comemoro e lhe abraço calorosamente, e subo para o meu quarto, termino de arrumar minhas coisas no closet, quando ouço o clique na maçaneta.— ei zoião!— chama.— o que é?— amanhã já começamos na escola.— avisa empolgada.É o meu último ano, e estou tão alegre quanto alguém um professor de história tendo que dar aula para
- POV LAYLADepois de nos mostrar à escola, a kat nos levou até a sala da Maria Luiza, e nos apresentou a todos de lá, depois fomos para a minha, aconteceu a mesma coisa, todos foram gentis, menos uma garota, suponho que ela, deva ser a abelha rainha daqui, não sei quem é, mas já não simpatizei, depois das apresentações, fomos nos sentar e a raiva sentou-se ao meu lado.Não fiquei preocupada com a Maria Luiza, ela sabe se virar muito bem sem mim.As horas passaram voando, e quando finalmente chega a hora de ir embora, fomos barradas na porta da sala a abelha rainha, estava na porta encarando-me com um sorriso desdenhoso no rosto.— sei que é novata, então é bom saber, que quem manda nessa escola sou eu, se não quiser problemas, é melhor não pisar no meu calo e ficar longe do que me pertence.Avisa jogando meu caderno no chão, respiro fundo e conto até dez, mas estou irada demais para funcionar.É o meu primeiro dia caralho, que tipo de pessoa acha que tem direito sobre com que eu fa
- POV LAYLA— que foi?— Luiza me indaga, enquanto passa os braços ao redor do irmão da kat, e eu estou na minha quinta dose de tequila.— é... licencinha rapidinho, preciso dar uma palavrinha com minha irmã.Ele me encara confuso, e a Lu sorri, pego no seu braço e a levo até um cantinho mais reservado.— Maria Luiza Collins! O que a senhorita acha que está fazendo? Mal conheceu o garoto, e já está pendurada no pescoço dele?— você me conhece mesmo, mas eu e ele somos livres e desimpedidos, então eu vivo lá vida louca!— fala colocando as mãos na cintura e reviro os olhos.Ela se faz de durona, mas no primeiro pé na bunda ela chora e sobra para mim ter que inventar sabores novos de brigadeiros para agradá-la.Com a morte da mamãe eu meio que me responsabilizei por algumas coisas e a Luiza faz parte disso, não que meu pai não ajude na sua criação, longe disso, ele é maravilhoso, mas algumas coisas ela sempre conversa comigo, a primeira vez que menstruou foi para mim que ela contou e esta
- POV LAYLAAcordo com os primeiros raios de sol atravessando as minhas cortinas.Olho para o despertador e são seis da manhã, levanto e arrasto meu corpo para o banheiro, ignorando a dor de cabeça que estou sentindo.O poder da tequila.Depois tomar um banho, visto um vestido azul claro longo, e uma bota marrom.Seco meu cabelo depois o penteio o deixando solto, passo um rímel efaço um delineado, por fim finalizo com uma manteiga de cacau.Desço e encontro papai e Antonela na cozinha.— bom dia filha!— bom dia pai!— bom dia Layla, onde está a maluzinha ela ainda não desceu.Droga! A Luiza provavelmente ainda não veio da casa dos Caccini.Preciso ir até lá, mas antes tenho que arrumar uma boa desculpa.— ah ela saiu mais cedo.— que pressa né?— a pitom destila seu veneno, respiro fundo e reúno todo meu alto controle para não atirar uma xícara na sua face cínica.— sim! Tínhamos um trabalho na casa de uma amiga da escola, inclusive estou indo, ah, Antonela eu vou pegar o seu carro
- POV LAYLA— estou aqui para ver a minha irmã, que por acaso estava na sua "casa"Enfatizo o casa, e ele me encara um pouco surpreso mas logo recompõe a carranca de ignorante.— como pode ver ela não está aqui, pode ir embora da "minha " casa.Cretino idiota.— tudo bem! Pode enfiar a "sua" casa no seu rabo.Falo sem lhe dar o direito de resposta, caminho de volta para o meu carro e já estava entrando quando avisto a safada da minha irmã, vindo toda serelepe em cima de um cavalo com o Thomas, e acenando para mim.— oii Layla, tudo bem?— tudo bem? ... Está tudo ótimo...perfeito.— ironizo.— calminha aí!— calma nada! Vamos embora agora, papai está procurando por você, e não venha me dizer que vai ficar, porque se quiser estará por sua conta.— esbravejo e ela parece surpresa, e agora o cara que estava servindo de apoio para a Maya vem em nossa direção.— maninho! Você saiu cedo em.— o cretino fala colocando a mão sobre o ombro do irmão.— é que a Malu queria ir conhecer a nossa viníco