- POV LAYLA
Acordo com os primeiros raios de sol atravessando as minhas cortinas.
Olho para o despertador e são seis da manhã, levanto e arrasto meu corpo para o banheiro, ignorando a dor de cabeça que estou sentindo.
O poder da tequila.
Depois tomar um banho, visto um vestido azul claro longo, e uma bota marrom.
Seco meu cabelo depois o penteio o deixando solto, passo um rímel e
faço um delineado, por fim finalizo com uma manteiga de cacau.Desço e encontro papai e Antonela na cozinha.
— bom dia filha!
— bom dia pai!
— bom dia Layla, onde está a maluzinha ela ainda não desceu.
Droga! A Luiza provavelmente ainda não veio da casa dos Caccini.
Preciso ir até lá, mas antes tenho que arrumar uma boa desculpa.
— ah ela saiu mais cedo.
— que pressa né?— a pitom destila seu veneno, respiro fundo e reúno todo meu alto controle para não atirar uma xícara na sua face cínica.
— sim! Tínhamos um trabalho na casa de uma amiga da escola, inclusive estou indo, ah, Antonela eu vou pegar o seu carro se importa?— questiono mantendo a cara fechada, mas por dentro eu estou sorrindo vitoriosa, na frente do meu papai ela finge ser recatada e que gosta da gente.
A nossa implicância com essa mulher se deu por conta dos dias em que papai viajou para cá, e nos deixou com ela.
Cinderela não trabalhou nada, perto do que eu para essa mocréia, e sempre que tinha oportunidade jogava na cara da minha irmã que ela era uma orfãzinha que não teve tempo de conhecer a mãe e ainda disse mais, que se ela tivesse conhecido ela teria morrido de desgosto.
— claro querida, só tome cuidado.— fala entre os dentes e forço um sorriso, saio em direção à garagem, pego o carro e sigo para a Caccini Vill.
Por mais que a janela de alguém seja em frente a minha, o caminho para a casa deles era extenso então tenho que usar o carro.
...
Estaciono o carro, e noto o quanto a casa é bonita de dia, as cores branco gelo e cinza, caíram muito bem.
A fazenda dos Caccini, é bem estilo aquelas casas dos filmes onde quem rouba cena são os cavalos, até mesmo, a fazenda onde vivia a égua do meu filme preferido (Flicka), lembro como se fosse ontem da sinopse é foda...
Contrariando a vontade do pai, que deseja vê-la concluindo os estudos, Katy prefere trabalhar no haras da família. Para provar sua disposição, Katy decide que vai domesticar uma égua selvagem encontrada nas montanhas, até que acontece uma tragédia, cuja superação dependerá da união e do amor da família.
Aaaa, que saudades de assistir esse filme com o papai e a Luiza.
Ignoro a saudade e entro na grande casa à minha frente, os móveis são muito bonitos, não tinha reparado ontem por que estava muito bêbada.
E não também ainda estava muito atordoada pela cena que vi.
Encontro um senhor bem na sala.
— olá bom dia, me desculpe ir entrando assim, mas estou procurando a minha irmã ela ficou aqui com o Thomas.
Ele me encara simpático.
— oi meu nome é Marco, eu sou o caseiro, e trabalho aqui, você deve estar falando da mocinha que acabou de sair para cavalgar com o senhor Thom.
— oh sim, será que eles vão demorar?
— creio que não! gostaria de esperar?
— sim, se não se importar.
— claro que não mocinha, só perdoe a minha ausência, não poderei ficar para fazer companhia, tenho um dia bem cheio na fazenda.— fala e gostei do seu sotaque.
— tudo bem pode ir, irei esperar a minha irmã aqui.
— obrigada, bom dia mocinha.
— bom dia Marco!
Falo e o vejo ir em direção ao que eu creio ser um estábulo.
Olho em volta, e pude perceber que do mesmo jeito que é a casa do meu pai, essa aqui também é no estilo conservador, mas tem o seu charme.
Estava perdida em meus devaneios e me espanto ao notar Maya me encarando.
Merda, ela ainda está aqui, mas que raios ainda faz aqui?
— o que você está fazendo aqui?— questiona.
— que eu saiba você não é a dona! Então não é da sua conta.— afirmo.
Viro para olhar o belo jardim da casa e sou surpreendida por uma voz grave e acredite... sexy.
— mas é minha, então é melhor me dizer o que está fazendo na minha propriedade?
Viro o rosto para encarar a pessoa e engulo em seco ao constatar quem era.
O mesmo homem que... a empurrou contra a parede, e agora posso ver o seu rosto, e eu mentiria se dissesse que ele feio.
No entanto toda essa beleza fica escondida debaixo da carcaça de arrogante.
Analise escancara um sorriso convencido, porque é claro que esse é boy que a Katherine falou no primeiro dia de aula.
Não cobiçarás o homem do teu próximo, mas ela não é nada para mim, então tudo bem dá uma leve admirada.
Balanço a cabeça em negativa.
Não que eu já não tenha visto homens bonitos, já vi vários, mas esse aqui parece rústico e grosseiro, babaca e idiota, se encaixa perfeitamente no perfil de homem que Maya se envolveria, então apesar de ser bonito, não me interessa, e cá entre nós, esse homem não olharia para mim nem que eu fosse a última mulher da face da terra.
— está surda ou que?— ele esbraveja e suspiro.
Se é assim que ele trata os convidados, prefiro nunca mais vir aqui, me contenho para não mandar o dono da casa para a puta que pariu, fito os seus olhos e finalmente respondo como ele merece.
- POV LAYLA— estou aqui para ver a minha irmã, que por acaso estava na sua "casa"Enfatizo o casa, e ele me encara um pouco surpreso mas logo recompõe a carranca de ignorante.— como pode ver ela não está aqui, pode ir embora da "minha " casa.Cretino idiota.— tudo bem! Pode enfiar a "sua" casa no seu rabo.Falo sem lhe dar o direito de resposta, caminho de volta para o meu carro e já estava entrando quando avisto a safada da minha irmã, vindo toda serelepe em cima de um cavalo com o Thomas, e acenando para mim.— oii Layla, tudo bem?— tudo bem? ... Está tudo ótimo...perfeito.— ironizo.— calminha aí!— calma nada! Vamos embora agora, papai está procurando por você, e não venha me dizer que vai ficar, porque se quiser estará por sua conta.— esbravejo e ela parece surpresa, e agora o cara que estava servindo de apoio para a Maya vem em nossa direção.— maninho! Você saiu cedo em.— o cretino fala colocando a mão sobre o ombro do irmão.— é que a Malu queria ir conhecer a nossa viníco
- POV LAYLAAcordei e ainda são seis da manhã, me levanto tomo banho e me visto, desço para tomar café, e dou graças aos céus que a guinoma não resolveu fugir para casa dos Caccinis.— bom dia família.— falo me juntando à eles.— bom dia! Filha você está linda.— obrigada pai!— agradeço sem jeito e Luiza revira os olhos.Optei por usar um corselet rosa, com uma calça jeans, e um tênis branco.— ei! E eu?— ela pergunta brava e eu sorrio.— você também caçula.Ela manda um beijo para ele que devolve no mesmo instante.Peço para o meu pai me passar a garrafa de café, e noto um enorme chupão no pescoço da minha irmã, que por acaso está coberto por base, mas estou vendo daqui que é enorme.Danadinha ela, gostei!— meu subconsciente provoca e reviro os olhos.Danadinha é o nome do cinto que papai vai usar se ele ver isso.Terminamos o café e saímos no carro do papai que já voltou do conserto, porque Antonela saiu no dela.Ele também disse que daria um carro para nós duas usarmos, já que a Lu
- POV AIDEN— está tudo preparado?— questiono e meu irmão acena com a cabeça concordando.— sim, está no galpão a sua espera!— avisa e suspiro.— ótimo! Vamos logo.Pegamos os cavalos e seguimos para o galpão....Descemos dos cavalos e seguimos em direção a porta, cumprimentamos um dos meus homens que estava a espreita, vigiando para que ninguém entrasse ou cavalgasse nessa área.Fito o idiota audacioso que ousou me trair... odeio traidores eles sempre são mentirosos e sabem disfarçar.Assim que o mesmo nota minha presença, seu rosto fica ainda mais pálido e sorrio.— ora... ora... ora... o que temos aqui.— falo me aproximando dele.— senhor eu juro... não fiz nada!— se defende e curvo os lábios num sorriso.— não? Então me explique, como você foi até o Gonzales informá-lo sobre o nosso arsenal de armas, estava sonâmbulo?— questiono e ele engole em seco.— vamos... estou esperando a explicação.— afirmo fitando o seu rosto.— por favor, não me mate eu imploro, faço qualquer coisa.—
- POV LAYLADepois de voltar para casa, subi para o meu quarto e me espanto assim que papai entra de fininho.— oi filha, desculpe te assustar, está tudo bem por aqui?— questiona e parece um pouco ansioso, isso me fez arquear as sobrancelhas numa expressão desconfiada.— oi pai, tudo bem, só estava pensando longe.— falo e ele senta-se ao meu lado na cama.— você estava pensando na Marta?— questiona e sinto um aperto no peito, sei que meu pai faz de tudo para suprir a falta da mamãe e nunca tentou substitui-la, mas as vezes me pergunto como seriam nossas vidas se ela ainda estivesse aqui.— sim, tem momentos que nós garotas passamos e ter a mãe por perto é tão bom, não que não seja um bom pai ou bom ouvinte, não é nada disso, o senhor é maravilhoso, mais é algo inevitável papai, sinto muita saudade.— confesso deixando uma lágrima solitária escapar dos meus olhos e ele me abraça.— sei que não é fácil, eu também sinto a falta dela, Marta foi e sempre vai ser o meu primeiro amor, ningué
- POV LAYLA— ótimo.— Kat, diz empolgada e nos sentamos no carpete, formamos uma roda e a ruiva posiciona a garrafa no meio.— cadê aquela sua namorada?— Kat pergunta a Aiden e ele dá uma piscadela para a irmã.— mandei ela ir embora, não estava afim de brigar hoje.— responde e ela se contenta com a resposta e começa e gira a garrafa.E para entre ela e a minha irmã.— oba, eu pergunto!— Luiza comenta empolgada.— escolhe verdade ou desafio?— verdade.— ótimo, é verdade que você não tem mais o lacre?Aiden e Thom engasgam com a cerveja e nós sorrimos dos dois.— sim.— afirma sem preocupação alguma.— como é que é Katherine?— Aiden questiona e dá de ombros.— vocês trepam com garotas da minha idade e acham que eu tenho obrigação de ser virgem? — pergunta e ambos seguem em silêncio.— eu quem giro né?— pergunta e Luiza acena com a cabeça ela gira a garrafa e para entre ela e Thomas.— fala aí maninho, você escolhe, verdade ou consequência?— consequência.— responde cheio de malícia.—
- POV LAYLA— acha mesmo, que vou pedir alguma coisa para você?— questiono e ele curva os lábios num sorriso cretino e tentadoramente sedutor.— eu posso fazer você pedir.— explica e agora sou eu quem lhe mostra um sorriso.— não cowboy, as coisas comigo são diferentes.— aviso, o empurrando e se afasta até bater contra o balcão do área de bebidas.Os olhos fixos nos meus.— então você está dizendo que é melhor que as outras? Tenho que provar para ter certeza.Estreito os olhos e ele sorri.— sabe senhor Caccini, uma mulher pode ter um homem que ela quiser, basta ser inteligente.— então as outras eram burras?— não sou eu quem estou dizendo.— rebato, beijando o seu pescoço e os pelos arrepiam, deslizo os lábios pela barriga, e não preciso olhar para saber qu
- POV AIDENAlgumas coisas na vida, não podem ser previstas, mas a atitude daquela bisbilhoteira me fez ficar frustrado.Quando estive com Maya ela abriu a porta do quarto, eu a vi, mas ela não notou, depois fui conferir pelas câmeras de seguranças, provavelmente confundiu as portas, aquele não era o meu quarto, ela é a primeira garota que trago aqui depois da Alice, e também a primeira vez que não sinto repulsa de tocar alguém diferente.Achei que ela, assim como todas as outras iria se oferecer para passar a noite comigo, e pela forma que meu corpo clama pelo dela eu facilmente aceitaria.Desde a Alice, eu não deitei mas com ninguém, por mais que Maya queira ultrapassar esse limite, eu não quero.Me envolvi com algumas mulheres depois que superei o luto mas gostar delas é outra história.Aquela garota petulante é como um furacão, que se eu
- POV LAYLA Abro os olhos, confusa e sorrio ao me lembrar onde estou, os flashes da foda que eu tive com o Aiden, aparecem de repente na minha mente, me fazendo estremecer e sorrir pela expressão surpresa no seu rosto.Eu tenho certeza que ele é o tipo de homem que está acostumado a ter as mulheres aos seus pés... bom, comigo não funciona assim, e infelizmente ou felizmente aprendi na marra, já me ferrei demais por ter me diminuído para caber na vida de quem não me merecia.— o que houve, você está sorrindo muito.— kat me pergunta preocupada e noto que estamos só nóis duas na cama.— kat!— sim?— cadê a peituda?— ela subiu com o Thom, e pelo visto dormiu com ele.— ainda está com o Thom, e pelos gemidos que eu ouvi o negócio pegou fogo.Corei instantaneamente, porque o quarto em que transamos fica do lado esquerdo e o do Thom do lado direito, e nos dois estava rolando sexo, e espero muito que os gemidos que ela escutou tenham sido da Maria Luiza.— e