- POV LAYLA
— estou aqui para ver a minha irmã, que por acaso estava na sua "casa"
Enfatizo o casa, e ele me encara um pouco surpreso mas logo recompõe a carranca de ignorante.
— como pode ver ela não está aqui, pode ir embora da "minha " casa.
Cretino idiota.
— tudo bem! Pode enfiar a "sua" casa no seu rabo.
Falo sem lhe dar o direito de resposta, caminho de volta para o meu carro e já estava entrando quando avisto a safada da minha irmã, vindo toda serelepe em cima de um cavalo com o Thomas, e acenando para mim.
— oii Layla, tudo bem?
— tudo bem? ... Está tudo ótimo...perfeito.— ironizo.
— calminha aí!
— calma nada! Vamos embora agora, papai está procurando por você, e não venha me dizer que vai ficar, porque se quiser estará por sua conta.— esbravejo e ela parece surpresa, e agora o cara que estava servindo de apoio para a Maya vem em nossa direção.
— maninho! Você saiu cedo em.— o cretino fala colocando a mão sobre o ombro do irmão.
— é que a Malu queria ir conhecer a nossa vinícola, então à levei para dar um passeio pela propriedade.
— e eu adorei de verdade, é tudo muito lindo, Aiden, já conhece a minha irmã mais velha Layla?
Fala puxando o meu braço, me fazendo encarar o cretino arrogante.
— essa garota mimada e arrogante é a sua irmã? Nem parece.
Fito os seus olhos e ele se mantém sério.
— escuta aqui seu riquinho de merda, o único arrogante e mimado aqui é você! Babaca.— esbravejo e ele sorri.
— uma corça selvagem... eu gosto.— desdenha.
— ei se acalmem! Os dois! E vamos tomar umas pinga!
Entendi porque ele e a minha irmã se dão bem, são dois desnaturados.
— ah Thomas eu até aceitaria, mas como o senhor simpatia me expulsou da "casa" dele tenho de recusar.
— desculpa mimadinha.— diz sem um pingo de arrependimento.
— vai se ferrar seu agroboy arrogante.
— você me chamou de que?
— de arrogante, mas há outros adjetivos para usar, tipo: idiota, cretino, babaca, tosco...
— garota, você sabe quem eu sou? Sabe com quem está falando?
Ele me questiona e Thomas parece tenso.
— sei sim.. um idiota, que se acha melhor do que os outros e estou indo embora, e Maria Luiza se você quiser, fique, mas não vou inventar mas nenhuma desculpa, quando o papai perguntar onde você está eu irei falar a verdade e Thomas foi um prazer te conhecer, já você.— falo me referindo ao irmão babaca da minha amiga.
— foi um enorme desprazer!
Me viro e volto para o meu carro furiosa, e logo Luiza me alcança.
— ei! Espera, por que está tão furiosa?
— calada, e entra na porra do carro, agora!— ralho, mas ela não diz nada, entra e se senta no banco de trás, ligo o carro, e dou partida em direção a nossa casa.
...
Estaciono o veiculo na garagem, saio batendo a porta, subo direto para o meu quarto, e quando ia trancar a porta a Luiza aparece.
— não fecha, por favor!— pede cabisbaixa e suspiro.
— o que é que você quer?— questiono tentando conter minha irritação.
— desculpa, por te fazer mentir para o papai, não sei como ele iria reagir ao me ver com algum garoto, ele é ciumento você sabe.— ela tinha razão ele surtaria se visse qualquer uma de nós com algum garoto.
— ok.
— mas não entendo foi os olhares de ameaça de morte, entre você e o Aiden, pode por favor, me explicar?
— pra começar você dormiu fora, e eu tive que inventar uma desculpa, então saí para te buscar, quando chego na casa dos Caccini, encontrei um senhorzinho super simpático, ele falou que eu podia te esperar e foi o que fiz, mas logo a Maya apareceu, me perguntando o que estava fazendo ali, eu respondi uma boa para ela, mas aí o senhor simpátia apareceu, e me expulsou de lá, e quando digo expulsou, é tipo " vai embora da minha casa" entendeu o porque de estar tão furiosa? Ele é irritante, eu não o conheço direito mas o odeio, do tipo odeio muito.
Explico e ela me encara divertida.
— certo, não entendo por que ele tratou você mal sendo que comigo ele foi super simpático, mas mudando de assunto, você reparou no quanto ele é bonito? Nossa um gostoso, não mais que o Thomas é claro, mas nossa ele é uma delíciaaaaa.— diz eufórica e finjo demência.
Odiar o inimigo faz parte da guerra, mesmo que ele seja um tremendo gostoso.
— não reparei nada, além da arrogância daquele velho.
— ok! Espero que não se importe, por que a Kat marcou o seminário de vocês lá.
— garota como eu vou fazer trabalho onde o dono me mandou ficar longe?
— e desde quando você obedece alguém?
— é, você tem razão e a casa não pertence só ao mister simpatia... então ele que se foda.
— é isso aí!— fala me abraçando e retribuo.
- POV LAYLAAcordei e ainda são seis da manhã, me levanto tomo banho e me visto, desço para tomar café, e dou graças aos céus que a guinoma não resolveu fugir para casa dos Caccinis.— bom dia família.— falo me juntando à eles.— bom dia! Filha você está linda.— obrigada pai!— agradeço sem jeito e Luiza revira os olhos.Optei por usar um corselet rosa, com uma calça jeans, e um tênis branco.— ei! E eu?— ela pergunta brava e eu sorrio.— você também caçula.Ela manda um beijo para ele que devolve no mesmo instante.Peço para o meu pai me passar a garrafa de café, e noto um enorme chupão no pescoço da minha irmã, que por acaso está coberto por base, mas estou vendo daqui que é enorme.Danadinha ela, gostei!— meu subconsciente provoca e reviro os olhos.Danadinha é o nome do cinto que papai vai usar se ele ver isso.Terminamos o café e saímos no carro do papai que já voltou do conserto, porque Antonela saiu no dela.Ele também disse que daria um carro para nós duas usarmos, já que a Lu
- POV AIDEN— está tudo preparado?— questiono e meu irmão acena com a cabeça concordando.— sim, está no galpão a sua espera!— avisa e suspiro.— ótimo! Vamos logo.Pegamos os cavalos e seguimos para o galpão....Descemos dos cavalos e seguimos em direção a porta, cumprimentamos um dos meus homens que estava a espreita, vigiando para que ninguém entrasse ou cavalgasse nessa área.Fito o idiota audacioso que ousou me trair... odeio traidores eles sempre são mentirosos e sabem disfarçar.Assim que o mesmo nota minha presença, seu rosto fica ainda mais pálido e sorrio.— ora... ora... ora... o que temos aqui.— falo me aproximando dele.— senhor eu juro... não fiz nada!— se defende e curvo os lábios num sorriso.— não? Então me explique, como você foi até o Gonzales informá-lo sobre o nosso arsenal de armas, estava sonâmbulo?— questiono e ele engole em seco.— vamos... estou esperando a explicação.— afirmo fitando o seu rosto.— por favor, não me mate eu imploro, faço qualquer coisa.—
- POV LAYLADepois de voltar para casa, subi para o meu quarto e me espanto assim que papai entra de fininho.— oi filha, desculpe te assustar, está tudo bem por aqui?— questiona e parece um pouco ansioso, isso me fez arquear as sobrancelhas numa expressão desconfiada.— oi pai, tudo bem, só estava pensando longe.— falo e ele senta-se ao meu lado na cama.— você estava pensando na Marta?— questiona e sinto um aperto no peito, sei que meu pai faz de tudo para suprir a falta da mamãe e nunca tentou substitui-la, mas as vezes me pergunto como seriam nossas vidas se ela ainda estivesse aqui.— sim, tem momentos que nós garotas passamos e ter a mãe por perto é tão bom, não que não seja um bom pai ou bom ouvinte, não é nada disso, o senhor é maravilhoso, mais é algo inevitável papai, sinto muita saudade.— confesso deixando uma lágrima solitária escapar dos meus olhos e ele me abraça.— sei que não é fácil, eu também sinto a falta dela, Marta foi e sempre vai ser o meu primeiro amor, ningué
- POV LAYLA— ótimo.— Kat, diz empolgada e nos sentamos no carpete, formamos uma roda e a ruiva posiciona a garrafa no meio.— cadê aquela sua namorada?— Kat pergunta a Aiden e ele dá uma piscadela para a irmã.— mandei ela ir embora, não estava afim de brigar hoje.— responde e ela se contenta com a resposta e começa e gira a garrafa.E para entre ela e a minha irmã.— oba, eu pergunto!— Luiza comenta empolgada.— escolhe verdade ou desafio?— verdade.— ótimo, é verdade que você não tem mais o lacre?Aiden e Thom engasgam com a cerveja e nós sorrimos dos dois.— sim.— afirma sem preocupação alguma.— como é que é Katherine?— Aiden questiona e dá de ombros.— vocês trepam com garotas da minha idade e acham que eu tenho obrigação de ser virgem? — pergunta e ambos seguem em silêncio.— eu quem giro né?— pergunta e Luiza acena com a cabeça ela gira a garrafa e para entre ela e Thomas.— fala aí maninho, você escolhe, verdade ou consequência?— consequência.— responde cheio de malícia.—
- POV LAYLA— acha mesmo, que vou pedir alguma coisa para você?— questiono e ele curva os lábios num sorriso cretino e tentadoramente sedutor.— eu posso fazer você pedir.— explica e agora sou eu quem lhe mostra um sorriso.— não cowboy, as coisas comigo são diferentes.— aviso, o empurrando e se afasta até bater contra o balcão do área de bebidas.Os olhos fixos nos meus.— então você está dizendo que é melhor que as outras? Tenho que provar para ter certeza.Estreito os olhos e ele sorri.— sabe senhor Caccini, uma mulher pode ter um homem que ela quiser, basta ser inteligente.— então as outras eram burras?— não sou eu quem estou dizendo.— rebato, beijando o seu pescoço e os pelos arrepiam, deslizo os lábios pela barriga, e não preciso olhar para saber qu
- POV AIDENAlgumas coisas na vida, não podem ser previstas, mas a atitude daquela bisbilhoteira me fez ficar frustrado.Quando estive com Maya ela abriu a porta do quarto, eu a vi, mas ela não notou, depois fui conferir pelas câmeras de seguranças, provavelmente confundiu as portas, aquele não era o meu quarto, ela é a primeira garota que trago aqui depois da Alice, e também a primeira vez que não sinto repulsa de tocar alguém diferente.Achei que ela, assim como todas as outras iria se oferecer para passar a noite comigo, e pela forma que meu corpo clama pelo dela eu facilmente aceitaria.Desde a Alice, eu não deitei mas com ninguém, por mais que Maya queira ultrapassar esse limite, eu não quero.Me envolvi com algumas mulheres depois que superei o luto mas gostar delas é outra história.Aquela garota petulante é como um furacão, que se eu
- POV LAYLA Abro os olhos, confusa e sorrio ao me lembrar onde estou, os flashes da foda que eu tive com o Aiden, aparecem de repente na minha mente, me fazendo estremecer e sorrir pela expressão surpresa no seu rosto.Eu tenho certeza que ele é o tipo de homem que está acostumado a ter as mulheres aos seus pés... bom, comigo não funciona assim, e infelizmente ou felizmente aprendi na marra, já me ferrei demais por ter me diminuído para caber na vida de quem não me merecia.— o que houve, você está sorrindo muito.— kat me pergunta preocupada e noto que estamos só nóis duas na cama.— kat!— sim?— cadê a peituda?— ela subiu com o Thom, e pelo visto dormiu com ele.— ainda está com o Thom, e pelos gemidos que eu ouvi o negócio pegou fogo.Corei instantaneamente, porque o quarto em que transamos fica do lado esquerdo e o do Thom do lado direito, e nos dois estava rolando sexo, e espero muito que os gemidos que ela escutou tenham sido da Maria Luiza.— e
- POV LAYLA— irmã, pode fazer o favor de se apressar?— Luiza me pressiona, pela quinta vez, está desse jeito e ainda nem são oito horas.— garota! Eu já disse que não vamos nos atrasar por que ainda são sete da manhã.— falo cansada em seguida sorrio.A loira revira os olhos e dou de ombros.— ah é espertinha, olha o seu relógio te espero lá embaixo nem mais um segundo.Diz e sai batendo a porta.Olho no meu celular, PUTA MERDA! Já são oito e quinze.Termino de me arrumar, arrumo o meu short e visto uma t-shirt, prendo meus cabelos em um coque frouxo, pego meu óculos escuros, coloco meus pertences na minha bolsa, sigo lá para baixo e antes que Luiza surte eu a corto.— calma menina, já estou pronta vamos?— claro! Vossa graça.— sou mesmo.— rebato e ela vai na frente e