- POV LAYLA— acha mesmo, que vou pedir alguma coisa para você?— questiono e ele curva os lábios num sorriso cretino e tentadoramente sedutor.— eu posso fazer você pedir.— explica e agora sou eu quem lhe mostra um sorriso.— não cowboy, as coisas comigo são diferentes.— aviso, o empurrando e se afasta até bater contra o balcão do área de bebidas.Os olhos fixos nos meus.— então você está dizendo que é melhor que as outras? Tenho que provar para ter certeza.Estreito os olhos e ele sorri.— sabe senhor Caccini, uma mulher pode ter um homem que ela quiser, basta ser inteligente.— então as outras eram burras?— não sou eu quem estou dizendo.— rebato, beijando o seu pescoço e os pelos arrepiam, deslizo os lábios pela barriga, e não preciso olhar para saber qu
- POV AIDENAlgumas coisas na vida, não podem ser previstas, mas a atitude daquela bisbilhoteira me fez ficar frustrado.Quando estive com Maya ela abriu a porta do quarto, eu a vi, mas ela não notou, depois fui conferir pelas câmeras de seguranças, provavelmente confundiu as portas, aquele não era o meu quarto, ela é a primeira garota que trago aqui depois da Alice, e também a primeira vez que não sinto repulsa de tocar alguém diferente.Achei que ela, assim como todas as outras iria se oferecer para passar a noite comigo, e pela forma que meu corpo clama pelo dela eu facilmente aceitaria.Desde a Alice, eu não deitei mas com ninguém, por mais que Maya queira ultrapassar esse limite, eu não quero.Me envolvi com algumas mulheres depois que superei o luto mas gostar delas é outra história.Aquela garota petulante é como um furacão, que se eu
- POV LAYLA Abro os olhos, confusa e sorrio ao me lembrar onde estou, os flashes da foda que eu tive com o Aiden, aparecem de repente na minha mente, me fazendo estremecer e sorrir pela expressão surpresa no seu rosto.Eu tenho certeza que ele é o tipo de homem que está acostumado a ter as mulheres aos seus pés... bom, comigo não funciona assim, e infelizmente ou felizmente aprendi na marra, já me ferrei demais por ter me diminuído para caber na vida de quem não me merecia.— o que houve, você está sorrindo muito.— kat me pergunta preocupada e noto que estamos só nóis duas na cama.— kat!— sim?— cadê a peituda?— ela subiu com o Thom, e pelo visto dormiu com ele.— ainda está com o Thom, e pelos gemidos que eu ouvi o negócio pegou fogo.Corei instantaneamente, porque o quarto em que transamos fica do lado esquerdo e o do Thom do lado direito, e nos dois estava rolando sexo, e espero muito que os gemidos que ela escutou tenham sido da Maria Luiza.— e
- POV LAYLA— irmã, pode fazer o favor de se apressar?— Luiza me pressiona, pela quinta vez, está desse jeito e ainda nem são oito horas.— garota! Eu já disse que não vamos nos atrasar por que ainda são sete da manhã.— falo cansada em seguida sorrio.A loira revira os olhos e dou de ombros.— ah é espertinha, olha o seu relógio te espero lá embaixo nem mais um segundo.Diz e sai batendo a porta.Olho no meu celular, PUTA MERDA! Já são oito e quinze.Termino de me arrumar, arrumo o meu short e visto uma t-shirt, prendo meus cabelos em um coque frouxo, pego meu óculos escuros, coloco meus pertences na minha bolsa, sigo lá para baixo e antes que Luiza surte eu a corto.— calma menina, já estou pronta vamos?— claro! Vossa graça.— sou mesmo.— rebato e ela vai na frente e
- POV LAYLATrês dias depois..Depois do episódio vergonhoso na Lagoa, decidi não ir mais a casa dos Caccini, porque preciso organizar a minha cabeça.Enquanto eu evito a fazenda Caccini, minha irmã está quase se mudando para lá, parece que o chá dela foi bem dado, o Thom corre atrás dela que nem um cachorrinho.Mas o que me deixa bem intrigada, é que ela não o descartou como faz com os caras que ela fica após a conquista.Será que ela tá gostando dele?Estou terminando de me arrumar para o almoço, papai está super feliz com o emprego dele, afinal acho que o Aiden deve ser um bom chefe, mas o que me deixa curiosa é em que ele trabalha? Ou melhor com o que?Desço e papai já estava na mesa acompanhado da sua namorada, me sento ao lado da Luiza que revirava os olhos enquanto Antonela beijava o meu pai.Parecia t&at
- POV LAYLAChegamos no centro e mais alguns minutos paramos em frente ao saloon, saímos do carro, quando entramos, logo noto algumas pessoas jogando bilhar, outras conversando e bebendo nas pequenas mesas em formato redondo, sentadas em banquetas.Luiza pega na minha mão e nos guia até o balcão, sentamos e pedimos duas garrafas de cerveja.— até que não está tão ruim né?— me questiona e sorrio, ela tinha razão, a música que estava tocando era uma das minhas favoritas no mundo.— eu amo como Lady Gaga conseguiu deixar essa música ainda mais perfeita convidando o Brad para participar dela.— eu sei que é proibido shipar, mas eu shipo.— disse e sorrio.Ela começa cantoralando baixinho e eu a acompanho, num tom baixo para o povo não achar que somos malucas.Mas nosso momento fraternal, foi interrompido pela chegada d
- POV LAYLA— não posso, não entende? Tenho que me manter longe, não tenho nada bom para oferecer.— ele disse sincero, mas essa afirmação não foi direcionada somente para mim.— céus, eu não quero que morra de amores por mim, temos essa coisa que nos une, vamos apenas aproveitar o momento, e sabe que não estou bêbada, só quero foder com você... ou prefere que eu faça isso com o cara do bar?— questiono e ele respira fundo passando as mãos no cabelo.— eu não tenho mais idade para essa merda, quer ser fodida, eu vou dar o que quer.— diz e avança sobre os meus lábios, me deixando surpresa, mas logo cedo passagem para sua língua, as mãos passeando pelo meu corpo, pareciam brasa, queimando-me.— Aiden...— sussurro, ele para de beijar e me encara.— me diz o que posso fazer por vo
- POV LAYLAAos poucos a luz do sol vem tomando conta da janela, acabei acordando e suspiro ao constatar que ainda estou aqui.Mas o peito do agrovelhote é tão confortável, observo a sua respiração enquanto dorme e torna a suspirar.Por que raios, ele tinha que ser tão bonito? E foder como um demônio do sexo?Coloco as mãos sobre a cabeça balançando de um lado para o outro.Me viro para lado, coloco os pés no chão bem devagar, mas assim que me levanto os braços fortes me pegam, puxando-me de volta para a cama.Encaro o seu rosto e ainda estava de olhos fechados, mas quando abriu quase fiquei sem ar.— bom dia novinha.— diz deixando um beijo rápido em minha bochecha.— bom dia velhote.— devolvo a saudação e ele estreita os olhos.— aonde a senhorita estava pensando em ir?— questiona e arqueio uma sobrancelha como se fosse bem obvia a minha resposta.— embora.Sorrio quando ele deixa de me abraçar e sobe em cima de mim, fita-me de maneira intensa e sou obrigada a morder os lábios.— car