- POV LAYLA
Depois de nos mostrar à escola, a kat nos levou até a sala da Maria Luiza, e nos apresentou a todos de lá, depois fomos para a minha, aconteceu a mesma coisa, todos foram gentis, menos uma garota, suponho que ela, deva ser a abelha rainha daqui, não sei quem é, mas já não simpatizei, depois das apresentações, fomos nos sentar e a raiva sentou-se ao meu lado.
Não fiquei preocupada com a Maria Luiza, ela sabe se virar muito bem sem mim.
As horas passaram voando, e quando finalmente chega a hora de ir embora, fomos barradas na porta da sala a abelha rainha, estava na porta encarando-me com um sorriso desdenhoso no rosto.
— sei que é novata, então é bom saber, que quem manda nessa escola sou eu, se não quiser problemas, é melhor não pisar no meu calo e ficar longe do que me pertence.
Avisa jogando meu caderno no chão, respiro fundo e conto até dez, mas estou irada demais para funcionar.
É o meu primeiro dia caralho, que tipo de pessoa acha que tem direito sobre com que eu falo ou deixo de falar?
— eu me chamo Layla, por que você não pega essa sua soberba e enfia naquele lugar? Eu não sou da sua cidade, não me ameace, você não me conhece, não mexa comigo que faço o mesmo com você.
Algumas pessoas sorriram, outras aplaudiram, algumas vaiaram, pego meu caderno e saio, não era show para ter plateia, apenas me defendi.
— uau! Garota você arrasou, ninguém, absolutamente ninguém, enfrentou a Maya.
Kat diz eufórica e batendo palmas.
— você ainda não viu nada, minha biju é muito brava.— Maria Luiza aparece no corredor e sorrio.
— quero saber, por que as pessoas têm medo dessa garota?
— ela é filha do prefeito de Braston City, é a riquinha da escola, e tem o fato do meu gostoso irmão ter dado uns amassos nela, e então se auto-declarou a fodona da escola.
— quando você pensa que já viu de tudo, ainda não viu nada.— falo e a ruiva sorri.
— vamos mudar de assunto, lá em casa vai ter uma festa, meu irmão mais novo Thom vai dar uma festa, é aniversário dele, estão convidados serão as minhas vips.
Fico pensativa sobre ir ou não, mas a Luiza já aceitou.
— vai Layla, aceita?— kat diz juntando as mãos e me implorando.
— está bem, mas aonde você mora?
— na Caccini Vill.
Fico surpresa, como não liguei os fatos é lógico, Katherine Caccini, deve ser filha dos donos da Fazenda vizinha.
— aí meu caralho, somos vizinhas, é claro que vamos.
Minha irmã fala bastante eufórica.
— sim, pode confirmar, agora vamos, se não papai vai encher a gente de perguntas, e não estou nem um pouco afim de respondê-las — falo nos despedimos da Katherine e seguimos para onde nosso carro estava.
Quando chegamos papai não estava, mas para variar a sua namorada está.
Passamos direto por ela, a cumprimentamos, e subimos para os nossos quartos.
Me tranco no meu, respondo algumas atividades, que os professores passaram e depois ouvi um pouco de música, quando dei por mim, já eram sete da noite e fiquei pensando se deveria realmente ir nessa festa.
E decidi que sim, a Katherine foi bastante educada conosco, essa será minha maneira de agradecê-la.
Tomo um banho, me seco, faço uma leve maquiagem, opto por um vestido preto justo ao corpo, coloco uma bota da mesma cor.
Solto o cabelo e me perfumo, desço e encontro Malu na sala andando de um lado para outro igual uma pirua tonta.
— já sei! Você achou que eu não ia mais.— falo irônica e ela revira os olhos.
— vamos logo que eu não me arrumei para nada.— esbraveja e sorrio.
Pegamos novamente o carro da Antonela, mas desta vez eu pedi ao papai, mas Maria Luiza acha que isso é um roubo e está bem feliz com isso.
É, as vezes a minha irmã tem desvio de caráter, se um mafioso a sequestrasse com cinco minutos ele traria ela de volta eu tenho certeza disso.
...
Chegamos na casa da kat, e a festa já estava a todo vapor, tinha muita gente, da escola lá e também outras pessoas nas quais não conheço, estaciono o carro e saímos, não demorou muito para a nossa anfitriã nos receber.
— ainda não acredito que vocês vieram, e aliás estão lindas.— comenta nos abraçando e nos leva até onde as pessoas estão dançando, vou até o bar e peço uma tequila, o barmem me serve e me encara.
— o que foi?— questiono e ele se assusta.
— aqui as meninas não costumam beber tequila.
— uma pena para elas, mas como não sou daqui, serve mais uma dose.— falo e ele sorri, colocando mais um pouco da bebida no meu copo.
Observo os jovens dançando e se divertindo, sem preocupação sem boletos, a festa da kikkat, não é tão diferente das de New York, exceto pelos marshmallow e a fogueira, e também a roda de violão.
Olho para a minha bebida e viro de uma vez, e o líquido desce rasgando a minha garganta.
— uma delícia!— falo e sinto arrepios por causa do frio, e me arrependo por não ter trago um casaco ou uma jaqueta.
Qualquer um deles cairia muito bem agora, e me deixaria quente.
Estava prestes a pedir mais uma dose, mas fui interrompida pela Kat acompanhada por um cara bem bonito e forte que usa uma camiseta que marca bem os seus músculos, ele tem o que? Um metro e oitenta de altura? E estava acompanhado da Luiza, espera aí... a Luiza?
Pisco várias vezes para ver se estou enxergando direito, ou se é a tequila que já está fazendo efeito, mas não é possível, eu só tomei duas doses e eu não fico bêbada fácil, esfrego meus olhos mais uma vez e tiro minha conclusão.
Minha irmã não perde tempo mesmo...
- POV LAYLA— que foi?— Luiza me indaga, enquanto passa os braços ao redor do irmão da kat, e eu estou na minha quinta dose de tequila.— é... licencinha rapidinho, preciso dar uma palavrinha com minha irmã.Ele me encara confuso, e a Lu sorri, pego no seu braço e a levo até um cantinho mais reservado.— Maria Luiza Collins! O que a senhorita acha que está fazendo? Mal conheceu o garoto, e já está pendurada no pescoço dele?— você me conhece mesmo, mas eu e ele somos livres e desimpedidos, então eu vivo lá vida louca!— fala colocando as mãos na cintura e reviro os olhos.Ela se faz de durona, mas no primeiro pé na bunda ela chora e sobra para mim ter que inventar sabores novos de brigadeiros para agradá-la.Com a morte da mamãe eu meio que me responsabilizei por algumas coisas e a Luiza faz parte disso, não que meu pai não ajude na sua criação, longe disso, ele é maravilhoso, mas algumas coisas ela sempre conversa comigo, a primeira vez que menstruou foi para mim que ela contou e esta
- POV LAYLAAcordo com os primeiros raios de sol atravessando as minhas cortinas.Olho para o despertador e são seis da manhã, levanto e arrasto meu corpo para o banheiro, ignorando a dor de cabeça que estou sentindo.O poder da tequila.Depois tomar um banho, visto um vestido azul claro longo, e uma bota marrom.Seco meu cabelo depois o penteio o deixando solto, passo um rímel efaço um delineado, por fim finalizo com uma manteiga de cacau.Desço e encontro papai e Antonela na cozinha.— bom dia filha!— bom dia pai!— bom dia Layla, onde está a maluzinha ela ainda não desceu.Droga! A Luiza provavelmente ainda não veio da casa dos Caccini.Preciso ir até lá, mas antes tenho que arrumar uma boa desculpa.— ah ela saiu mais cedo.— que pressa né?— a pitom destila seu veneno, respiro fundo e reúno todo meu alto controle para não atirar uma xícara na sua face cínica.— sim! Tínhamos um trabalho na casa de uma amiga da escola, inclusive estou indo, ah, Antonela eu vou pegar o seu carro
- POV LAYLA— estou aqui para ver a minha irmã, que por acaso estava na sua "casa"Enfatizo o casa, e ele me encara um pouco surpreso mas logo recompõe a carranca de ignorante.— como pode ver ela não está aqui, pode ir embora da "minha " casa.Cretino idiota.— tudo bem! Pode enfiar a "sua" casa no seu rabo.Falo sem lhe dar o direito de resposta, caminho de volta para o meu carro e já estava entrando quando avisto a safada da minha irmã, vindo toda serelepe em cima de um cavalo com o Thomas, e acenando para mim.— oii Layla, tudo bem?— tudo bem? ... Está tudo ótimo...perfeito.— ironizo.— calminha aí!— calma nada! Vamos embora agora, papai está procurando por você, e não venha me dizer que vai ficar, porque se quiser estará por sua conta.— esbravejo e ela parece surpresa, e agora o cara que estava servindo de apoio para a Maya vem em nossa direção.— maninho! Você saiu cedo em.— o cretino fala colocando a mão sobre o ombro do irmão.— é que a Malu queria ir conhecer a nossa viníco
- POV LAYLAAcordei e ainda são seis da manhã, me levanto tomo banho e me visto, desço para tomar café, e dou graças aos céus que a guinoma não resolveu fugir para casa dos Caccinis.— bom dia família.— falo me juntando à eles.— bom dia! Filha você está linda.— obrigada pai!— agradeço sem jeito e Luiza revira os olhos.Optei por usar um corselet rosa, com uma calça jeans, e um tênis branco.— ei! E eu?— ela pergunta brava e eu sorrio.— você também caçula.Ela manda um beijo para ele que devolve no mesmo instante.Peço para o meu pai me passar a garrafa de café, e noto um enorme chupão no pescoço da minha irmã, que por acaso está coberto por base, mas estou vendo daqui que é enorme.Danadinha ela, gostei!— meu subconsciente provoca e reviro os olhos.Danadinha é o nome do cinto que papai vai usar se ele ver isso.Terminamos o café e saímos no carro do papai que já voltou do conserto, porque Antonela saiu no dela.Ele também disse que daria um carro para nós duas usarmos, já que a Lu
- POV AIDEN— está tudo preparado?— questiono e meu irmão acena com a cabeça concordando.— sim, está no galpão a sua espera!— avisa e suspiro.— ótimo! Vamos logo.Pegamos os cavalos e seguimos para o galpão....Descemos dos cavalos e seguimos em direção a porta, cumprimentamos um dos meus homens que estava a espreita, vigiando para que ninguém entrasse ou cavalgasse nessa área.Fito o idiota audacioso que ousou me trair... odeio traidores eles sempre são mentirosos e sabem disfarçar.Assim que o mesmo nota minha presença, seu rosto fica ainda mais pálido e sorrio.— ora... ora... ora... o que temos aqui.— falo me aproximando dele.— senhor eu juro... não fiz nada!— se defende e curvo os lábios num sorriso.— não? Então me explique, como você foi até o Gonzales informá-lo sobre o nosso arsenal de armas, estava sonâmbulo?— questiono e ele engole em seco.— vamos... estou esperando a explicação.— afirmo fitando o seu rosto.— por favor, não me mate eu imploro, faço qualquer coisa.—
- POV LAYLADepois de voltar para casa, subi para o meu quarto e me espanto assim que papai entra de fininho.— oi filha, desculpe te assustar, está tudo bem por aqui?— questiona e parece um pouco ansioso, isso me fez arquear as sobrancelhas numa expressão desconfiada.— oi pai, tudo bem, só estava pensando longe.— falo e ele senta-se ao meu lado na cama.— você estava pensando na Marta?— questiona e sinto um aperto no peito, sei que meu pai faz de tudo para suprir a falta da mamãe e nunca tentou substitui-la, mas as vezes me pergunto como seriam nossas vidas se ela ainda estivesse aqui.— sim, tem momentos que nós garotas passamos e ter a mãe por perto é tão bom, não que não seja um bom pai ou bom ouvinte, não é nada disso, o senhor é maravilhoso, mais é algo inevitável papai, sinto muita saudade.— confesso deixando uma lágrima solitária escapar dos meus olhos e ele me abraça.— sei que não é fácil, eu também sinto a falta dela, Marta foi e sempre vai ser o meu primeiro amor, ningué
- POV LAYLA— ótimo.— Kat, diz empolgada e nos sentamos no carpete, formamos uma roda e a ruiva posiciona a garrafa no meio.— cadê aquela sua namorada?— Kat pergunta a Aiden e ele dá uma piscadela para a irmã.— mandei ela ir embora, não estava afim de brigar hoje.— responde e ela se contenta com a resposta e começa e gira a garrafa.E para entre ela e a minha irmã.— oba, eu pergunto!— Luiza comenta empolgada.— escolhe verdade ou desafio?— verdade.— ótimo, é verdade que você não tem mais o lacre?Aiden e Thom engasgam com a cerveja e nós sorrimos dos dois.— sim.— afirma sem preocupação alguma.— como é que é Katherine?— Aiden questiona e dá de ombros.— vocês trepam com garotas da minha idade e acham que eu tenho obrigação de ser virgem? — pergunta e ambos seguem em silêncio.— eu quem giro né?— pergunta e Luiza acena com a cabeça ela gira a garrafa e para entre ela e Thomas.— fala aí maninho, você escolhe, verdade ou consequência?— consequência.— responde cheio de malícia.—
- POV LAYLA— acha mesmo, que vou pedir alguma coisa para você?— questiono e ele curva os lábios num sorriso cretino e tentadoramente sedutor.— eu posso fazer você pedir.— explica e agora sou eu quem lhe mostra um sorriso.— não cowboy, as coisas comigo são diferentes.— aviso, o empurrando e se afasta até bater contra o balcão do área de bebidas.Os olhos fixos nos meus.— então você está dizendo que é melhor que as outras? Tenho que provar para ter certeza.Estreito os olhos e ele sorri.— sabe senhor Caccini, uma mulher pode ter um homem que ela quiser, basta ser inteligente.— então as outras eram burras?— não sou eu quem estou dizendo.— rebato, beijando o seu pescoço e os pelos arrepiam, deslizo os lábios pela barriga, e não preciso olhar para saber qu