3.

- POV LAYLA

Depois de nos mostrar à escola, a kat nos levou até a sala da Maria Luiza, e nos apresentou a todos de lá, depois fomos para a minha, aconteceu a mesma coisa, todos foram gentis, menos uma garota, suponho que ela, deva ser a abelha rainha daqui, não sei quem é, mas já não simpatizei, depois das apresentações, fomos nos sentar e a raiva sentou-se ao meu lado.

Não fiquei preocupada com a Maria Luiza, ela sabe se virar muito bem sem mim.

As horas passaram voando, e quando finalmente chega a hora de ir embora, fomos barradas na porta da sala a abelha rainha, estava na porta encarando-me com um sorriso desdenhoso no rosto.

—  sei que é novata, então é bom saber, que quem manda nessa escola sou eu,  se não quiser problemas, é melhor não pisar no meu calo e ficar longe do que me pertence.

Avisa jogando meu caderno no chão, respiro fundo e conto até dez, mas estou irada demais para funcionar.

É o meu primeiro dia caralho, que tipo de pessoa acha que tem direito sobre com que eu falo ou deixo de falar?

— eu me chamo Layla, por que você não pega essa sua soberba e enfia naquele lugar? Eu não sou da sua cidade, não me ameace, você não me conhece, não mexa comigo que faço o mesmo com você.

Algumas pessoas sorriram, outras aplaudiram, algumas vaiaram, pego meu caderno e saio, não era show para ter plateia, apenas me defendi.

— uau! Garota você arrasou, ninguém, absolutamente ninguém, enfrentou a Maya.

Kat diz eufórica e batendo palmas.

— você ainda não viu nada, minha biju é muito brava.— Maria Luiza aparece no corredor e sorrio.

— quero saber, por que as pessoas têm medo dessa garota?

— ela é filha do prefeito de Braston City,  é a riquinha da escola, e tem o fato do meu gostoso irmão ter dado uns amassos nela, e então se auto-declarou a  fodona da escola.

— quando você pensa que já viu de tudo, ainda não viu nada.— falo e a ruiva sorri.

— vamos mudar de assunto, lá em casa vai ter uma festa, meu irmão mais novo Thom vai dar uma festa, é aniversário dele, estão convidados serão as minhas vips.

Fico pensativa sobre ir ou não, mas a Luiza já aceitou.

— vai Layla, aceita?— kat diz juntando as mãos e me implorando.

— está bem, mas aonde você mora?

— na Caccini Vill.

Fico surpresa, como não liguei os fatos é lógico, Katherine Caccini, deve ser filha dos donos da Fazenda vizinha.

— aí meu caralho, somos vizinhas, é claro que vamos.

Minha irmã fala bastante eufórica.

— sim, pode confirmar, agora vamos, se não papai vai encher a gente de perguntas, e não estou nem um pouco afim de respondê-las — falo nos despedimos da Katherine e seguimos para onde nosso carro estava.

Quando chegamos papai não estava, mas para variar a sua namorada está.

Passamos direto por ela, a cumprimentamos, e subimos para os nossos quartos.

Me tranco no meu, respondo algumas atividades, que os professores passaram e depois ouvi um pouco de música, quando dei por mim, já eram sete da noite e fiquei pensando se deveria realmente ir nessa festa.

E decidi que sim, a Katherine foi bastante educada conosco, essa será minha maneira de agradecê-la.

Tomo um banho, me seco, faço uma leve maquiagem, opto por um vestido preto justo ao corpo, coloco uma bota da mesma cor.

Solto o cabelo e me perfumo, desço e encontro Malu na sala andando de um lado para outro igual uma pirua tonta.

— já sei! Você achou que eu não ia mais.— falo irônica e ela revira os olhos.

— vamos logo que eu não me arrumei para nada.— esbraveja e sorrio.

Pegamos novamente o carro da Antonela,  mas desta vez eu pedi ao papai, mas Maria Luiza acha que isso é um roubo e está bem feliz com isso.

É, as vezes a minha irmã tem desvio de caráter, se um mafioso a sequestrasse com cinco minutos ele traria ela de volta eu tenho certeza disso.

...

Chegamos na casa da kat, e a festa já estava a todo vapor, tinha muita gente, da escola lá e também outras pessoas nas quais não conheço, estaciono o carro e saímos, não demorou muito para a nossa anfitriã nos receber.

— ainda não acredito que vocês vieram, e aliás estão lindas.— comenta nos abraçando e nos leva até onde as pessoas estão dançando, vou até o bar e  peço uma tequila, o barmem me serve e me encara.

— o que foi?— questiono e ele se assusta.

— aqui as meninas não costumam beber tequila.

— uma pena para elas, mas como não sou daqui, serve mais uma dose.— falo e ele sorri, colocando mais um pouco da bebida no meu copo.

Observo os jovens dançando e se divertindo, sem preocupação sem boletos, a festa da kikkat, não é tão diferente das de New York, exceto pelos marshmallow e a fogueira, e também a roda de violão.

Olho para a minha bebida e viro de uma vez, e o líquido desce rasgando a minha garganta.

— uma delícia!— falo e sinto arrepios por causa do frio, e me arrependo por não ter trago um casaco ou uma jaqueta.

Qualquer um deles cairia muito bem agora, e me deixaria quente.

Estava prestes a pedir mais uma dose, mas fui interrompida pela Kat acompanhada por um cara bem bonito e forte que usa uma camiseta que marca bem os seus músculos, ele tem o que? Um metro e oitenta de altura? E estava acompanhado da Luiza, espera aí... a Luiza?

Pisco várias vezes para ver se estou enxergando direito, ou se é a tequila que já está fazendo efeito, mas não é possível, eu só tomei duas doses e eu não fico bêbada fácil, esfrego meus olhos mais uma vez e tiro minha conclusão.

Minha irmã não perde tempo mesmo...

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