A manhã de sabádo na cidade de grandes lagos estava movimentada por ciclistas, e pedrestes que se faziam a via publica para exercitar os seus corpos, e alguns mesmo para desfrutar do sol sorridente e da brisa matina.
Era o mesmo sol que também brilhava para Alexandra, que insistia em penetrar através do tecido fino que reveste as grandes janelas vitrais de seu quarto, por isso mesmo, estava em constante movimento para afastar-se dos raios, que dava-lhe a sensação de que estivesse dentro de um forno. Em algum momento chegou a ter a sensação que o mundo estivessse a acabar, mas tudo era resultado da bebedeira do dia anterior.
Repentinamente, escutou o som da campainha, decidiu ignorar pois não se encontrava em condições de receber visita, porém a pessoa mostrou-se insistente, e continuou a tocar de forma abusada. Sem opções viu a necessidade de levantar, pois o som era desagradavél de tal maneira que sentia a sua cabeça prestes a explodir.
Ergeu-se com muita dificuldade, sentia o seu chão revestido de mosaico a tremer e estava tão tonta, conseguiu calçar as suas pantufas azuis, e foi a abrir a porta. Dá de cara com uma mulher alta, o macacão longo de alça larga na cor bege que por ela vestido e sapatilhas brancas lhe conferia elegancia , com os cabelos ruivos sedosos esvoaçantes e sensualidade também demarcava
— Alex….. Humm, o que foi que aconteceu ?— A mulher com o seu sotaque escoces questionou e inspecionou Alexandra de cima para baixo, o seu semblante estava horrivel, tinha até marcas no seu rosto. Depois adentrou.
— Ah tens as chaves, Glória, podias a ter usado. Estou a surtar de dor de cabeça, bebi demais — Resmungou e fechou a porta, sua boca estava seca como se tivesse feito jejum de liquidos, e o pior era sentir o gosto da bebida, por isso mesmo
Foi de encontro com um copo de água.
— Não, não, não mesmo, Alexandra Zavala, podre de bêbada, quem diria? — Declarou a Glória com — Por favor glória, prepara o Caldo para a ressaca já não aguento, vou tomar um duche.— Implorou Alexandra, e ignorou as insinuações de Glória. Foi ao balneario, retirou o roupão, abriu a torneira, enquanto esperava a água aquecer, tentava puxar na sua memoria o rosto do homem e o que realmente tivera acontecido na noite passada, mas estava convencida que não tinha se envolvido sexualmente com ele.
Todavia, Glória não estava convencida que essa história devia terminar daquela maneira, foi em direção ao balde de lixo, e retirou o bilhetinho, nem mais pegou no telefone, e discou os números, levou o auscultador ao ouvido. Chamou e ninguém atendeu, porque ela era uma pessoa convencida ligou novamente, e por fim atendeu.
— Alô, Quincy, aqui quem fala é a Alexandra.— Disse Glória a tentar imitar a voz da amiga.
— Ahm sim Alexandra, és muito presistente, se não tivesse insistido não iria ligar de volta, não tenho o hábito de atender numéros desconhecidos.— Declarou Quincy com a sua voz dotada de charme, estava surpreso não esperava por aquele telefonema, que fez a questão de fazer uma pausa, estava na companhia de seu amigo Diogo que viu-lhe a sorrir, cumpriam com a ginástica matinal que iniciará com uma corrida lenta.
— Sempre, principalmente quando é algo que me interessa.— Glória Afirmou presunçosa, de tal maneira que Quincy ficara espantado, no dia anterior julgou que estivesse a lidar com uma mulher timida, e não com uma ousada como parecia no telefonema, até porque ele gostava das ousadas, e isso não tinha nada haver com ser oferecida. Ele era lego em lidar com mulheres, sabia que cada uma tem sua particularidade, não conjugava da ideia de que todas as mulheres quando tomam iniciativa significa necessariamente que está disponível mas sim que tem garra, e sabe exactamente o que quer, e vai se expressar sem rodeios.
— Então está disposta a fazer um retrato meu? — Indagou Quincy empolgado.
— Claro, seria muito bom que nos encontrássemos para acertamos os detalhes. — Novamente declarou Glória revestida de ousadia, e espreitava para ver se Alexandra não a estava a escuta-la
— Senão for incomodo, eu podia passar de sua casa daqui a 30 minutos, o que me diz a respeito? — Sugeriu Quincy a verificar as horas no seu relógio de pulso.
— Claro, com certeza, aguardo por si. — Glória concordou sorridente.
— Até já. — Despediu Quincy e terminou a chamada. Repentinamente foi tomado por uma felicidade inexplicavél.
— Posso saber quem era já agora? — Questionou Diogo seu companheiro, a felicidade de Quincy não passou despercebida.
— Uma jovem que conheci ontem no bar.— Declarou Quincy, abriu a tampa do bebedor, deitou-se com a água para lavar o suor.
— Não acredito, El matador, esse não é o teu feitio, sorrir por causa de uma mulher do bar. — Afirmou Diogo admirado.
— Eu só quero que a jovem faça um retrato meu e mais nada. — Justificou Quincy, e não sabia o porquê de estar a justificar afinal de contas não devia satisfação a ninguém.
— Tudo bem, não está mais aqui quem falou. — disse Diogo convencido que seu amigo estava a interessar-se por alguém.
Contudo, Alexandra saiu do balneário, vestiu-se com muita dificuldade, por conta da ressaca. E após dez minutos já estava pronta e foi em direção a sala, e ficou estupefada, Glória estava a arrumar a sua sala.
— o que está a acontecer? O caldo já está pronto? — Indagou Alexandra, desconfiava que algo não estava bem, Glória estava a ajudar-lhe com a limpeza não o feitio dela, a preguiça era seu nome do meio.
— Minha amiga, vais receber visita, e se eu fosse você, mudaria esses calções de de Mickey mouse.— Declarou Glória na maior tranquilidade, Alexandra entrou em ebulição com o que escutou
— Do que você está a falar? — Questionou Alexandra de uma forma ameaçadora.
— Toma o caldo querida vai te por melhor. Ahm sim, é verdade, o Quincy está a caminho para negociar o assunto do retrato. — Glória entregou-lhe o prato de caldo ainda na calmaria como se não tivesse feito nada de especial.
— vou te matar, se você fez o que estou a pensar. — Ameaçou Alexandra furiosa, largou o prato de caldo na sua mesa de vidro e pegou na vassoura e apontou lhe.
— Para de drama, no final do dia você vai me agradecer, eu só quero o teu bem, quero que enterre logo aquele filho da mãe do Hugo — disse Glória com as mãos no ar como se lhe tivessem apontado com uma arma, que na verdade era por conta da ameaça da vassoura.
— Não mesmo, vou te arrebentar com a vassoura……. — Dizia Alexandra, e de rompante escutou o som da campainha……
O som da campainha nunca tivera ressoado como um condutor de ansiedade como naquela manhã, seu coração estava célere de maneira que ameaçava rasgar o seu seio esquerdo, Alexandra, respirou fundo e disse:
— Você espera ai, vou só abrir a porta.— Declarou a apontar-lhe com o dedo de uma forma ameaçadora, Glória não deixou de gargalhar.
Com passos gigantescos aproximou da porta de madeira pólida, com sua pequena mão trêmula, girou a maçaneta de inox. E ao abrir, seus pequenos olhos castanhos deslumbraram a figura de um homem de aproximadamente 1,90m, com o tom de pele chocolate, brilhava como se tivesse bronzeado, suas pupilas dilataram quando viu as veias pulsantes do pescoço grosso, seguia-as, até onde começava o tecído da sua camisa que escondia aquela musculaturia brava, que fazia a questão de marcar presença dando forma as vestes do homem…
O som da campainha nunca tivera ressoado como um condutor de ansiedade como nesta manhã, o coração da Alexandra está célere de maneira que ameaçava rasgar o seu seio esquerdo, passou a ideia na sua cabeça de esconder-se em baixo da cama, ou deixar o homem tocar a campainha até cansar-se. A razão tomou conta de si, já não era mais uma garota de 11 anos que escondia-se , respirou fundo e disse:— Você espera ai, vou só abrir a porta.— Declarou a apontar-lhe com o dedo de uma forma ameaçadora, Glória não deixou de gargalhar.Com passos gigantescos aproximou da porta de madeira pólida, com sua pequena mão trêmula e húmida , girou a maçaneta de inox. E ao abrir, seus pequenos olhos castanhos deslumbraram a figura de um homem de aproximadamente 1,90m, com o tom de pele chocolate, brilhava como se tivesse bronzeado, suas pupilas dilataram quando viu as veias pulsantes do pescoço grosso, seguia-as, até onde começava o tecído da sua camisete polo que escondia aquela musculaturi
Com os olhos carregados de un brilho que competia com os astros que se exibiam no alto do céu, Alexandra olhava com profundidade a lua sonolenta que se escondia no leito das nuvens, como se dela fosse buscar as respostas para as suas perguntas. Quando sua irmã ligou na tarde para avisa-lá que durante a semana iriam fazer a prova de vestidos seu estomago ficou revirado, pois lembara que era meio do ano, e todos os seu planos ideializados não tiveram sido efectuados, e um deles era perder peso, aparecer no casamento da sua irma, elisabeth, elegante, poder usar um vestido de tamanho ideial para sua idade, em toda a sua vida sempre vestiu na secção para adultos. Se houvesse uma maneira de faltar ao casamento de sua irmã ela faria, não queria por nada ter que explicar porque está solteira na idade dela, e ainda ter que contar mentiras a respeito de seu trabalho. Estar em familía não era definitivamente uma das melhores experiencias. O tom melodico de seu celular, distraiu-lhe de suas crise
Alexandra fingiu que não escutara nada, entrou no elevador, aquele espaço pela primeira vez pareceu lhe sufocar, seu peito ardia como se tivesse tomado chá muito quente. Ela não conseguia entender como ele podia agir daquele jeito depois de tudo que fizera por ele, sem o priorizou, muitas vezes caiu no erro de deixar para tras grandes oportunidades de se desenvolver no exterior com medo de perder o relacionamente, ela acredita tanto na relação que se sacrificou. As relações amorosas são como jogar na lotaria, você aposta e depois vê no que vai dar, e muitas vezes o resultado não é o esperado, é preciso entrar com a consciencia que numa hora ira terminar, não nada que dura para sempre, até mesmo o casamento, que o finda com a morte ou porque simplesmente decidem seguir caminhos opostos.Assim que saira do elevador, entrou no armazém, e sentiu-se avontade e deixar cair as suas lagrimas que muito havia prendido.— o que foi que eles fizeram com você minha filha desta vez? — Com olhar tri
O embaraço e a raiva faziam nó na garganta da jovem, já não bastasse um dia de trabalho duro, ainda tinha essa cena catastrofica, o mais intigrante Quincy se divertia com aquela situação, quisera ela esbofeta-lo naquele peito musculado que se exibia sem pudor.— isso não tem graça. — Declarou Alexandra com o respicio de raiva evidente na sua voz, incrivelmente Quincy se animou com a reacção, veio a sua mente a imagem de Alexandra semi-nua lhe dominando. — Meu mundo está prestes a desabar, primeiro foi aquele irritante do meu ex que jogou na minha cara que vai ao casamento com a Trisha e depois agora essa. — Desabafou Alexandra melancolica, desnuvecendo assim a nuance de uma dominatrix em sua mente, queria aquela imagem de volta por isso mesmo ousou dizendo:— Não é o fim do mundo, acredita em mim, sua mãe sabe que você não é mais uma criança. — Com um tom de deboche e ao mesmo tempo malício Afirmou Quincy—Você não percebe nada, acabou de arruinar a minha reputação, porra, minha prima
Só pelo toque, Quincy sentiu uma corrente sanguínea percorrer em seu corpo, dando vida a sua terceira perna por isso mesmo afastou-se bruscamente da jovem, essa que se encontrava embebeda pela perfeição da masculinidade do astro de porn.Alexandra começou a mexer os pincéis para tentar esconder o desconforto, e vergonha pelo que fizera a pouco tempo. - vou me trocar- disse quincy, e só depois percebeu que se encontrava em uma situação constrangedora, como faria agora que seu membro tinha ganhado vida e estava voluptuoso, e estar no quarto dela e sentir o seu cheiro não ajudava em nada, não tinha como esconde-lo e nem fazer.Então ele voltou a sala, e por baixo ainda trajava as calças.-Estou com alguns sintomas de resfriado por isso não me despi todo. - disse ele desconfortável, e Alexandra poude notar. -Ok. Me desculpe por aquilo, eu estava emocionada, é que só pelo facto de teres mandado as flores, toda a empresa ficou sabendo, e tenho a certeza que chegou aos ouvidos do meu ex na
—Quincy para com isso, esta a ficar assustador. — disse Diogo após muito tentar conversar com Quimcy, que se tinha a mente a 3000 km de distância da terra. — O que foi que você disse? —perguntou ele confuso, enquanto caminhavam.— Essa mulher vai acabar contigo irmão. — disse Diogo presunçoso. — Não seja por isso, já não sou mais um mocinho que fica emocionado com uma novidade, existem tantas mulheres aqui na cidade, e eu posso ter aqui eu quiser. —assim conclui ele, realmente podia ter todas mas esse todas aplicaria se a Alexandra? Assim se perguntou interiormente, ele sabia que estava a definhar se, na sua perspectiva tinha controle de tudo e no momento certo travaria antes de causar um acidente. —Sim assim diz, assim espero que seja, mas mano amor é tipo um cancro ataca a tua imunidade e se tiver sorte ainda se safa e contas uma grande história de superação caso não destrói e era uma vez. — Disse seu amigo Diogo convicto do que já viveu um dia, antes mesmo de estar no ra
O céu não é o limite dissera Alexandra interiormente após adentrar no hummer H3 com uma pintura preta e detalhes cromados nas rodas, nos espelhos retrovisores laterais e também na grade dianteira. O conforto do assento era de veludo no tom escarlate, que lembrara do sonho que tivera na passada noite com Quincy.Os sonhos a alarmavam de tal maneira que chegara a conclusão que precisaria de aconselhamento espiritual. Tentara contactar na manhã a madre superiora do colegial onde frequentou, mas infelizmente a mulher estava indisponível. Persistia na sua mente a ideia que se calhar pudesse ter na sua vida um marido da noite, os sonhos recorrentes considerara anormal. Mal sabia ela que o corpo dava-lhe sinais o quanto sentia-se atraída pelo homem ao seu lado.A fragrância de Quincy invadia as suas narinas, tanto que levava a ter pensamentos de luxúria, por isso para esquivar encarar os olhos de Quincy, decidiu focar se em apreciar a vista da cidade de Nova Zambézia, com os tons esverdead
Nem Dan Brown pode escrever sobre nós dois — Diz um anjo apaixonado por um demónio, um Demónio que mal sabe que de um anjo é capaz de ver ferver os seus hormônios".Naquele momento parecia que o tempo tinha parado, era como se tudo ao redor tivesse deixado de existir, tudo pareceu lento e sem som, eles estavam em perfeita sintonia com os olhares fixados.Ver nos olhos dela o desejo transparecido, enfureceu o seu membro peniano, sentir o tecido da roupa dela era o suficiente para instigar a sua imaginação, aproximou os lábios, e fechou os olhos…— Quincy Jordan? — Roubou o momento, uma voz fina, que ele bem conhecia, soltou Alexandra com brusquidão, por sorte ela conseguira se equilibrar. Quincy olhou para a mulher alta de cabelos negros arrumados num coque, que atreve-se a interromper. O seu coração ficara célere com a presença da mesma, Alexandra, ainda extasiada, porém desanimada, encarou a mulher que beirava a perfeição.— Mariza… Ela é minha amiga Alexandra — declarou ele em tom