Com os olhos prostrados na lua que dominava a todos os astros celestiais, sorriu com a lembrança do beijo, não imaginara que ela pudesse ter tamanha ousadia para surpreende-lo. A parte que mais lhe intrigava era forma como ela saiu da galeria, tanto que estava ansioso por ainda não ter recebido o retorno da sua mensagem. — Quincy, não tenho toda a noite — Despertou a sua atenção Diogo. Este que estava no carro, já a tempo que sinalizava a sua presença. Entretanto, Quincy adentrou no Mercedes classe E cupê e conversível de Diogo, por dentro, o veículo oferece bancos esportivos em couro sintético preto com plaqueta AMG. — Então ela roubou o seu carro. Não falta muito para roubar o seu coração. — comentou Diogo com os olhos prostrados na estrada e escutou Quincy a suspirar de incredulidade. — Eu já não sou esse tipo de Homem, e além disso ela não é o meu tipo — Justificou Quincy, afinou o rádio estava alto demais, não queria gritar, apreciava também as melodias do saxofonista David
A agonia era tanta, de tal maneira que podia escutar o seu coração célere, sem falar do bolo que se formara na sua garganta, estava num dilema, não sabia se entrava ou corria para buscar ajuda. — Alex, o que fazes? — Diz Glória de rompante. — Meu Deus! cheguei a pensar que fosse assalto eu já lhe pedi para sempre fechar a porta — replicou Alexandra a suspirar de alívio. — É que eu estava mesmo de saída, já ao entrar no elevador lembrei-me do bebedor de água por isso voltei e ia sair. Espera aí a sua cara não é boa onde estavas? — Advinha, com a minha família perfeita — Declarou ela a adentrar e fechou a porta. — Eu só preciso da tua permissão para colocá-las nos seu devido lugar. Acredita em mim não é para morrer, só vão ficar uma semana sem andar. — Disse Glória, e acabou por acomodar-se no sofá. — Isso não vai ajudar na enrascada que me meti — Afirmou Alexandra, consternada retirou a bolsa do ombro e jogou no chão, e foi em direção a geleira para servir água. — Que enrascada
A tensão não era novidade, era como se fosse um ingridiente principal que experimentava toda a vez que juntos estivessem. E mesmo assim não conseguia se habituar com a sensação, era experimentada como se fosse novidade.Sem ressalva, Quincy apanhou o vibrador e voltou a colocar na caixa revistida de veludo, fez a questão de deixar a mesma na mesa de centro. — Eu não ....isso… nem é meu... ah! eu sei que não faz sentido — Balbuciou Alexandra envergonhada, suas palavras atrapalhadas lembrava uma adolescente na flor de sua moncidade, constatou Quincy— Eu acredito que um chá lhe daria jeito, e comida a sério — declarou Quincy sereno como se nada tivera acontecido. Deixar-lhe desconcertada ainda que lhe desse um certo gosto não era sua intenção no momento — Realmente. desculpe-me por tudo. Sinto-me melhor, não precisa se preocupar, podemos terminar por aqui.— Assegurou Alexandra de cabisbaixa. Quincy não deixou de reparar como suas veias pulsavam, parecia até que o coração e
O sol se exibia na manhã de sábado de tal maneira que demarcava território. como era habitual, Quincy e Diogo, exercitavam-se, tinham feito dois quarteirões até ao miradouro onde podiam ver o mar, e depois decidiram sentar para tomar uma água em um café.— Eu vou aproveitar pedir um café, não vai querer nada?—perguntou Diogo em pé. — Um sumo de laranja — Disse Quincy, ocupou o banco alto, e colocou o seu celular na mesa, então Diogo aproximou-se do balcão.Quincy, apreciava a vista, e recebia galanteios de mulheres que dali passavam.Viu um casal com duas crianças a caminharem. Aquela imagem trouxe-lhe nostalgia. A única lembrança que tinha da sua família era da noite em que se separaram, quando a ilha onde vivia foi atacada por terroristas.Ele perdera-se no mato, tal como as outras pessoas que fugiam dos terroristas. Para o seu azar foi encontrado com dois homens, e o levaram para um navio, no mesmo viu crianças e adolescentes de mesma faixa etária. Lembra com tamanha prec
Um mal entendido, o maldito mal entendido, separara uma grande amizade. Tudo acontecerá no verão de Setembro, no casamento da tia Clara, as damas, nesse caso a Patricia(trisha) e a Alexandra tinham preparado um número para exibir na festa.Patricia era balariana e Alexandra Pianista, eram uma dupla incrível, porém a trisha era mais aclamadapela maneira como ela se movia, era engenhosa, e muitas vezes Alexandra passava despercebida.No entanto, no dia do casamento, as suas roupas estavam arrumadas num quarto movimentado, onde praticamente todos tinham acesso. Chegou a altura de vestir-se não encontrara o par de pontas, com ajuda de Alexandra procuraram por toda parte e mesmo assim nada. Assim sendo somento Alexandra apresentara o número, sifonia de beethoven com seu piano sem a balarina.Entretanto, Quando voltavam para suas casas, ainda no processo de colocar a bagagem no carro, Trisha levara também da Alexandra, então a pasta estava entre aberta, decidiu fecha-la mas apres
A cidade de Grandes Lagos, era colorida com as melhores paisagens do país, era a melhor época do ano para os apreciadores de vegetação, era o que dava um toque especial e as praias belíssimas, era bonito assistir o por do sol, pois demarcava a separação entre o limite da cidade de Grandes lagos e Nova Zambézia.Alexandra apreciava a paisagem com olhos de artista, arrependera-se por não ter trazido consigo o seu material.fizeram grande quilometragem de carro após a aterragem. Entraram por uma estrada onde estava visíveis campos verdejantes, e as mansões eram todas de arquitetura da época vitoriana. Agradeceu interiormente quando o carro parara em frente de grandes portões dourados, A casa parecia com um castelo do século XIX, um sofisticado edifício de três andares do estilo vitoriano, com um charme particular e uma fachada espetacular, com detalhes de madeira em tons escuros e terrosos em todos os cantos e tetos. A ideia que passou na cabeça de Alexandra foi de que estivera num pa
Era só o que faltava acontecer, já não bastava ter no meio de suas pernas um brinquedo tinha que lidar com sua mãe.Rapidamente ergueu-se, amarrou a toalha, e escondeu a caixa de couro, e com passos apressados abriu a porta.—Trouxe esse vestido para ti. Quero te vestida decente. –Disse sua mãe e entregou-lhe o vestido cumprido de algodão, parecia mais um uniforme de um convento.–sim mamã. —Aceitou. o vestido não lhe era agradável mas nesse momento esse não era seu problema.— o que estás a aprontar? Conheço essa tua cara de atrapalhada— Declarou a mulher assustada.—Nada, eu estava mesmo sem ideia do que vestir, obrigada mamã — Afirmou com um sorriso forçado, que foi suficiente para enganar a dona Eloisa.—Não demora. —Avisou ela, e depois retirou-se.Alexandra jogou o vestido no sofá, voltou a deitar-se na cama, com as pernas abertas, seus dois dedos tentou puxar o aparelho mas não abedecia.O desespero começou a tomar conta de si de tal maneira que não sabia mais o que faria. Não
Naquele momento era como se sua mente- alma, tivesse se separado de seu corpo. Ao ver aquele rosto esculpido pelo barro dos deuses a sua frente na companhia de uma mulher que aspirava a beleza, ainda que estivesse lutando com as sensações orgasticas, não deixara de reparar que a mesma trajava um vestido que contornava todas as suas curvas.— Família, cheguei — Declarou a jovem loira com a vozretumbante e animada, exibia um sorriso de júbilo. —Silvia, esses são modos? Não vês que temos visita?— Aquele fora a primeira vez que viram a primeira dama desconfortável. Estava claro que aquela era a maçã podre da família, concluiu Alexandra.—Boa noite— Disse Quincy num tom monocórdico, e mesmo assim atraiu a atenção de todos. Não dava para enxerga-lo parecia que havia um iman entre ele e o brinquedo que estava preso em si. Com um olhar parecia intensificar-se.—Filho, sempre vieste — disse a mulher, e curiosamente Trisha e a dona Eloisa olharam para Alexandra, pois já antes o tiveram avist