Passaram-se três semanas.

Glória estava tão empolgada com as obras na sua casa que não via a hora de terminar. Observava cada detalhe com esmero, ela mesma caprichou na escolha das peças luxuosas, afinal, dinheiro era o que não faltava. Tudo graças às ideias de Alexandra, que era uma arquiteta excepcional além de ser uma artista plástica talentosa.

Depois de uma manhã intensa supervisionando as obras, Glória foi ao hotel onde tinha uma reunião com investidores europeus interessados em fazer uma sociedade. A reunião superou todas as suas expectativas. Os investidores ficaram impressionados com a visão e os planos de Glória, e um acordo promissor foi firmado.

Quando saía do hotel, viu um rosto que chamou sua atenção, alguém que não via há muito tempo.

"Diogo," ela chamou, surpresa.

Diogo virou-se, e um sorriso se espalhou pelo seu rosto ao reconhecer Glória. "Glória! Quanto tempo!" disse ele, aproximando-se para um abraço.

"Nem me fale," respondeu ela, retribuindo o abraço. "O que fazes