O som da campainha nunca tivera ressoado como um condutor de ansiedade como nesta manhã, o coração da Alexandra está célere de maneira que ameaçava rasgar o seu seio esquerdo, passou a ideia na sua cabeça de esconder-se em baixo da cama, ou deixar o homem tocar a campainha até cansar-se. A razão tomou conta de si, já não era mais uma garota de 11 anos que escondia-se , respirou fundo e disse:
— Você espera ai, vou só abrir a porta.— Declarou a apontar-lhe com o dedo de uma forma ameaçadora, Glória não deixou de gargalhar.
Com passos gigantescos aproximou da porta de madeira pólida, com sua pequena mão trêmula e húmida , girou a maçaneta de inox. E ao abrir, seus pequenos olhos castanhos deslumbraram a figura de um homem de aproximadamente 1,90m, com o tom de pele chocolate, brilhava como se tivesse bronzeado, suas pupilas dilataram quando viu as veias pulsantes do pescoço grosso, seguia-as, até onde começava o tecído da sua camisete polo que escondia aquela musculaturia brava, que fazia a questão de marcar presença dando forma as vestes do homem…
— Alexandra, Alexandra.… — Quincy chamou por ela. A mulher estava petrificada a contemplar o astro, na noite passada não tivera prestado atenção estava embalada com a dor. Glória por sua vez a tocou na testa para despertar, e parecia não funcionar por isso tomou a iniciativa de cumprimentar o homem
— Você deve ser o Quincy, falamos juntos a pouco tempo, prazer, Glória. — Declarou Glória com um sorriso safado. Alexandra ainda estava submersa aquela exposição de perfeição a sua frente.
— Vão convidar me para entrar?— Indagou Quincy, visto que ainda estava na soleira da porta. Não estava nem tão pouco enfurecido, já estava aclimatado com aquela situação, só não tolerava que as mulheres lhe atiressem com roupas intimas, como era atitude de algumas mais atrevidas.
— aah claro… — Alexandra por sua vez despertou, e percebeu que fazia uma péssima figura, nunca em sua vida estivera na posição de seus sentidos serem comprometidos de tal maneira. Quincy adentrou, a olhou de forma discreta, gostou de a ver com os calções de Mickey mouse e as pantufas azuis, aqueles trajes humildes revelavam- lhe um corpo muito bem estruturado, constatou quincy
— Vou servir-lhe um batido, sente-se. — Declarou Glória a mesma trocou olhares de cumplicidade com sua amiga, como um gesto de avisa-lá «o homem é todo teu«. Alexandra não sabia o que fazer ou dizer-lhe, seu rosto queimava de vergonha por causa de suas roupas.
— Eu vou buscar meu laptop, para poderes apreciar o meu trabalho. — Disse com um sorriso forçado na tentativa de esconder o desconforto e passar-lhe a ideia de que tem controlo de toda a situação.
As duas abandonaram o astro na sala e foram a cozinha cochichar
— Menina aquele homem é um avião. — disse glória espantada.
— E Eu sou um aeroporto sem pista de aterragem. — Declarou Alexandra nervosa.
— Então não és um aeroporto, es qualquer outra coisa — Disse Glória em tom de gozo.
— Obrigada por me lembrar disso amiga. Eu devia ter te escutado em relação as minhas roupas, e já não posso mudar. Eu não lembrava dele ser tão bonito assim. — Afirmou Alexandra esterica, com as mão trêmulas como se tivesse consumido estupefacientes.
— Respira fundo, trate e o como qualquer um e pronto. — Sugeriu Glória, enquanto espreitava o homem.
— ok ok, pronto vou buscar o laptop. — Decidiu Alexandra, após respirar fundo, e ganhar coragem
Contudo, segurou seu laptop como se estivesse a segurar um bebé porque suas mão tremiam como a de um viciado. Voltou a sala, visualizou Glória a tentar arrancar verdades ocultas de Quincy, mas esse parecia inerte aos truques da jovem ruiva.
— Desculpe a demora, estava a selecionar alguns retratatos que fiz para a sua apreciação — disse Alexandra a segurar o laptop, entregou lhe para que apreciasse, e este por sua vez deleitou-se em comtemplar.
—Alex, não sabes da máxima, Quincy é ator de Hollywood. — contou Glória como forma de bajulação. Quincy ficara incomodado porque essa não era a verdade, disse-lhe que era actor e trabalhava com o sexo, do mesmo jeito que Alexandra não lhe levou a seriedade face a verdade em relação a sua identidade.
— Wau interessante.— Declarou Alexandra a trocar olhares insiniousos com a ruiva.
O silêncio de Quincy era massante e perturbador para Alexandra, ele só passava as imagens sem dar sua apreciação, as vezes ficava a contemplar por um tempo e ficava pensativo. Até que mexeu o maxilar e levantou seus olhos da cor castanha que lembravam duas amendoas:
— Nada do que mostrou-me chamou a minha atenção. — Falou Quincy com toda a sinceridade a olhar minuciosamente para os pequenos olhos da jovem que pareciam duas orbitas celestias que se escondiam na profundidade da neblina por timidez.
— Obrigada pela sinceridade.— respondeu Alexandra com uma falsa firmeza, pois dentro de si formava-se um leito de lagrimas, a afirmação de Quincy para ela era a confirmação que escutava todos os dias de trabalho com o arrogante de seu chefe, que nunca ousou a dar-lhe oportunidade de suas obras serem expostas. Quincy por sua vez levantou -se e aproximou-se do retrato de um anjo em sua parede que ela havia realizado. E Naquele momento as duas mulheres trocaram olhares, curiosas para saber qual era a intenção do astro da pornografia.
— Gostei mais deste, quero todo o meu corpo em tamanho real para ocupar a parede da minha sala que deixei em branco.— disse Quincy de olho na obra. Parecia um absurdo, mas era disso que ele gostava de coisas fora do comum, seu pensamento em relação as obras da jovem não estiveram nem perto de considerar mediocres, como ela julgava devida a falta de confiança em si mesma.
— Mas nú? — perguntou Alexandra atônita, não que fosse impossivél, já antes mesmo fizera retrato de modelos nú, entretanto, não de modelos que se pareciam com Deus da virilidade como Quincy, que conseguiam automaticamente atrair a atenção para si.
— você não está capacitada?, até porque ele não está nú, não tem diferença com um homem em traje de piscina ou praia— Indagou Quincy espantado com a admiração da artista. Para ele era muita roupa, afinal ele estava habituado a trabalhar nú. Alexandra ficara sem palavras e reacção.
—É claro que ela está capacitada, é trabalho dela, ela trabalha na grande galeria Zambi, e é a melhor .— Afirmou Glória a intrometer -se, o que ela não sabia, é que quincy tinha o conhecimento que Alexandra ficava no armazém.
— Óptimo vamos aos pagamentos. — Disse quincy não queria levar mais tempo a discutir assuntos de nudez, porque se ela insistisse, estava pronto para partir para cima e mostrar-lhe o que era nudez, assim pensou ele, retirou a sua carteira do bolso. As duas mulheres mais uma vez trocaram olhares.
— Mas antes gostaria de saber onde fariamos o trabalho? — Indagou Alexandra, a tentar imaginar possivéis cenarios.
— Aqui está bom pra mim.— Declarou quincy, leva-la para sua casa seria um perigo para ela, iria fazer te tudo para te-la em sua cama, assim pensou.
— Óptimo, a mão de obra, e o material, e tendo em consideração ao tempo, porque eu trabalho para uma empresa custaria 250mil dólares. — Falou Alexandra nas brincadeiras. Nada parecia serio aos seus olhos.
—Tudo bem.— Aceitou Quincy retirou da sua carteira seu bloco de cheque. — aqui tens. — entregou-lhe o cheque, Alexandra ficou de boca aberta, queria dizer-lhe que não falava a sério, Glória percebera pelo semblante de pasmo e fez não com a cabeça.
— Obrigada, então ficamos para amanhã depois do meu expediente, melhor trocarmos os contactos.— sugeriu Alexandra.
— óptimo, até amanhã. — Despediu Quincy após efectuar a troca de contacto.
—Adeus quincy foi mesmo um prazer.— disse Glória ao fechar lhe a porta.
— Até breve. — disse ele a despedir -se.
Quando ela fechou a porta, as duas mulheres correram para a varanda curiosas para ver que carro o homem possuía. Se deslumbraram ao ver um Hummer H3 com uma pintura preta e detalhes cromados nas rodas, nos espelhos retrovisores laterais e na grade dianteira. A matricula era personalizada »EL MATADOR«
— Aquele homem respira a dinheiro. — Constatou Glória deslumbrada, a tentar fazer calculos de quanto custa o veiculo e de quanto gastou nas alfandegas.
— Deve cagar dinheiro. Preciso passeiar mais em bares — Declarou Alexandra, ainda incredula com o que a pouco vivenciou. Esse é o negocio do ano pensou ela
— Você me deve 10mil dólares, por eu ter ligado.— exigiu Glória
— Já estava a demorar. Vem comigo para fazer as compras dos matérias. — Sugeriu Alexandra.
— E você vai assim como está vestida? — Perguntou glória em tom de deboche
— claro que não nem. — Alexandra revirou os olhos.
[…]
O sol ainda presistia em marcar presença, por mais que já tivesse anoitecido, a cidade de Nova Zambézia era
A única cidade do país que as 20horas ainda estava em claro no verão tal como nova iorque . E nem por isso as casas nocturnas se sentiam intimidadas pela insistencia do sol.
Quincy visualizou as fotos minuciosamente, para certificar-se que realmente era quem procuravam, aquele nariz saliente não tinha como passar despercebido, não importava o tempo que havia passado, era ela. Seu coração estava consumido de odio, quisera ele espremer o seu coração com a mão, mas não tinha como com uma foto.
— É ela, tenho a maxima certeza. — Declarou ele convicto e entregou a foto ao homem de preto ao seu lado.
— Muito bem, com um rosto fica bem facil prosseguir. — Assegurou o homem de preto após tomar um gole do liquido destilado.
— Mas ela é um fantasma, tem a certeza que não a perdera de vista dessa vez? — Indagou Hugo
—Estou convencido que a pego não importa o desfarce. Acredito que será o ponto chave para descobrirmos quem está por de trás de tudo.
Rapazes, eu vou abandonar-vos, ainda que este lugar seja convidativo — Disse o homem de preto a olhar para as bailarinas de polldance, seminuas a actuarem.
— Aguardo por noticias. — Determinou Quincy com os olhos frivolos. O homem de preto saiu de forma sorrateira como um fantasma.
— Espero que isso seja um ponto de viragem na tua história, estou contigo até ao fim. — Afirmou Diogo espectante e percebeu que Quincy apesar das noticias que recebera estava muito aquem que o normal. — Eu acho que tens estado pensativo o dia todo, e posso arriscar dizer que tem haver com a tal de Alexandra. — Declarou Diogo.
— Eu não percebo porque as mulheres tem a mania de escutar o que querem ouvir, mano, estou numa situação de calças justas. Eu disse para ela quem sou e ela distorceu a informação. — Desabafou Quincy com o maxilar enrijecido.
— As mulheres não escutam, sabes perfeitamente, que elas só sabem falar. Isso não devia lhe incomodar, até porque vocês não estão em uma relação ou estão? — Indagou Diogo com um semi sorriso de desconfiança.
— Jamais, ela não é o meu tipo, põe muita roupa, e é muito recatada cheio de nhenhenhe, assim está a espera de um princípe vir montado em cavalo para pedir-lhe em casamento. Corre o risco de morrer com a vagina seca — Disse Quincy a lembrar da conversa que tiveram no dia que se avistaram pela primeira. Diogo desatou em rir.
— Parece lhe incomodar a ideia de ela preferir um principe. Minha falécida mãe dizia que quando um homem quer muito uma mulher e encontra dificuldades começa a atribuir lhe defeitos como justificativa para o fracasso. — Contou Diogo convencido da ideia que realmente havia atracção por parte do amigo.
— Não sei porque perco o meu tempo com um chato, enquanto está cheio de mulheres bonitas aqui. — Declarou Quincy e levantou-se entediado, e decidiu juntar-se as mulheres que ali estavam disponiveis.
Diogo constatou que Quincy tinha deixado o seu celular na mesa, passou uma ideia travessa na sua cabeça, sabia que Quincy não bloqueiava o ecrã, por isso mesmo, abriu o celular sem dificuldades, foi até ao campo de mensagens, e escreveu « saiba que os anjos do senhor estaram acampando ao teu lado, e Eu sou um deles confiado a missão
De zelar-te ………. Em seguida selecionou o contacto da Alexandra e Enviou .
Com os olhos carregados de un brilho que competia com os astros que se exibiam no alto do céu, Alexandra olhava com profundidade a lua sonolenta que se escondia no leito das nuvens, como se dela fosse buscar as respostas para as suas perguntas. Quando sua irmã ligou na tarde para avisa-lá que durante a semana iriam fazer a prova de vestidos seu estomago ficou revirado, pois lembara que era meio do ano, e todos os seu planos ideializados não tiveram sido efectuados, e um deles era perder peso, aparecer no casamento da sua irma, elisabeth, elegante, poder usar um vestido de tamanho ideial para sua idade, em toda a sua vida sempre vestiu na secção para adultos. Se houvesse uma maneira de faltar ao casamento de sua irmã ela faria, não queria por nada ter que explicar porque está solteira na idade dela, e ainda ter que contar mentiras a respeito de seu trabalho. Estar em familía não era definitivamente uma das melhores experiencias. O tom melodico de seu celular, distraiu-lhe de suas crise
Alexandra fingiu que não escutara nada, entrou no elevador, aquele espaço pela primeira vez pareceu lhe sufocar, seu peito ardia como se tivesse tomado chá muito quente. Ela não conseguia entender como ele podia agir daquele jeito depois de tudo que fizera por ele, sem o priorizou, muitas vezes caiu no erro de deixar para tras grandes oportunidades de se desenvolver no exterior com medo de perder o relacionamente, ela acredita tanto na relação que se sacrificou. As relações amorosas são como jogar na lotaria, você aposta e depois vê no que vai dar, e muitas vezes o resultado não é o esperado, é preciso entrar com a consciencia que numa hora ira terminar, não nada que dura para sempre, até mesmo o casamento, que o finda com a morte ou porque simplesmente decidem seguir caminhos opostos.Assim que saira do elevador, entrou no armazém, e sentiu-se avontade e deixar cair as suas lagrimas que muito havia prendido.— o que foi que eles fizeram com você minha filha desta vez? — Com olhar tri
O embaraço e a raiva faziam nó na garganta da jovem, já não bastasse um dia de trabalho duro, ainda tinha essa cena catastrofica, o mais intigrante Quincy se divertia com aquela situação, quisera ela esbofeta-lo naquele peito musculado que se exibia sem pudor.— isso não tem graça. — Declarou Alexandra com o respicio de raiva evidente na sua voz, incrivelmente Quincy se animou com a reacção, veio a sua mente a imagem de Alexandra semi-nua lhe dominando. — Meu mundo está prestes a desabar, primeiro foi aquele irritante do meu ex que jogou na minha cara que vai ao casamento com a Trisha e depois agora essa. — Desabafou Alexandra melancolica, desnuvecendo assim a nuance de uma dominatrix em sua mente, queria aquela imagem de volta por isso mesmo ousou dizendo:— Não é o fim do mundo, acredita em mim, sua mãe sabe que você não é mais uma criança. — Com um tom de deboche e ao mesmo tempo malício Afirmou Quincy—Você não percebe nada, acabou de arruinar a minha reputação, porra, minha prima
Só pelo toque, Quincy sentiu uma corrente sanguínea percorrer em seu corpo, dando vida a sua terceira perna por isso mesmo afastou-se bruscamente da jovem, essa que se encontrava embebeda pela perfeição da masculinidade do astro de porn.Alexandra começou a mexer os pincéis para tentar esconder o desconforto, e vergonha pelo que fizera a pouco tempo. - vou me trocar- disse quincy, e só depois percebeu que se encontrava em uma situação constrangedora, como faria agora que seu membro tinha ganhado vida e estava voluptuoso, e estar no quarto dela e sentir o seu cheiro não ajudava em nada, não tinha como esconde-lo e nem fazer.Então ele voltou a sala, e por baixo ainda trajava as calças.-Estou com alguns sintomas de resfriado por isso não me despi todo. - disse ele desconfortável, e Alexandra poude notar. -Ok. Me desculpe por aquilo, eu estava emocionada, é que só pelo facto de teres mandado as flores, toda a empresa ficou sabendo, e tenho a certeza que chegou aos ouvidos do meu ex na
—Quincy para com isso, esta a ficar assustador. — disse Diogo após muito tentar conversar com Quimcy, que se tinha a mente a 3000 km de distância da terra. — O que foi que você disse? —perguntou ele confuso, enquanto caminhavam.— Essa mulher vai acabar contigo irmão. — disse Diogo presunçoso. — Não seja por isso, já não sou mais um mocinho que fica emocionado com uma novidade, existem tantas mulheres aqui na cidade, e eu posso ter aqui eu quiser. —assim conclui ele, realmente podia ter todas mas esse todas aplicaria se a Alexandra? Assim se perguntou interiormente, ele sabia que estava a definhar se, na sua perspectiva tinha controle de tudo e no momento certo travaria antes de causar um acidente. —Sim assim diz, assim espero que seja, mas mano amor é tipo um cancro ataca a tua imunidade e se tiver sorte ainda se safa e contas uma grande história de superação caso não destrói e era uma vez. — Disse seu amigo Diogo convicto do que já viveu um dia, antes mesmo de estar no ra
O céu não é o limite dissera Alexandra interiormente após adentrar no hummer H3 com uma pintura preta e detalhes cromados nas rodas, nos espelhos retrovisores laterais e também na grade dianteira. O conforto do assento era de veludo no tom escarlate, que lembrara do sonho que tivera na passada noite com Quincy.Os sonhos a alarmavam de tal maneira que chegara a conclusão que precisaria de aconselhamento espiritual. Tentara contactar na manhã a madre superiora do colegial onde frequentou, mas infelizmente a mulher estava indisponível. Persistia na sua mente a ideia que se calhar pudesse ter na sua vida um marido da noite, os sonhos recorrentes considerara anormal. Mal sabia ela que o corpo dava-lhe sinais o quanto sentia-se atraída pelo homem ao seu lado.A fragrância de Quincy invadia as suas narinas, tanto que levava a ter pensamentos de luxúria, por isso para esquivar encarar os olhos de Quincy, decidiu focar se em apreciar a vista da cidade de Nova Zambézia, com os tons esverdead
Nem Dan Brown pode escrever sobre nós dois — Diz um anjo apaixonado por um demónio, um Demónio que mal sabe que de um anjo é capaz de ver ferver os seus hormônios".Naquele momento parecia que o tempo tinha parado, era como se tudo ao redor tivesse deixado de existir, tudo pareceu lento e sem som, eles estavam em perfeita sintonia com os olhares fixados.Ver nos olhos dela o desejo transparecido, enfureceu o seu membro peniano, sentir o tecido da roupa dela era o suficiente para instigar a sua imaginação, aproximou os lábios, e fechou os olhos…— Quincy Jordan? — Roubou o momento, uma voz fina, que ele bem conhecia, soltou Alexandra com brusquidão, por sorte ela conseguira se equilibrar. Quincy olhou para a mulher alta de cabelos negros arrumados num coque, que atreve-se a interromper. O seu coração ficara célere com a presença da mesma, Alexandra, ainda extasiada, porém desanimada, encarou a mulher que beirava a perfeição.— Mariza… Ela é minha amiga Alexandra — declarou ele em tom
Com os olhos prostrados na lua que dominava a todos os astros celestiais, sorriu com a lembrança do beijo, não imaginara que ela pudesse ter tamanha ousadia para surpreende-lo. A parte que mais lhe intrigava era forma como ela saiu da galeria, tanto que estava ansioso por ainda não ter recebido o retorno da sua mensagem. — Quincy, não tenho toda a noite — Despertou a sua atenção Diogo. Este que estava no carro, já a tempo que sinalizava a sua presença. Entretanto, Quincy adentrou no Mercedes classe E cupê e conversível de Diogo, por dentro, o veículo oferece bancos esportivos em couro sintético preto com plaqueta AMG. — Então ela roubou o seu carro. Não falta muito para roubar o seu coração. — comentou Diogo com os olhos prostrados na estrada e escutou Quincy a suspirar de incredulidade. — Eu já não sou esse tipo de Homem, e além disso ela não é o meu tipo — Justificou Quincy, afinou o rádio estava alto demais, não queria gritar, apreciava também as melodias do saxofonista David