Capítulo 4

Com os olhos carregados de un brilho que competia com os astros que se exibiam no alto do céu, Alexandra olhava com profundidade a lua sonolenta que se escondia no leito das nuvens, como se dela fosse buscar as respostas para as suas perguntas. Quando sua irmã ligou na tarde para avisa-lá que durante a semana iriam fazer a prova de vestidos seu estomago ficou revirado, pois lembara que era meio do ano, e todos os seu planos ideializados não tiveram sido efectuados, e um deles era perder peso, aparecer no casamento da sua irma, elisabeth, elegante, poder usar um vestido de tamanho ideial para sua idade, em toda a sua vida sempre vestiu na secção para adultos.

Se houvesse uma maneira de faltar ao casamento de sua irmã ela faria, não queria por nada ter que explicar porque está solteira na idade dela, e ainda ter que contar mentiras a respeito de seu trabalho. Estar em familía não era definitivamente uma das melhores experiencias. O tom melodico de seu celular, distraiu-lhe de suas crises existencias, ao ver a entrada de uma mensagem, seu coração pulsou ao ver Quincy«« saiba que os anjos do senhor estaram acampando ao teu lado, e Eu sou um deles confiado a missão

De zelar-te«, sorriu de tal maneira que fora tomada de uma felicidade inexplicavél, seus dedos estavam trêmulos, não sabia o que responder, passou-lhe a ideia que se respondesse, iria parecer facil demais, chegou a essa conclusão por diversas vezes ter sido flagrada por ele a babar-lhe.

A felicidade a tinha deixado num estado de extase ao ponto de desfalecer em sono, só percebeu-se que tinha dormido quando sentiu o sol a bater directamente em seu rosto, pois tinha passado a noite no seu sofá de vine na sua varranda, e ainda os sons abafados da cidade. Lembrara que tinha a missa, e estava super atrasada, então resolveu tomar um banho.

Enquanto relaxava com o banho, escutava um som vindo da cozinha como se alguma coisa tivesse quebrado, passou até a ideia que se calhar tivesse um rato, ou um outro animal. Deixou passar o pensamento, continuou ali a desfrutar da aguá quente, e voltou a escutar novamente mas desta vez era bem alto. Fechou a torneira, vestiu o ropão, e a passos largos dirgiu-se a cozinha para ver o que estava a tirar a sua paz.

— Glória, porque essa confusão na minha cozinha? — Indagou Alexandra, ao ver as coisas espalhadas na sua cozinha.

— Não deivas estar no culto, sei lá missa o que vocês chamam? — Disse Glória a medir a farinha com uma chavena.

— A sério? Esqueceu que a casa é minha? M*****a a hora em que eu a dei minha chaves— Resmungou Alexandra. — Glória, precisas de tratamento, não falo isso como se estivesse incomodada com a tua presença, mas já lá vão dois anos. — Completou Alexandra, e pelo semblante de Gloria, ela estava pouco se importando.

Glória perdera seus pais em sua mansão, vitimados por um assalto que terminou com troca de tiros. Desde lá que eram poucas as vezes que passara as actividades na sua casa, Alexandra convidara a viver com ela, e essa recusou-se com o pretexto que todas as memorias estavam na casa por isso mesmo não podia abandonar. Recusou o apoio de seus familiar, até mesmo chegou a lutar na justiça, pois julgavam na incapaz de tomar conta do patrimonio de seus pais, consiguira provar para todos que tinha capacidade juridica para tomar conta do que lhe pertencia, mas dentro de si havia uma fenda resultado do terror.

Alexandra terminara de se vestir, e voltou a cozinha, a sua mesa estava recheiada de coisas deliciosas, não tinha como fazer dietas com Glória por perto, em contra partida, sua amiga não tinha um corpo como o seu que facilmente ganhava peso.

— Porque está com essa cara de apaixonada? — indagou Glória.

— Eu? Não, esqueceu que fui trocada recentimente? Não tem como estar com cara de apaixonada— Disse Alexandra, cortou uma fatia de bolo que sua amiga fizera.

 — A tua cara é de quem está em outra. Até porque um amor cura-se com o outro. — Declarou Glória, levou a chavena de café a boca.

— Não mesmo, não estou de acordo com essa teoria, todo o termino de relação é dolorosa, é claro que depende do grau de envolvimento, e mesmo assim é importante viver o luto, e não fugir a realidade, toda a ferida precisa de tratamento. — Afirmou Alexandra convicta.

— Tudo bem senhora sabichona, mas existe sim um motivo pelo qual estas com essa cara de banana, ai não podes negar, começa a contar antes que eu descubra. — Disse Glória como se fosse inspectora.

— Não tem nada de especial, Quincy mandou-me uma simples mensagem de Boa noite, Só isso. — confessou Alexandra a forçar-se para não sorrir.

— Só isso? Achas pouco? Me mostra, e eu tiro minhas conclusões. — Glória falou a arrancar o celular da amiga, e em pouco tempo leu a mensagem, e começou a digitar a resposta.

— Posso saber o que pensas que estas a fazer? — Perguntou Alexandra, preocupada, porque se bem conhecia a Glória estava a aprontar.

— Responder a mensagem, que é o que devias ter feito, ao invés de brincar a menina durona, a vida não precisa ser pesada, enquanto tivermos a oportunidade, de tornar as coisas leves devemos fazer. Enviado — Declarou Glória, e gargalhou após enviar a mensagem.

— Devolva-me o meu celular agora se faz favor. — Disse Alexandra alterada. Glória sem hesitação, passou-lhe de volta o celular, e nesse preciso momento, resoou o som de entrada de mensagem.

— está ai, alguém que não tem frescura, já até respondeu. Abre logo — Afirmou Glória

Alexandra por sua vez abriu a mensagem » Muito obrigado Alexandra, espero que támbém estejas a esfrutar de um Domingo abençoado, me perdoi pela mensagem anterior, foi enviado do meu despositivo, mas não fui eu, uma brincadeira de mau gosto, continuação de um bom dia, Cpts» Leu em tom alto, de maneira que Glória também pudesse saber do conteudo da mensagem.

— Gostei da sinceridade dele, pelo menos uma coisa sabemos não está a jogar contigo amiga. — Acrescentou Glória, e viu o semblante de Alexandra ficar fechado. Quem não gostaria de logo que ao sair de uma relação conturbada, encontrar alguém melhor?O desejo por superação é tão obstinado, que muitas vezes culminava com mais decepção.

O fim de semana passou tão rapido, e trouxe-lhe a segunda Feira, carregada de sono, nostalgia de fim de semana, e muita preguiça, mas quando lembrou-se que tinha contas por pagar, ergueu-se ainda que tenha sido com muita dificuldade.

Muitas pessoas na estrada o que condicionou o transito, na segunda havia sempre uma história que protagonizava o atraso, e naquele dia era um casal que havia se reencontrado e travaram o movimeno, a tipica cena romantica do cinema, Contudo, Alexandra ao trabalho, e como já esperava, tinha que despachar as obras para a exposição que se realizar-se a em dois no museu de arte.

— A trabalhar desse jeito, até ao meio dia tudo estará despachado. — Comentou o Senhor Newman que trabalha consigo no aramazem, um homem na casa dos 60 anos, com uma altura media, caucasiano, com os cabelos grisalhos.

— Espero eu. já estou entediada. — Declarou Alexandra, ajeitou a cintura a sua saia Max azul escura que contrasta com uma camisa de mangas cumpridas amarelas. As cores nunca lhe assustaram, adorava contrastes. Como o relogio estava atrasado, retirou o seu celular, para além das horas, visualizou mais 5 chamadas não atendidas da Dona Eloisa sua mãe, e não pretendia retomar, tinha a certeza que vinha alguma exigencia relacionada ao casamento de sua irmã ou para lembra-la dos valores morais, o quanto ela devia ter respeito por ela mesma, uma vez que a julgava como sendo desviada.

Naquele momento tocou o telefone fixo da empresa, como o senhor Newman estava ocupado em polir molduras, Alexandra, viu-se na obrigação de atender:

— Alexandra, o senhor stwartman precisa de si na sua sala. — Informou a secretaria do todo poderoso que lhe era apelidado nos corredores e balnearios da empresa, por causa do seu temperamento, e suas exigencias.

— Tudo bem passo de lá. — disse Alexandra. Assim que terminou a chamada. Seu coração pulsava como se estivesse prestes a sair do corpo, temia o seu chefe tal qual se acobardava cm a sua mãe, pois da ultima vez que estivera no seu escritório o homem ralhou consigo pois alterara todo o trabalho orginal do artista, e o que ela não sabia aquela alteração culminou com milhões de dolares.

Entretanto, Alexandra dirigiu-se ao elevador que por sorte estava vazio, selecionou o terceiro andar. Aguentou o queixume som e a pressão habitual exercida pela maquina transportadora, e num abrir e fechar de olhos já estava em seu destino. O ambiente era cheio de cor e alegre totalmente diferente do armazen, desde o ar climatizado até ao aroma, os escrittórios são ipo open- space no centro há um espelho que dividi o departamento de planificação com de comunicação, o vidro tem uma especie de quadro com os projectos em andamento.

Este compartimento do edificio é apelidado como a ala vip- das elites da empresa, pois entre os funcionarios existia uma competição de vestimentas, as mulheres eram elegantes com trajes exuberantes, não era por acaso que as pessoas eram tomadas de uma presunção e esnobismos.

Todavia, aproximou – se a mesa de mogno da secretaria do seu chefe, ela autorizou automaticamente a sua entrada.

Adentrou no escritorio presidencial, amplo, muito bem organizado, ali até tinha uma poltrona de veludo escarlate que combinava com os floriados do papel de parede, e uma garrafeira muito bem recheada. Somente naquele compartimento as paredes eram a prova de som

— Alexandra, por favor sente-se. — autorizou o homem, parecia muito simpático, com aquele sorriso cínico concluiu Alexandra, stwartman, é um homem caucasiano, jovem e de uma aparência agradável, toda a vez que ela olhasse para aquele rosto bem definido lembrava do Iam Somerhalder, mas não tinha nada de carismatico como o actor, a sua endumentaria era armani, por isso o apelidaram o diabo que veste armani. Pelo seu charme irresistivél, não existia uma jovem pertencente à aquele departamento que nunca tenha abaixado as saias para si, não era por acaso que as paredes eram a prova de som era assim que resolvia algumas negociações.

— Obrigada. — Declarou Alexandra após tomar o assento, estava tremula de nervossismo, para saber o que o homem queria de si.

O homem levantou, ela pode perceber o quanto ele é alto, retirou de seu cacifo, um quadro, e aproximou-se dela de tal maneira que o espaço pareceu pequeno, o seu aroma- Bon No com odor de canela e vetiver terroso invadiram os sensore olfaticos dela :

— Preciso que corrija está obra até ao final do dia, que dê alguns retoques, aqueles que fizeste daquela fez para kovalenco. — Ordenou Swartman com sua voz carregada de altivez e sensualidade, ele conseguia mexer com as mentes das mulheres como um nato artista da canalice.

— Sim senhor. — com o tom de que evidenciava submissão total , aceitou Alexandra inibriada com a sensualidade do homem e ao mesmo tempo contrariada . Dentro de si gritava que não era justo, aquele não era o trabalho dela. Todos artistas que já tiveram passado pelas mãos dela que a conhecia sabia que era talentosa demais, só não recebia o mesmo tratamento que os outros colegas por ser negra. Já tinha mostrado várias vezes seus trabalhos e muitas vezes concorrido para ter as suas obras expostas e nem por isso.

— Não esqueça Alexandra antes do fim do expediente. — Stwartman repetiu de forma ríspida.

Assim sendo, carregou consigo o quadro, esperou em frente ao elevador, ficou irritada ou ver que ainda estava longe não gostava nada de ali estar , não queria conversa com ninguem, pois julgava que todos já sabiam que ela tivera terminado com Hugo, e que lhe deu como premio chifres. Para o seu azar, Hugo acabara de sair do elevador, por isso era impossivél não ve-lo. E justamente naquele momento a equipe de fofocas estava bem atentos para actualização dos novos epsodiois.

— Alex, tudo bem? — Hugo perguntou com o tom de voz solene como se estivesse realmente preocupado.

— Estou bem. — Respondeu de cabisbaixa não aguentava olhar para ele, lembrava do ocorrido na passada sexta, eles tinham completado 1 ano de namoro e precisamente naquele dia era o aniversario de Hugo, ela decidiu ir ao apartamento para lhe preparar uma surpresa, e ela acabou sendo surpreendida, estava lá sua prima Patricia apelidada de Trisha, e uma parte do escritorio a comemorar com ele a sua data natalina, ela apareceu como se tivesse a interroper um casamento precisamente naquele momento em que o padre pergunta se há alguém contra a cerimonia tal e qual nas novelas da globo.

— Eu espero que não te incomodes irei ao casamento com a trisha

Declarou Hugo sem nenhum remorso, aquele comentário culminou com uma chuvada de risos alheios por parte de outros colegas.

Vickyara

Escrevi este capítulo com todo amor espero que gostem

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