Com os olhos carregados de un brilho que competia com os astros que se exibiam no alto do céu, Alexandra olhava com profundidade a lua sonolenta que se escondia no leito das nuvens, como se dela fosse buscar as respostas para as suas perguntas. Quando sua irmã ligou na tarde para avisa-lá que durante a semana iriam fazer a prova de vestidos seu estomago ficou revirado, pois lembara que era meio do ano, e todos os seu planos ideializados não tiveram sido efectuados, e um deles era perder peso, aparecer no casamento da sua irma, elisabeth, elegante, poder usar um vestido de tamanho ideial para sua idade, em toda a sua vida sempre vestiu na secção para adultos.
Se houvesse uma maneira de faltar ao casamento de sua irmã ela faria, não queria por nada ter que explicar porque está solteira na idade dela, e ainda ter que contar mentiras a respeito de seu trabalho. Estar em familía não era definitivamente uma das melhores experiencias. O tom melodico de seu celular, distraiu-lhe de suas crises existencias, ao ver a entrada de uma mensagem, seu coração pulsou ao ver Quincy«« saiba que os anjos do senhor estaram acampando ao teu lado, e Eu sou um deles confiado a missão
De zelar-te«, sorriu de tal maneira que fora tomada de uma felicidade inexplicavél, seus dedos estavam trêmulos, não sabia o que responder, passou-lhe a ideia que se respondesse, iria parecer facil demais, chegou a essa conclusão por diversas vezes ter sido flagrada por ele a babar-lhe.
A felicidade a tinha deixado num estado de extase ao ponto de desfalecer em sono, só percebeu-se que tinha dormido quando sentiu o sol a bater directamente em seu rosto, pois tinha passado a noite no seu sofá de vine na sua varranda, e ainda os sons abafados da cidade. Lembrara que tinha a missa, e estava super atrasada, então resolveu tomar um banho.
Enquanto relaxava com o banho, escutava um som vindo da cozinha como se alguma coisa tivesse quebrado, passou até a ideia que se calhar tivesse um rato, ou um outro animal. Deixou passar o pensamento, continuou ali a desfrutar da aguá quente, e voltou a escutar novamente mas desta vez era bem alto. Fechou a torneira, vestiu o ropão, e a passos largos dirgiu-se a cozinha para ver o que estava a tirar a sua paz.
— Glória, porque essa confusão na minha cozinha? — Indagou Alexandra, ao ver as coisas espalhadas na sua cozinha.
— Não deivas estar no culto, sei lá missa o que vocês chamam? — Disse Glória a medir a farinha com uma chavena.
— A sério? Esqueceu que a casa é minha? M*****a a hora em que eu a dei minha chaves— Resmungou Alexandra. — Glória, precisas de tratamento, não falo isso como se estivesse incomodada com a tua presença, mas já lá vão dois anos. — Completou Alexandra, e pelo semblante de Gloria, ela estava pouco se importando.
Glória perdera seus pais em sua mansão, vitimados por um assalto que terminou com troca de tiros. Desde lá que eram poucas as vezes que passara as actividades na sua casa, Alexandra convidara a viver com ela, e essa recusou-se com o pretexto que todas as memorias estavam na casa por isso mesmo não podia abandonar. Recusou o apoio de seus familiar, até mesmo chegou a lutar na justiça, pois julgavam na incapaz de tomar conta do patrimonio de seus pais, consiguira provar para todos que tinha capacidade juridica para tomar conta do que lhe pertencia, mas dentro de si havia uma fenda resultado do terror.
Alexandra terminara de se vestir, e voltou a cozinha, a sua mesa estava recheiada de coisas deliciosas, não tinha como fazer dietas com Glória por perto, em contra partida, sua amiga não tinha um corpo como o seu que facilmente ganhava peso.
— Porque está com essa cara de apaixonada? — indagou Glória.
— Eu? Não, esqueceu que fui trocada recentimente? Não tem como estar com cara de apaixonada— Disse Alexandra, cortou uma fatia de bolo que sua amiga fizera.
— A tua cara é de quem está em outra. Até porque um amor cura-se com o outro. — Declarou Glória, levou a chavena de café a boca.
— Não mesmo, não estou de acordo com essa teoria, todo o termino de relação é dolorosa, é claro que depende do grau de envolvimento, e mesmo assim é importante viver o luto, e não fugir a realidade, toda a ferida precisa de tratamento. — Afirmou Alexandra convicta.
— Tudo bem senhora sabichona, mas existe sim um motivo pelo qual estas com essa cara de banana, ai não podes negar, começa a contar antes que eu descubra. — Disse Glória como se fosse inspectora.
— Não tem nada de especial, Quincy mandou-me uma simples mensagem de Boa noite, Só isso. — confessou Alexandra a forçar-se para não sorrir.
— Só isso? Achas pouco? Me mostra, e eu tiro minhas conclusões. — Glória falou a arrancar o celular da amiga, e em pouco tempo leu a mensagem, e começou a digitar a resposta.
— Posso saber o que pensas que estas a fazer? — Perguntou Alexandra, preocupada, porque se bem conhecia a Glória estava a aprontar.
— Responder a mensagem, que é o que devias ter feito, ao invés de brincar a menina durona, a vida não precisa ser pesada, enquanto tivermos a oportunidade, de tornar as coisas leves devemos fazer. Enviado — Declarou Glória, e gargalhou após enviar a mensagem.
— Devolva-me o meu celular agora se faz favor. — Disse Alexandra alterada. Glória sem hesitação, passou-lhe de volta o celular, e nesse preciso momento, resoou o som de entrada de mensagem.
— está ai, alguém que não tem frescura, já até respondeu. Abre logo — Afirmou Glória
Alexandra por sua vez abriu a mensagem » Muito obrigado Alexandra, espero que támbém estejas a esfrutar de um Domingo abençoado, me perdoi pela mensagem anterior, foi enviado do meu despositivo, mas não fui eu, uma brincadeira de mau gosto, continuação de um bom dia, Cpts» Leu em tom alto, de maneira que Glória também pudesse saber do conteudo da mensagem.
— Gostei da sinceridade dele, pelo menos uma coisa sabemos não está a jogar contigo amiga. — Acrescentou Glória, e viu o semblante de Alexandra ficar fechado. Quem não gostaria de logo que ao sair de uma relação conturbada, encontrar alguém melhor?O desejo por superação é tão obstinado, que muitas vezes culminava com mais decepção.
O fim de semana passou tão rapido, e trouxe-lhe a segunda Feira, carregada de sono, nostalgia de fim de semana, e muita preguiça, mas quando lembrou-se que tinha contas por pagar, ergueu-se ainda que tenha sido com muita dificuldade.
Muitas pessoas na estrada o que condicionou o transito, na segunda havia sempre uma história que protagonizava o atraso, e naquele dia era um casal que havia se reencontrado e travaram o movimeno, a tipica cena romantica do cinema, Contudo, Alexandra ao trabalho, e como já esperava, tinha que despachar as obras para a exposição que se realizar-se a em dois no museu de arte.
— A trabalhar desse jeito, até ao meio dia tudo estará despachado. — Comentou o Senhor Newman que trabalha consigo no aramazem, um homem na casa dos 60 anos, com uma altura media, caucasiano, com os cabelos grisalhos.
— Espero eu. já estou entediada. — Declarou Alexandra, ajeitou a cintura a sua saia Max azul escura que contrasta com uma camisa de mangas cumpridas amarelas. As cores nunca lhe assustaram, adorava contrastes. Como o relogio estava atrasado, retirou o seu celular, para além das horas, visualizou mais 5 chamadas não atendidas da Dona Eloisa sua mãe, e não pretendia retomar, tinha a certeza que vinha alguma exigencia relacionada ao casamento de sua irmã ou para lembra-la dos valores morais, o quanto ela devia ter respeito por ela mesma, uma vez que a julgava como sendo desviada.
Naquele momento tocou o telefone fixo da empresa, como o senhor Newman estava ocupado em polir molduras, Alexandra, viu-se na obrigação de atender:
— Alexandra, o senhor stwartman precisa de si na sua sala. — Informou a secretaria do todo poderoso que lhe era apelidado nos corredores e balnearios da empresa, por causa do seu temperamento, e suas exigencias.
— Tudo bem passo de lá. — disse Alexandra. Assim que terminou a chamada. Seu coração pulsava como se estivesse prestes a sair do corpo, temia o seu chefe tal qual se acobardava cm a sua mãe, pois da ultima vez que estivera no seu escritório o homem ralhou consigo pois alterara todo o trabalho orginal do artista, e o que ela não sabia aquela alteração culminou com milhões de dolares.
Entretanto, Alexandra dirigiu-se ao elevador que por sorte estava vazio, selecionou o terceiro andar. Aguentou o queixume som e a pressão habitual exercida pela maquina transportadora, e num abrir e fechar de olhos já estava em seu destino. O ambiente era cheio de cor e alegre totalmente diferente do armazen, desde o ar climatizado até ao aroma, os escrittórios são ipo open- space no centro há um espelho que dividi o departamento de planificação com de comunicação, o vidro tem uma especie de quadro com os projectos em andamento.
Este compartimento do edificio é apelidado como a ala vip- das elites da empresa, pois entre os funcionarios existia uma competição de vestimentas, as mulheres eram elegantes com trajes exuberantes, não era por acaso que as pessoas eram tomadas de uma presunção e esnobismos.
Todavia, aproximou – se a mesa de mogno da secretaria do seu chefe, ela autorizou automaticamente a sua entrada.
Adentrou no escritorio presidencial, amplo, muito bem organizado, ali até tinha uma poltrona de veludo escarlate que combinava com os floriados do papel de parede, e uma garrafeira muito bem recheada. Somente naquele compartimento as paredes eram a prova de som
— Alexandra, por favor sente-se. — autorizou o homem, parecia muito simpático, com aquele sorriso cínico concluiu Alexandra, stwartman, é um homem caucasiano, jovem e de uma aparência agradável, toda a vez que ela olhasse para aquele rosto bem definido lembrava do Iam Somerhalder, mas não tinha nada de carismatico como o actor, a sua endumentaria era armani, por isso o apelidaram o diabo que veste armani. Pelo seu charme irresistivél, não existia uma jovem pertencente à aquele departamento que nunca tenha abaixado as saias para si, não era por acaso que as paredes eram a prova de som era assim que resolvia algumas negociações.
— Obrigada. — Declarou Alexandra após tomar o assento, estava tremula de nervossismo, para saber o que o homem queria de si.
O homem levantou, ela pode perceber o quanto ele é alto, retirou de seu cacifo, um quadro, e aproximou-se dela de tal maneira que o espaço pareceu pequeno, o seu aroma- Bon No com odor de canela e vetiver terroso invadiram os sensore olfaticos dela :
— Preciso que corrija está obra até ao final do dia, que dê alguns retoques, aqueles que fizeste daquela fez para kovalenco. — Ordenou Swartman com sua voz carregada de altivez e sensualidade, ele conseguia mexer com as mentes das mulheres como um nato artista da canalice.
— Sim senhor. — com o tom de que evidenciava submissão total , aceitou Alexandra inibriada com a sensualidade do homem e ao mesmo tempo contrariada . Dentro de si gritava que não era justo, aquele não era o trabalho dela. Todos artistas que já tiveram passado pelas mãos dela que a conhecia sabia que era talentosa demais, só não recebia o mesmo tratamento que os outros colegas por ser negra. Já tinha mostrado várias vezes seus trabalhos e muitas vezes concorrido para ter as suas obras expostas e nem por isso.
— Não esqueça Alexandra antes do fim do expediente. — Stwartman repetiu de forma ríspida.
Assim sendo, carregou consigo o quadro, esperou em frente ao elevador, ficou irritada ou ver que ainda estava longe não gostava nada de ali estar , não queria conversa com ninguem, pois julgava que todos já sabiam que ela tivera terminado com Hugo, e que lhe deu como premio chifres. Para o seu azar, Hugo acabara de sair do elevador, por isso era impossivél não ve-lo. E justamente naquele momento a equipe de fofocas estava bem atentos para actualização dos novos epsodiois.
— Alex, tudo bem? — Hugo perguntou com o tom de voz solene como se estivesse realmente preocupado.
— Estou bem. — Respondeu de cabisbaixa não aguentava olhar para ele, lembrava do ocorrido na passada sexta, eles tinham completado 1 ano de namoro e precisamente naquele dia era o aniversario de Hugo, ela decidiu ir ao apartamento para lhe preparar uma surpresa, e ela acabou sendo surpreendida, estava lá sua prima Patricia apelidada de Trisha, e uma parte do escritorio a comemorar com ele a sua data natalina, ela apareceu como se tivesse a interroper um casamento precisamente naquele momento em que o padre pergunta se há alguém contra a cerimonia tal e qual nas novelas da globo.
— Eu espero que não te incomodes irei ao casamento com a trisha
Declarou Hugo sem nenhum remorso, aquele comentário culminou com uma chuvada de risos alheios por parte de outros colegas.
Escrevi este capítulo com todo amor espero que gostem
Alexandra fingiu que não escutara nada, entrou no elevador, aquele espaço pela primeira vez pareceu lhe sufocar, seu peito ardia como se tivesse tomado chá muito quente. Ela não conseguia entender como ele podia agir daquele jeito depois de tudo que fizera por ele, sem o priorizou, muitas vezes caiu no erro de deixar para tras grandes oportunidades de se desenvolver no exterior com medo de perder o relacionamente, ela acredita tanto na relação que se sacrificou. As relações amorosas são como jogar na lotaria, você aposta e depois vê no que vai dar, e muitas vezes o resultado não é o esperado, é preciso entrar com a consciencia que numa hora ira terminar, não nada que dura para sempre, até mesmo o casamento, que o finda com a morte ou porque simplesmente decidem seguir caminhos opostos.Assim que saira do elevador, entrou no armazém, e sentiu-se avontade e deixar cair as suas lagrimas que muito havia prendido.— o que foi que eles fizeram com você minha filha desta vez? — Com olhar tri
O embaraço e a raiva faziam nó na garganta da jovem, já não bastasse um dia de trabalho duro, ainda tinha essa cena catastrofica, o mais intigrante Quincy se divertia com aquela situação, quisera ela esbofeta-lo naquele peito musculado que se exibia sem pudor.— isso não tem graça. — Declarou Alexandra com o respicio de raiva evidente na sua voz, incrivelmente Quincy se animou com a reacção, veio a sua mente a imagem de Alexandra semi-nua lhe dominando. — Meu mundo está prestes a desabar, primeiro foi aquele irritante do meu ex que jogou na minha cara que vai ao casamento com a Trisha e depois agora essa. — Desabafou Alexandra melancolica, desnuvecendo assim a nuance de uma dominatrix em sua mente, queria aquela imagem de volta por isso mesmo ousou dizendo:— Não é o fim do mundo, acredita em mim, sua mãe sabe que você não é mais uma criança. — Com um tom de deboche e ao mesmo tempo malício Afirmou Quincy—Você não percebe nada, acabou de arruinar a minha reputação, porra, minha prima
Só pelo toque, Quincy sentiu uma corrente sanguínea percorrer em seu corpo, dando vida a sua terceira perna por isso mesmo afastou-se bruscamente da jovem, essa que se encontrava embebeda pela perfeição da masculinidade do astro de porn.Alexandra começou a mexer os pincéis para tentar esconder o desconforto, e vergonha pelo que fizera a pouco tempo. - vou me trocar- disse quincy, e só depois percebeu que se encontrava em uma situação constrangedora, como faria agora que seu membro tinha ganhado vida e estava voluptuoso, e estar no quarto dela e sentir o seu cheiro não ajudava em nada, não tinha como esconde-lo e nem fazer.Então ele voltou a sala, e por baixo ainda trajava as calças.-Estou com alguns sintomas de resfriado por isso não me despi todo. - disse ele desconfortável, e Alexandra poude notar. -Ok. Me desculpe por aquilo, eu estava emocionada, é que só pelo facto de teres mandado as flores, toda a empresa ficou sabendo, e tenho a certeza que chegou aos ouvidos do meu ex na
—Quincy para com isso, esta a ficar assustador. — disse Diogo após muito tentar conversar com Quimcy, que se tinha a mente a 3000 km de distância da terra. — O que foi que você disse? —perguntou ele confuso, enquanto caminhavam.— Essa mulher vai acabar contigo irmão. — disse Diogo presunçoso. — Não seja por isso, já não sou mais um mocinho que fica emocionado com uma novidade, existem tantas mulheres aqui na cidade, e eu posso ter aqui eu quiser. —assim conclui ele, realmente podia ter todas mas esse todas aplicaria se a Alexandra? Assim se perguntou interiormente, ele sabia que estava a definhar se, na sua perspectiva tinha controle de tudo e no momento certo travaria antes de causar um acidente. —Sim assim diz, assim espero que seja, mas mano amor é tipo um cancro ataca a tua imunidade e se tiver sorte ainda se safa e contas uma grande história de superação caso não destrói e era uma vez. — Disse seu amigo Diogo convicto do que já viveu um dia, antes mesmo de estar no ra
O céu não é o limite dissera Alexandra interiormente após adentrar no hummer H3 com uma pintura preta e detalhes cromados nas rodas, nos espelhos retrovisores laterais e também na grade dianteira. O conforto do assento era de veludo no tom escarlate, que lembrara do sonho que tivera na passada noite com Quincy.Os sonhos a alarmavam de tal maneira que chegara a conclusão que precisaria de aconselhamento espiritual. Tentara contactar na manhã a madre superiora do colegial onde frequentou, mas infelizmente a mulher estava indisponível. Persistia na sua mente a ideia que se calhar pudesse ter na sua vida um marido da noite, os sonhos recorrentes considerara anormal. Mal sabia ela que o corpo dava-lhe sinais o quanto sentia-se atraída pelo homem ao seu lado.A fragrância de Quincy invadia as suas narinas, tanto que levava a ter pensamentos de luxúria, por isso para esquivar encarar os olhos de Quincy, decidiu focar se em apreciar a vista da cidade de Nova Zambézia, com os tons esverdead
Nem Dan Brown pode escrever sobre nós dois — Diz um anjo apaixonado por um demónio, um Demónio que mal sabe que de um anjo é capaz de ver ferver os seus hormônios".Naquele momento parecia que o tempo tinha parado, era como se tudo ao redor tivesse deixado de existir, tudo pareceu lento e sem som, eles estavam em perfeita sintonia com os olhares fixados.Ver nos olhos dela o desejo transparecido, enfureceu o seu membro peniano, sentir o tecido da roupa dela era o suficiente para instigar a sua imaginação, aproximou os lábios, e fechou os olhos…— Quincy Jordan? — Roubou o momento, uma voz fina, que ele bem conhecia, soltou Alexandra com brusquidão, por sorte ela conseguira se equilibrar. Quincy olhou para a mulher alta de cabelos negros arrumados num coque, que atreve-se a interromper. O seu coração ficara célere com a presença da mesma, Alexandra, ainda extasiada, porém desanimada, encarou a mulher que beirava a perfeição.— Mariza… Ela é minha amiga Alexandra — declarou ele em tom
Com os olhos prostrados na lua que dominava a todos os astros celestiais, sorriu com a lembrança do beijo, não imaginara que ela pudesse ter tamanha ousadia para surpreende-lo. A parte que mais lhe intrigava era forma como ela saiu da galeria, tanto que estava ansioso por ainda não ter recebido o retorno da sua mensagem. — Quincy, não tenho toda a noite — Despertou a sua atenção Diogo. Este que estava no carro, já a tempo que sinalizava a sua presença. Entretanto, Quincy adentrou no Mercedes classe E cupê e conversível de Diogo, por dentro, o veículo oferece bancos esportivos em couro sintético preto com plaqueta AMG. — Então ela roubou o seu carro. Não falta muito para roubar o seu coração. — comentou Diogo com os olhos prostrados na estrada e escutou Quincy a suspirar de incredulidade. — Eu já não sou esse tipo de Homem, e além disso ela não é o meu tipo — Justificou Quincy, afinou o rádio estava alto demais, não queria gritar, apreciava também as melodias do saxofonista David
A agonia era tanta, de tal maneira que podia escutar o seu coração célere, sem falar do bolo que se formara na sua garganta, estava num dilema, não sabia se entrava ou corria para buscar ajuda. — Alex, o que fazes? — Diz Glória de rompante. — Meu Deus! cheguei a pensar que fosse assalto eu já lhe pedi para sempre fechar a porta — replicou Alexandra a suspirar de alívio. — É que eu estava mesmo de saída, já ao entrar no elevador lembrei-me do bebedor de água por isso voltei e ia sair. Espera aí a sua cara não é boa onde estavas? — Advinha, com a minha família perfeita — Declarou ela a adentrar e fechou a porta. — Eu só preciso da tua permissão para colocá-las nos seu devido lugar. Acredita em mim não é para morrer, só vão ficar uma semana sem andar. — Disse Glória, e acabou por acomodar-se no sofá. — Isso não vai ajudar na enrascada que me meti — Afirmou Alexandra, consternada retirou a bolsa do ombro e jogou no chão, e foi em direção a geleira para servir água. — Que enrascada