Depois que ele a folgou Liz colocou a mão dela sobre a dele, cruzou os dedos e apertou. William estava tentando dar a ela apoio, mas se contorcendo por dentro diante do desejo que tentava conter. Só quando Liz levantou o rosto, abandonou sua mão e alisou o rosto dele foi que ele jogou o controle para o alto e tomou a boca dela, apertou-a contra seu corpo colocando-a virada para "parede" do elevador e a ergueu. Liz envolveu a cintura dele com as pernas, e William ficou livre para roçar seu membro com força e desespero.
Ele tomou a boca dela de maneira possessiva e depois deixou beijos pelo pescoço, enquanto as mãos habilidosas iam desabotoando atrás do pescoço.
Deslizou o dedo pela cava do vestido tocando o seio de Liz com a ponta do dedo indicador. Ela sentiu a língua dele pincelando os lábios dela enquanto a sua língua dançava com a dele, arrancando de ambos um sor
Não havia como não dizer que eles não se amavam. Eles voltaram ao labor após o almoço, absortos a qualquer burburinho maldoso. E mais tarde, quando as fotos surgiram nos sites de fofocas, Nina, Lara, Dudu, Cissa e Maurício arregalaram os olhos.Para Dudu, foi motivo de preocupação, pois sabia que William era rico e poderoso demais. E que com isso podia acabar com a alegria da sua menina. Ao que Cissa concordou apesar de sentir através daquela fotografia o quanto eles se amavam.Para as amigas de Liz, ver aqueles beijos foi motivo de alvoroço e felicidade. Elas, ao contrário do resto do povo, sabiam o quanto Liz gostava de Will e o quanto sonhou com aquele momento e mais ainda, feliz por saber que a amiga era mais que correspondida.Já Maurício, sentiu uma dor profunda no peito.Então ela estava mesmo com ele, e gostando dele.
— Eu estou pensando seriamente nisso. Nós estamos em uma coisa de amizade que tem sido muito legal e eu tenho medo de estragar tudo. Até porque, quanto mais à gente se envolver, esse fim de contrato será ainda mais difícil. Contudo, temos algo a mais que atração física. Algo que me impulsiona para ele e que não consigo evitar.— Então, talvez nem aconteça o fim. Já parou para pensar nisso? Que talvez ele não queira o fim? Que ele pode simplesmente rasgar esse contrato idiota? Pensa..., mas pensa de forma correta! — Nina opina e as duas beijam a amiga, saindo mais tarde para a casa delas, após mais alguns minutos de conversa.Liz toma um banho e vai até a casa de Dudu para tomar café. Ouve infinitos conselhos da mãe-adotiva e quando termina de comer fica em seu quarto.Ela manda uma mensagem para Will
— Não sei. — Liz responde se erguendo e William se concertou, subindo as calças. Ela procura o vestido e o coloca até pelo avesso, levantando-se em disparada na direção da casa da sua mãe postiça. William vai atrás, ignorando o fato de Dudu ainda não saber sobre sua estadia ali.Liz abre a porta e encontra a mãe caída ao chão, com os olhos fechados. Ela se desespera. William vem atrás e se abaixa diante da mulher. Ele verifica os sinais vitais e não encontra. Faz uma massagem cardíaca nela, enquanto Eliza só chora.William repete a massagem cardíaca várias vezes, até que a mulher tem seus batimentos de volta, mas permanece desmaiada.Ele então a pega no colo e pede a Eliza que o acompanhe. Ela vai. Eles passam pelo portão da mansão, adentram o veículo
Lara e Nina estavam curiosas para saber o que William fazia com Eliza na calada da noite, e o motivo de a amiga estar vestida com a roupa pelo lado avesso. Muito embora também estivessem preocupadas com Dudu, a saúde dela e a tristeza da amiga, além do fato de que alguém tenha tentado contra a vida de Liz.Nina estava revoltada com isso. Ela sabia que aquele quarto representava muito para a amiga. Um milhão de histórias, uma dúzia de lágrimas e um trilhão de sonhos, idealizados e vividos ali naquele pequeno quadrado.Quando a refeição termina, William percebe que Liz não comeu praticamente nada.— Liz, você precisa se alimentar. — Advertiu.— Eu não quero William. Não consigo parar de pensar em minha mãe. Eu quero que me leve ao hospital novamente. Quero ficar lá. Pelo menos um po
Enquanto pensa em seus problemas e sentimentos, ela percorre o imenso cômodo. Admira os quadros, os troféus, estátuas, obras de arte... Até que chega aos porta-retratos. A foto dos pais dele a emociona. William é a cópia fiel do pai, apenas puxou os cabelos da mãe. Os fios loiro-escuros e bastante lisos. Mas o tom dos olhos são iguais aos do pai.Liz nota em como, de certo modo, ela se assemelha a falecida sogra. O sorriso grande, os olhos azuis e os cabelos escuros, embora os da sogra sejam mais claros que os dela.Ela olha a foto do casamento deles, as lágrimas escorrendo por seus rostos. As fotos de William ainda bebê, sorridente. ela se emociona e se recorda de que talvez as lembranças de seus pais tenham se queimado no incêndio de seu quarto. Ela respira fundo outra vez, por se lembrar de que alguém tentou matá-la queimada.<
— Tomara viu. Tomara que seja tudo exatamente como você disse. Agora, quanto ao fato de nos aproximarmos, você tem toda razão. Iremos conviver na mesma casa e isso, essa simples ideia, acredito que já mexeu com o juízo dele. Nina, ele me pediu em noivado de verdade. — diz rindo e chorando.— Sério? — Nina abre a boca — então, agora, estão noivos mesmo? Liz me diga que aceitou?— Aceitei. — Nina dá saltos pelo quarto.— Até que enfim... — ela junta as mãos em sinal de oração. — Ah, Eliza! Aproveita e vive esse momento com tudo amiga. Se permita, se entregue, sonhe e flutue. Vem cá? Diga-me o porquê do seu vestido estar pelo avesso, hoje mais cedo?Liz põe a mão no rosto e fica vermelha e Nina começa a rir alto e bater pal
— Ele a salvou, Mau. Porque se dependesse de mim ela teria morrido, pois eu travei. Eu só chorava. — Maurício ouve Liz falar, mas atento ao olhar fixo de William sobre eles.O Firenze estava visivelmente desconfortável com a presença de Maurício ali, tudo por conta do fato de Liz ter dito a ele estar pensado em dar uma chance ao amigo. Ele se sentia ameaçado. Liz tinha uma vida ao lado de Maurício, toda uma história, um convívio, uma relação estreita de amizade. Coisa que ele não tinha.Ele conheceu Liz quando ela já tinha quinze anos e só daí começou a acompanhar a vida dela, mas não conviviam. Liz não sabia nada sobre ele. Definitivamente naquela relação, ele era o que amava mais.— Tenho certeza de que ela não morreria. Mas que bom que ele a socorreu, ao m
A moça serve os cafés na mesa e oferece a ela salgados e tortas, mas Liz recusa e William também. A menina retorna para seu lugar, enquanto eles ficam apreciando suas respectivas bebidas.— Nossa! Está maravilhoso meu café. — Ela diz.— Me deixa provar? — William pede, achando que ela vai lhe recriminar, mas não. Ela deixa e ele prova.Ela pega o dele também e ele sorri com isso. Will já teve outro relacionamento há cinco anos e a pessoa em questão odiava dividir ou trocar refeições. E ele adora isso. Era um hábito de sua mãe que ele apreciava e carregou em suas memórias.— Nossa! Está delicioso esse cappuccino. Gostei muito. Posso ficar com o seu? — Ela o pede, fazendo-o rir com mais garbo.— Claro. Eu também gostei mais