A moça serve os cafés na mesa e oferece a ela salgados e tortas, mas Liz recusa e William também. A menina retorna para seu lugar, enquanto eles ficam apreciando suas respectivas bebidas.
— Nossa! Está maravilhoso meu café. — Ela diz.
— Me deixa provar? — William pede, achando que ela vai lhe recriminar, mas não. Ela deixa e ele prova.
Ela pega o dele também e ele sorri com isso. Will já teve outro relacionamento há cinco anos e a pessoa em questão odiava dividir ou trocar refeições. E ele adora isso. Era um hábito de sua mãe que ele apreciava e carregou em suas memórias.
— Nossa! Está delicioso esse cappuccino. Gostei muito. Posso ficar com o seu? — Ela o pede, fazendo-o rir com mais garbo.
— Claro. Eu também gostei mais
Na manhã seguinte, William se levantou- se cedo, animado para encontrar sua amada. Durante a madrugada e às 6h da manhã, foram enviados a ele os relatórios médicos de Dulce e tudo estava muito bem com a senhora. Ele encaminhou tudo para Liz e tinha certeza de que o rosto de sua amada estaria mais tranquilo e feliz.Ele tomou banho e vestiu uma camisa manga longa branca, conjunto de calça e ternos de um tom azul, gravata azul riscada. Usou seu perfume e deixou os cabelos levemente bagunçados. Ajeitou a barba e desceu ao encontro de sua amada, mas só encontrou na sala de jantar a dona Iolanda.— Bom dia Iola, onde está a Liz? Ela ainda não acordou? — Iola sorri feliz pela paixão ardente nos olhos do seu garoto, como ela chama.— Bom dia menino, sua noiva acordou tão cedo, e está lá nos jardins com um balde na
De olhos fechados e bocas conectadas, William se lembra dos momentos mais quentes que teve ao lado de Eliza. Como deixaram a temperatura alta no elevador e isso o faz lembrar-se de que ela poderia não ser tão casual quanto parecia.Ele recorda da noite do incidente da Dudu, de como fez Eliza gozar em sua boca e de como quase a penetrou. E aquelas simples lembranças, somadas ao beijo intenso e profundo em que eles estavam, faz William acender em chamas. Assim que Liz percebe que o ritmo do beijo acelerou e que a língua dele se tornou ainda mais atrevida, ela se afastou.— O que foi? — ele sussurrou.— Não estamos sozinhos, Will. — Ele dá uma lambida nos próprios lábios, naquele famoso gesto de nervosismo típico e concorda com ela.Era o tipo de coisa que não conteria
Ele a suspende, fazendo-a se prender a ele com as pernas ao redor da cintura. Ele caminha com ela nos braços até a cama e a deita ali, ficando sobre ela. Will deixa a boca de Eliza e desliza os lábios pelo pescoço dela em direção ao decote dos seios. Liz passeia as mãos pela lateral do tronco de Will, sentindo a musculatura bem trabalhada dele.— Eu te quero Liz. Diz que quer ser minha. — Ele arfa ao proferir. Seus olhos verdes ganham um tom escuro com a pupila dilatada.— Eu quero. Mas, nós precisamos de preservativo e eu não os tenho. Não está em meus planos engravidar e...Ele ri — Que bom. Porque além de eu não ter nenhuma doença contagiosa, eu não posso ter filhos Liz. Sou infértil! — Eliza olha para ele um tempo e depois o beija fervorosamente, puxando a camisa dele para cima
— Liz, eu vou mandar investigar o que aconteceu. Tenha certeza de que a falha ou a causa será descoberta. Isso não vai ficar impune. — William promete.— Acontece que nada que fizermos trará minha mãe de volta. Entende? Ela se foi.— Eu sei Liz. Calma minha amiga. A Dudu descansou, pense assim. — Lara diz.— Minha filha, lembra quando estivemos aqui mais cedo? Lembra-se do que ela te pediu? Menina, a Dulce queria o seu melhor e a sua felicidade. Ela queria ter a garantia que não te deixaria sozinha, que ia partir e ia te deixar em boas mãos. — Cissa olha pra William — E acho que nada mais justo, agora, é fazer essa vontade dela. Você vai precisar ser forte Liz. É difícil perder alguém, mas fica mais fácil quando a gente vê tudo de bom que ela deixou. As risadas, os ensinamentos, toda a
— Não exagera. Nunca vi alguém cozinhar tão bem quanto a Iola. Quero aprender muito com ela, no período que eu ficar na sua casa.— Como assim? Que período? Liz, você vai morar comigo para sempre. Vai ter toda a vida para aprender, desenvolver, aprimorar, saborear, enfim. Vou bancar seus estudos, não se preocupe, mas vai cursar faculdade domiciliar. — Ele ri.— Vou ser uma prisioneira é? Você tem um jatinho, pode ir e vir da França toda semana. — Agora é William quem ri. Eles comem a omelete em meio a mais alguns bate-papos e quando acabam, ele se despede de Liz com um beijo na boca e sai, encontrando com Juvenal que já o aguardava na porta.Liz fica com aquela pontada no coração. Uma sensação teimosa de que algo estava errado naquela pressa absurda de William. Ela se v
A língua afoita dele buscando sentir cada canto da boca dela. Ela, cheia de saudade e carência, explorando cada mudança de respiração que ele faz sempre que ela o toca ou o beija de tal maneira. Eles se demoram no beijo, se esquecem de um no outro, até se esquecem de onde estão. William a ergue em seus braços, e ela entrelaça as pernas ao redor do seu tronco. Ele caminha com ela em seu colo até a mesa, apoia-a ali e começa a beijar o pescoço dela e se esfregar, lhe fazendo sentir muito mais que sentimentos, mas também a fome sexual que ele sentia e que até o momento só ela podia saciar.Liz se perdeu na sensação maravilhosa que ele a fazia perceber.Sugou o lóbulo da orelha de William e levou a mão dele até o seu seio, que ele apertou com vontade.Ouve-se uma batida na porta e os dois dão um
Juju fica, mentalmente, comparando as duas. Se fosse Liz certamente se sentaria ao lado de Juvenal no banco dianteiro com um falatório sem fim e um sorriso nos lábios, mudando as estações de rádio toda hora em busca de música. Já a mulher que ele leva agora, vai atrás, sem falar nada com ele, mexendo no celular e em um completo silêncio ignorando completamente a presença dele no carro. Era como se fosse uma obrigação levá-la até a casa dela.Enquanto isso, Eliza já estava saindo do banho e vestindo a roupa de dormir predileta. Um conjunto de calça e blusa compridas, talares, do urso panda. Sendo a camisa, com a cara do urso e a calça preta, lisa. Ela penteia os longos fios de cabelo e sua barriga ronca.William também conclui o banho e sai do banheiro vestido em uma cueca Boxer. veste um sho
William e Liz se deitam e as sensações inebriantes ainda estão em seus corpos. Liz gruda nele. Para Will era medo da escuridão, para ela era a certeza de ser a dona daquele homem, era posse. Era guerra! Ela não sabe dizer a si mesma o porquê, mas estava sentindo muita vontade de provar que ele a pertencia.Eliza se levanta, fica sentada. O escuro a incomodava. A escuridão era tamanha que só se via uma penumbra e William a observava pela pouca, quase rara, claridade que a lua fornecia. Sem pensar muito e tentando deixar sua marca na vida de William, Liz faz o que já deveria ter feito.Tira a blusa, depois retira a calça junto com a calcinha, ficando absolutamente nua. Só de ver isso William se 'anima' outra vez. Coração acelerado, membro enrijecendo, ele sente os longos fios macios e cheirosos sobre seu rosto. As mãos de dedos finos levantam a cam