— Ele a salvou, Mau. Porque se dependesse de mim ela teria morrido, pois eu travei. Eu só chorava. — Maurício ouve Liz falar, mas atento ao olhar fixo de William sobre eles.
O Firenze estava visivelmente desconfortável com a presença de Maurício ali, tudo por conta do fato de Liz ter dito a ele estar pensado em dar uma chance ao amigo. Ele se sentia ameaçado. Liz tinha uma vida ao lado de Maurício, toda uma história, um convívio, uma relação estreita de amizade. Coisa que ele não tinha.
Ele conheceu Liz quando ela já tinha quinze anos e só daí começou a acompanhar a vida dela, mas não conviviam. Liz não sabia nada sobre ele. Definitivamente naquela relação, ele era o que amava mais.
— Tenho certeza de que ela não morreria. Mas que bom que ele a socorreu, ao m
A moça serve os cafés na mesa e oferece a ela salgados e tortas, mas Liz recusa e William também. A menina retorna para seu lugar, enquanto eles ficam apreciando suas respectivas bebidas.— Nossa! Está maravilhoso meu café. — Ela diz.— Me deixa provar? — William pede, achando que ela vai lhe recriminar, mas não. Ela deixa e ele prova.Ela pega o dele também e ele sorri com isso. Will já teve outro relacionamento há cinco anos e a pessoa em questão odiava dividir ou trocar refeições. E ele adora isso. Era um hábito de sua mãe que ele apreciava e carregou em suas memórias.— Nossa! Está delicioso esse cappuccino. Gostei muito. Posso ficar com o seu? — Ela o pede, fazendo-o rir com mais garbo.— Claro. Eu também gostei mais
Na manhã seguinte, William se levantou- se cedo, animado para encontrar sua amada. Durante a madrugada e às 6h da manhã, foram enviados a ele os relatórios médicos de Dulce e tudo estava muito bem com a senhora. Ele encaminhou tudo para Liz e tinha certeza de que o rosto de sua amada estaria mais tranquilo e feliz.Ele tomou banho e vestiu uma camisa manga longa branca, conjunto de calça e ternos de um tom azul, gravata azul riscada. Usou seu perfume e deixou os cabelos levemente bagunçados. Ajeitou a barba e desceu ao encontro de sua amada, mas só encontrou na sala de jantar a dona Iolanda.— Bom dia Iola, onde está a Liz? Ela ainda não acordou? — Iola sorri feliz pela paixão ardente nos olhos do seu garoto, como ela chama.— Bom dia menino, sua noiva acordou tão cedo, e está lá nos jardins com um balde na
De olhos fechados e bocas conectadas, William se lembra dos momentos mais quentes que teve ao lado de Eliza. Como deixaram a temperatura alta no elevador e isso o faz lembrar-se de que ela poderia não ser tão casual quanto parecia.Ele recorda da noite do incidente da Dudu, de como fez Eliza gozar em sua boca e de como quase a penetrou. E aquelas simples lembranças, somadas ao beijo intenso e profundo em que eles estavam, faz William acender em chamas. Assim que Liz percebe que o ritmo do beijo acelerou e que a língua dele se tornou ainda mais atrevida, ela se afastou.— O que foi? — ele sussurrou.— Não estamos sozinhos, Will. — Ele dá uma lambida nos próprios lábios, naquele famoso gesto de nervosismo típico e concorda com ela.Era o tipo de coisa que não conteria
Ele a suspende, fazendo-a se prender a ele com as pernas ao redor da cintura. Ele caminha com ela nos braços até a cama e a deita ali, ficando sobre ela. Will deixa a boca de Eliza e desliza os lábios pelo pescoço dela em direção ao decote dos seios. Liz passeia as mãos pela lateral do tronco de Will, sentindo a musculatura bem trabalhada dele.— Eu te quero Liz. Diz que quer ser minha. — Ele arfa ao proferir. Seus olhos verdes ganham um tom escuro com a pupila dilatada.— Eu quero. Mas, nós precisamos de preservativo e eu não os tenho. Não está em meus planos engravidar e...Ele ri — Que bom. Porque além de eu não ter nenhuma doença contagiosa, eu não posso ter filhos Liz. Sou infértil! — Eliza olha para ele um tempo e depois o beija fervorosamente, puxando a camisa dele para cima
— Liz, eu vou mandar investigar o que aconteceu. Tenha certeza de que a falha ou a causa será descoberta. Isso não vai ficar impune. — William promete.— Acontece que nada que fizermos trará minha mãe de volta. Entende? Ela se foi.— Eu sei Liz. Calma minha amiga. A Dudu descansou, pense assim. — Lara diz.— Minha filha, lembra quando estivemos aqui mais cedo? Lembra-se do que ela te pediu? Menina, a Dulce queria o seu melhor e a sua felicidade. Ela queria ter a garantia que não te deixaria sozinha, que ia partir e ia te deixar em boas mãos. — Cissa olha pra William — E acho que nada mais justo, agora, é fazer essa vontade dela. Você vai precisar ser forte Liz. É difícil perder alguém, mas fica mais fácil quando a gente vê tudo de bom que ela deixou. As risadas, os ensinamentos, toda a
— Não exagera. Nunca vi alguém cozinhar tão bem quanto a Iola. Quero aprender muito com ela, no período que eu ficar na sua casa.— Como assim? Que período? Liz, você vai morar comigo para sempre. Vai ter toda a vida para aprender, desenvolver, aprimorar, saborear, enfim. Vou bancar seus estudos, não se preocupe, mas vai cursar faculdade domiciliar. — Ele ri.— Vou ser uma prisioneira é? Você tem um jatinho, pode ir e vir da França toda semana. — Agora é William quem ri. Eles comem a omelete em meio a mais alguns bate-papos e quando acabam, ele se despede de Liz com um beijo na boca e sai, encontrando com Juvenal que já o aguardava na porta.Liz fica com aquela pontada no coração. Uma sensação teimosa de que algo estava errado naquela pressa absurda de William. Ela se v
A língua afoita dele buscando sentir cada canto da boca dela. Ela, cheia de saudade e carência, explorando cada mudança de respiração que ele faz sempre que ela o toca ou o beija de tal maneira. Eles se demoram no beijo, se esquecem de um no outro, até se esquecem de onde estão. William a ergue em seus braços, e ela entrelaça as pernas ao redor do seu tronco. Ele caminha com ela em seu colo até a mesa, apoia-a ali e começa a beijar o pescoço dela e se esfregar, lhe fazendo sentir muito mais que sentimentos, mas também a fome sexual que ele sentia e que até o momento só ela podia saciar.Liz se perdeu na sensação maravilhosa que ele a fazia perceber.Sugou o lóbulo da orelha de William e levou a mão dele até o seu seio, que ele apertou com vontade.Ouve-se uma batida na porta e os dois dão um
Juju fica, mentalmente, comparando as duas. Se fosse Liz certamente se sentaria ao lado de Juvenal no banco dianteiro com um falatório sem fim e um sorriso nos lábios, mudando as estações de rádio toda hora em busca de música. Já a mulher que ele leva agora, vai atrás, sem falar nada com ele, mexendo no celular e em um completo silêncio ignorando completamente a presença dele no carro. Era como se fosse uma obrigação levá-la até a casa dela.Enquanto isso, Eliza já estava saindo do banho e vestindo a roupa de dormir predileta. Um conjunto de calça e blusa compridas, talares, do urso panda. Sendo a camisa, com a cara do urso e a calça preta, lisa. Ela penteia os longos fios de cabelo e sua barriga ronca.William também conclui o banho e sai do banheiro vestido em uma cueca Boxer. veste um sho